Mapa: mesmo com a crise agronegócio deve crescer

Ao apresentar o estudo Projeções do Agronegócio Brasil 2008/2009 a 2018/2019, o ministro Reinhold Stephanes, afirmou que acredita no crescimento do agronegócio brasileiro, mesmo com a crise financeira mundial nos próximos 10 anos. "Não é a primeira crise que nós temos. Esta metodologia leva em consideração a existência de crises, numa série histórica de 32 anos. Nas projeções futuras, a pesquisa leva em consideração a crise atual. Os alimentos são os últimos itens cortados", reiterou.

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Ao apresentar o estudo Projeções do Agronegócio Brasil 2008/2009 a 2018/2019, nesta quinta-feira (30), o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Reinhold Stephanes, afirmou que acredita no crescimento do agronegócio brasileiro, mesmo com a crise financeira mundial. "Não é a primeira crise que nós temos. Esta metodologia leva em consideração a existência de crises, numa série histórica de 32 anos. Nas projeções futuras, a pesquisa leva em consideração a crise atual. Os alimentos são os últimos itens cortados", reiterou.

Para os próximos 11 anos, a pesquisa realizada pela Assessoria de Gestão Estratégica (AGE), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), aponta que o Brasil estará numa posição favorável no contexto mundial, devido à queda dos estoques, principalmente de milho, trigo e arroz; ao aumento acentuado do consumo e ao processo de urbanização crescente, na qual as áreas de produção agrícola são reduzidas.

Segundo o coordenador-geral da AGE, José Garcia Gasques, que apresentou o trabalho, as circunstâncias atuais do mundo estão aliadas às condições positivas do Brasil, como potencial de produção elevado e tecnologia de ponta para quase todos os produtos objetos do estudo. "Outro elemento importante, em termos de competitividade, é a disponibilidade de recursos naturais", afirmou Gasques.

A produção de grãos (milho, soja, trigo, arroz e feijão) e carnes (bovina, suína e de frango) deve crescer expressivamente, de acordo com o estudo. No primeiro caso, passará de 139,7 milhões de toneladas, em 2007/2008, para 180 milhões, em 2018/2019. As carnes, por sua vez, passarão de 24,6 milhões de toneladas, em 2008, para 37,2 milhões, em 2018. Nas carnes, do aumento previsto na produção, 12,6 milhões de toneladas, 50% deverão ser absorvidos internamente.

As exportações de carne bovina representarão 60,6% do comércio mundial, as de carne suína, 21% e as de carne de frango, 89,7%, tendo como principais mercados a China, Hong Kong e Egito.

As informações são do Mapa, resumidas e adaptadas pela Equipe AgriPoint.
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