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Maior bacia leiteira de Rondônia celebra convênio com a Embrapa para melhoria do setor

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 09/06/2014

3 MIN DE LEITURA

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O município de Jaru é o maior produtor de leite de Rondônia e de toda região Norte, com uma produção diária de cerca de 170 mil litros, mas os números têm diminuído significativamente nos últimos anos. Visando a recuperação da cadeia produtiva do leite, que é a atividade econômica mais importante do município, Embrapa Rondônia e a Prefeitura de Jaru firmaram convênio de três anos para levar novas tecnologias ao setor. O convênio foi assinado no dia 05 de junho, na sede da Secretaria de Agricultura do município (Semagra).



Por meio do convênio, a Embrapa irá capacitar técnicos da Semagra como especialistas em leite, conforme explicou Samuel Oliveira, chefe de Transferência de Tecnologia (TT) da Embrapa Rondônia. Ele informou que serão cinco técnicos e que cada um deles acompanhará 15 propriedades, totalizando 75 Unidades Demonstrativas. “Serão ilhas de qualidade que servirão de vitrine para os demais produtores de Jaru. Por meio das tecnologias implementadas e a da parceria essencial entre Embrapa, técnicos e produtores, Jaru poderá produzir mais e melhor, hoje e sempre, e principalmente, gerando mais renda e de maneira sustentável”, enfatizou Samuel.

Resgatar e incrementar a cadeia leiteira, que é tradição em Jaru, é uma das grandes missões da parceria, segundo o secretário de agricultura Waltenes Diniz Júnior. Ele lembrou que no município existem mais de 2 mil e 500 propriedades rurais que trabalham com leite, sem falar na indústria, com três fábricas nacionais instaladas. “Toda nossa economia gira em torno da agricultura, principalmente do leite. Já chegamos a produzir 250 mil litros/dia, hoje não ultrapassamos os 170 mil e com essa parceria podemos voltar a ser essa grande potência leiteira para Rondônia e para o Brasil”, afirma Waltenes.

Pasto de baixa qualidade é uma realidade em Jaru

Produtores e presidentes de cooperativas estiveram presentes na celebração do convênio e foi unanimidade entre suas falas que um dos principais problemas enfrentados na região é a baixa qualidade do pasto, cada vez mais pobre. Somando aos custos de produção e outras adversidades, o setor tem sofrido e os produtores estão cada vez mais desestimulados. Outro problema sério é saída do homem do campo e falta de sucessão, pois os jovens não querem assumir os negócios familiares frente a tantas dificuldades.

André Guimarães é fruto da segunda geração de produtores de leite e aos 30 anos afirma que é uma das exceções e não pretende deixar a terra. Ele reforça ainda que assumiu a presidência da Associação de Pequenos Produtores Rurais de Serra Verde (Apruserv) para buscar essas melhorias. O presidente da Apruserv vê com muita esperança o convênio com a Embrapa e espera pelos resultados para que os cerca de 50 associados possam melhorar suas propriedades. “O pasto está cada vez mais pobre e quero levar essas tecnologias para nossa associação e garantir qualidade na produção e aumento de renda às famílias”, fala com expectativa.

A Cooperativa de Chacareiros também estava representada por seu presidente, Claudinei Ribeiro. Ele disse que aguarda pelos resultados da parceria entre Embrapa e prefeitura para ajudar a mudar o pensamento dos produtores, para que possam investir com mais segurança em animais de melhor genética e outras tecnologias, consequentemente, aumentando a produção. “É melhor ter três vacas que produzem muito, a 10 com baixa produtividade. A Embrapa tem excelência em pesquisa e tenho certeza que essa parceria trará melhorias para toda a cidade”, argumentou.

Tecnologia para produzir mais e com sustentabilidade

A assinatura do convênio entre a prefeita Sônia Cordeiro e o Chefe-geral da Embrapa César Teixeira confirmou uma parceria que vinha sendo articulada há cerca de um ano. De acordo com a prefeita é muito significativo para o município que uma empresa como a Embrapa acredite no projeto e que juntos, principalmente com o apoio dos produtores, a cadeia leiteira voltará a ser orgulho estadual. “Nossa economia depende do setor leiteiro, sem falar na tradição e na importância social dessa atividade para toda a cidade”, lembra a prefeita.



Para César Teixeira, Chefe-geral da Embrapa Rondônia a Embrapa existe para atender as demandas da sociedade, em especial, do campo. “É nosso papel enquanto empresa pública de produção conhecimento, levar essas tecnologias para o benefício da sociedade. Os produtores poderão ver que tecnologia não é algo complicado e que algumas mudanças na propriedade podem ajudar a aumentar a produção, diminuir os custos e ainda com sustentabilidade”.

As informações são da Embrapa Rondônia.
 

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MARC PALIN

APUCARANA - PARANÁ - REVENDA DE PRODUTOS AGROPECUÁRIOS

EM 09/06/2014

Sou técnico e trabalho com assistência técnica e extensão rural há 25 anos. Estive recentemente nesta região de RO e pude ver que há um contingente muito grande de produtores de leite que não têm assistência técnica nenhuma. É necessário que aconteçam rapidamente ações dos órgãos públicos (EMBRAPA+SENAR+EMATER+PREFEITURAS) conjuntamente com as INDUSTRIAS, para alcançar estes produtores. Parabenizo a iniciativa porque realmente é urgente treinar técnicos para atuar diretamente nas fazendas. É urgente também trabalhar a qualidade do leite, que é muito baixa, principalmente pela estrutura de coleta, que se baseia em linhas de leite "quente" e tanques coletivos, com grande número de produtores por tanque e resfriamento muito lento.

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