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Mapa diz que tripanossomose em Minas não preocupa mercado

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 01/10/2014

2 MIN DE LEITURA

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O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) divulgou nota ontem (30) informando que, com base nos números oficiais, os casos de tripanossomose bovina em Minas Gerais "não preocupam o mercado externo e não configuram situação de emergência sanitária", pois "não se trata de surto generalizado". No entanto, ainda não se sabe, precisamente, o nível de alastramento da doença, uma vez que o mapeamento dos casos em território mineiro, feito em conjunto por órgãos e entidades representantes do setor, ainda não foi concluído.

Segundo o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), oficialmente, desde o início de junho até 30 de agosto, a tripanossomose matou 71 animais em Minas e há cerca de 1.600 casos notificados nas regiões Central, Triângulo e vales do Jequitinhonha e Mucuri. Porém, a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg) estima que cerca de 500 cabeças tenham morrido em decorrência da tripanossomose no Estado, pois há subnotificação da doença, ou seja, nem todos os produtores informam às autoridades sobre a incidência do mal em seus rebanhos.

Causada pelo protozoário Trypanosoma vivax e comumente transmitida por moscas dos estábulos, em Minas o contágio tem sido diferente. A doença vem sendo transmitida através do uso compartilhado de agulhas durante a aplicação de ocitocina em vacas lactantes. O protozoário atinge a corrente sanguínea do animal e impede a absorção dos nutrientes. Os sintomas são fraqueza, hemorragia, falta de apetite, anemia e cegueira, entre outros.

O medicamento eficaz no combate é o Trypamidium (cloreto de isometamidium), fabricado na Venezuela e com importação limitada pelo Mapa. O mapeamento dos casos, ainda em andamento, pode ser argumento pela liberação da comercialização ou da fabricação do remédio.

Na nota divulgada pelo Mapa, a responsável pelo Serviço de Informação Zoosanitária do Departamento de Saúde Animal, Daniela Pacheco Lacerda, afirma que "os dados oficiais não indicam um surto generalizado". "Trata-se de uma situação específica, localizada em uma região e em uma determinada categoria de produção, cujo fator determinante tem sido o uso de práticas sanitárias inadequadas. A melhor forma de controle e prevenção nesta situação é a conscientização dos produtores para a correção dessas práticas, utilizando-se seringas e agulhas estéreis para cada animal, de forma a impedir a transmissão dessa e outras doenças".

Avaliação - Para o IMA, o ministério está correto, por hora, em descartar a situação de emergência em Minas Gerais. "A emergência sanitária é atribuída a casos de doenças exóticas, nos quais o número de animais mortos em relação aos acometidos é grande, expressivo. A situação da tripanossomose bovina aqui, conforme os dados oficiais, não se enquadra em nenhuma dessas duas especificações", explica o gerente de defesa animal do IMA, Sérgio Luiz Lima Monteiro.

Da mesma opinião compartilha a coordenadora da assessoria técnica da Faemg, Aline Veloso. "Realmente não se pode falar em emergência sanitária. Além disso, os casos são localizados, embora ocorra a subnotificação. Precisamos aguardar a conclusão do mapeamento da doença, feito em conjunto por órgãos, públicos, Faemg e o conselho de medicina veterinária. Nosso foco principal agora é disseminar o máximo possível as boas práticas sanitárias e conscientizar o produtor sobre a importância de informar ao órgão de defesa a ocorrência de casos da doença em seu rebanho".

A notícia é do Diário do Comércio.
 

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JENER CANÇADO

BOM DESPACHO - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 11/10/2014

Não estou acreditando no que acabei de ler. Estamos vivendo uma epidemia, com animais morrendo em diversos municípios no oeste de minas, as vendas de diaceturato (Ganaseg, Piroforte, Pirental etc) estão bombando, mas não resolvem o problema. O modelo de relatório de notificação do IMA, foi elaborado para ninguém preencher (vai diminuir serviço ). Os colegas que fizeram os comentários acima devem estar em MARTE, ou estarem com Tripanossomose, pois um dos sintomas e letargia.
JOSÉ GUILHERME SOARES GONCALVES

MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 02/10/2014

E mais que uma emergência, um número expressivo de produtores já perderam parte de seu rebanho, e estão vendo outra parte morrer por falta de recurso. Em uma situação dessa primeiramente deve-se pensar em sanar o problema, para depois julgar as causas e culpas. Tempo e importantíssimo nesta situação para minimizar os prejuízos.
MEDEIROS

