Mapa investe o mínimo em defesa sanitária

O estudo "Gastos Públicos em agricultura, retrospectiva e prioridades", do Ministério da Agricultura, apontou que o Mapa destinou, no ano passado, apenas R$ 92 milhões para a defesa sanitária animal, outros R$ 14,6 milhões para a vegetal e nada para a vigilância sanitária.

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O estudo "Gastos Públicos em agricultura, retrospectiva e prioridades", do Ministério da Agricultura, apontou que o Mapa destinou, no ano passado, apenas R$ 92 milhões para a defesa sanitária animal, outros R$ 14,6 milhões para a vegetal e nada para a vigilância sanitária.

Segundo notícia do Estadão/Agronegócios, os números são reduzidos em comparação ao que recebem quatro grupos que, somados, concentram 89,14% dos recursos para a política agrícola. São eles o programa de Desenvolvimento da Economia Cafeeira (R$ 1,275 bilhão, equivalentes a 15,12% dos recursos para agricultura); o Programa Nacional de Agricultura Familiar Pronaf (R$ 1,782 bilhão, correspondentes a 21,13%), o programa de Produção e Abastecimento Alimentar (de estoques, que recebeu R$ 2,874 bilhões ou 34,07%) e o apoio administrativo (custeio do Mapa, inclusive pessoal, que teve R$ 1,587 bilhão ou 18,82% dos recursos).
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Ademir de Lucas
ADEMIR DE LUCAS

PIRACICABA - SÃO PAULO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 30/08/2006

O Mapa ainda não descobriu (e isso não é de agora) que Defesa Sanitária Animal ou Vegetal, não se faz com discursos ou papel, e sim com profissionais no campo e capacitados para aplicar a legislação que defenda os interesses dos produtores e do Brasil.

Como é possível que quatro grupos de programas absorvam 89,14% dos recursos de política agrícola? E se formos entrar onde são gastos os 18, 82% do apoio administrativo, veremos que a maioria está alocada em órgãos centrais. A nossa representação política do Mapa deixa a desejar. E quando algum foco ocorre, dizemos que é eventual. Não nada é eventual, e sim conseqüência da política de pouco caso.
Qual a sua dúvida hoje?