BELO HORIZONTE - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 02/10/2014

Simplesmente inacreditável essa postura dos órgãos (i)responsáveis por esse gravíssimo problema que há muito vem atingindo grande parte do rebanho bovino. Em Martinho Campos - MG e região muitos enfrentam esse caos, quase todos com a expectativa de que o (des) governo liberaria o medicamento rapidamente.  Ainda há pouco, em desespero, uma senhora me telefonou para saber se eu havia conseguido o medicamento, porque  todo o rebanho dela está contaminado e quase todos os dias perde uma ou mais reses. Agora, vem esses ``especialistas`` com essas conclusões absolutamente contrárias à realidade dos fatos. Peço a essas ``autoridades`` que tirem o traseiro da cadeira e resolvam o problema. Aos leitores deste site, informo que enviei e-mails a todos os deputados federais de Minas, solicitando que intercedam junto a quem de direito no sentido de liberar o medicamento, em caráter de urgência, como o caso exige. Sabe quantas respostas obtive? NENHUMA. Mesmo assim, sugiro a todos que encaminhem e-mails nesse sentido para esses parlamentares. Afinal, eles são ou não são os nossos ``representantes``?  Se a solução não vier, entendo que o nosso único caminho será a Justiça, por meio de ações judiciais individuais, coletivas ou por meio dos Sindicatos. Antes que isso aconteça, bem que poderia o Ministério Público proceder a uma investigação para saber os reais motivos que levam essas ``autoridades`` a não reconhecerem a necessidade do medicamento para resolver esse tormentoso problema que vem tomando dimensões assustadoras,
ADRIANO REIS QUEIROZ COSTA

FRUTAL - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 02/10/2014

Inacreditável, um absurdo. Basta vir a campo e ver a realidade. Aqui no Triângulo Mineiro, há surtos em Itapagipe, Frutal, Comendador Gomes, Prata, e agora está no estado de São Paulo perto da divisa com Minas.O prejuízo é imenso. Onde estão neste momento nossos representantes da classe?
KLEBER CLEMENTE

FRUTAL - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 02/10/2014

Posso dizer que conheço no mínimo 6 produtores daqui de Frutal que tiveram problemas com o Trypanosoma Vivax , sendo que mais de 40 animais foram mortos.  Acredito que nós produtores vamos ter que mapear os casos de cada cidade que houveram, para que as autoridades tenham ciência de que o caso é muito mais preocupante do que se imagina.
GERMANO NOVAIS FRANCO

PRATA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 02/10/2014

Concordo plenamente com o Pedro Henrique, com certeza estas pessoas citadas não devem ser produtores de leite e nem criadores de gado algum, pois é um absurdo ver produtores desesperados em busca do medicamento, pois como a mosca é transmissora ficam apavorados, para vacinar como preventivo para não correr o risco da doença chegar em seu rebanho e ter prejuízos que podem colocar à baixo anos de planejamento, e no final a conta recai sempre sobre o produtor, que não sabe se planejar, não tem controle sanitário e por aí vai, chega disso, passou da hora das autoridades fazer algo para os produtores, e ajudar a combater este mal, que com certeza se não for tomada nenhuma medida, pode trazer sérios prejuízos para os produtores em geral. Nossa região já foi diagnosticada vários casos e prejuízos para os produtores que não se podem calcular.
EDUARDO BASÍLIO

UBERLÂNDIA - MINAS GERAIS - INDÚSTRIA DE INSUMOS PARA A PRODUÇÃO

EM 02/10/2014

Enquanto isso,  uma vez mais, a lentidão e a miopia paquidérmicas das "autoridades"e das "excelências" da Terra de Santa Cruz vai deixando seus cidadãos a mercê das ondas,  das circunstâncias e dos números oficiais. Cada qual que se vire como for possível.
PEDRO PORTO

VASSOURAS - RIO DE JANEIRO

EM 02/10/2014

A historia se repete e se repetira se os produtores rurais nao tomarem uma providencia! Para o MAPA (diretor de sanidade - Guilherme Marques), só preocupa o mercado externo, o resto do Brasil (pecuaristas) que se exploda! O IMA por sua vez, como todos os outros orgãos de defesa agropecuaria, subordinados e submissos ao mapa, apoiam a decisao do ministerio, e o (desunido e omisso produtor) paga a conta! A culpa vai recair sempre sobre o pessimo manejo dos agropecuaristas, e a culpa e nossa! O Brasil nunca vai mudar, e nem a nossa pecuaria, pois todos fazemos parte deste país que só e moderno pra ingles ver! Este governo ditador e mentiroso e que tem que contrair todas estas molestias e pagar a conta!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
PEDRO HENRIQUE

PRATA - MINAS GERAIS - REVENDA DE PRODUTOS AGROPECUÁRIOS

EM 01/10/2014

É um absurdo que não se pode falar em emergência sanitária!!! Concerteza essas pessoas acima citadas não devem ser produtores rurais e ou não possui nenhum bovino. Estou na região e pode ser observado que possui casos de tripanossoma a mais de 2 anos já morreu estima-se que já morreu mais de três mil animais sem contar os prejuizos causados por abortos entre outros, conheço um produtor que somente ele teve prejuízos em torno de 1milhão em perca de animais, queda da produção, pioras nos índices zootécnico ( aumento de aborto, reabsorção etc). E infelizmente quem paga o pato é o coitado do produtor que fica a mercê de pessoas que buscam clandestinamente o trypamidim e chegam aqui e vendem por 100 vezes mais caro. Essa autoridades deveriam era tirar a bunda da cadeira ectentar mobilizar para que seja feito algo em beneficio do produtor!!

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