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LEITE/CEPEA: Preço ao produtor do leite fica estável em julho

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 01/08/2014

3 MIN DE LEITURA

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O preço do leite pago ao produtor permaneceu relativamente estável em julho, ainda em reflexo à demanda pouco aquecida pelos derivados lácteos somada à maior captação de leite na região Sul do País, segundo pesquisas do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP. O preço do leite líquido ao produtor (sem frete e impostos) teve queda inexpressiva de 0,01% e fechou julho/14 em R$ 1,0127/litro na “média Brasil” – média dos estados de GO, MG, BA, PR, RS, SC e SP ponderada pelo volume captado em junho, conforme levantamentos do Cepea. Já o preço bruto (inclui frete e impostos) fechou a R$ 1,0994/litro, ligeira alta de 0,09% em relação à média de junho/14.

Colaboradores do Cepea informam que a demanda por derivados ainda esteve pouco aquecida neste mês de final da Copa e férias escolares, refletindo em maiores estoques nesse período e na diminuição dos preços ao produtor.

Paralelamente, as chuvas favoreceram a produção neste início da safra na região Sul do País, ainda que em algumas mesorregiões dos estados sulistas o excesso de precipitações tenha prejudicado a coleta do leite. No Paraná, a captação de junho foi 12,1% maior que a de maio; no Rio Grande do Sul, o aumento foi de 8,2% e, em Santa Catarina, de 5,6%. São Paulo e Minas Gerais também tiveram acréscimo nas captações, de 0,7% e 3,6%, respectivamente, enquanto que Goiás houve queda de 2,4% e Bahia, de 2,8%. No balanço dos sete estados, o Índice de Captação do Leite (ICAP-L) do Cepea em junho teve aumento de 4,3%.

Para julho e próximos meses, as expectativas ainda são de aumento na produção sulista, visto que a safra está apenas começando. A captação em algumas regiões, no entanto, pode ter problemas devido ao excesso de chuvas. Da mesma forma, as precipitações de julho em alguns estados da região Central e Sudeste podem influenciar no aumento da captação dessas praças.

Quanto aos preços a serem pagos aos produtores em agosto, representantes de laticínios/cooperativa consultados pelo Cepea se dividem entre queda e estabilidade. Dentre os entrevistados, 46,4% que representam 23,4% do leite amostrado acreditam em estabilidade para o próximo mês; já outros 29,8% dos agentes, que respondem por 53,7% do volume captado, indicam queda. Os demais 23,8% (representam 22,9% do leite) esperam alta nos preços em agosto.

Em julho, as cotações dos derivados no atacado paulista tiveram alta. Na média mensal, o leite UHT esteve a R$ 2,299/litro e o queijo muçarela, a R$ 12,856/kg - cotações até o dia 30 -, o que representa altas de 3,17% e 0,36% em relação a junho/14, respectivamente. De acordo com colaboradores do Cepea, o final da Copa motivou alguma melhora das vendas, refletindo nas cotações no decorrer de julho. Além disso, profissionais consultados pelo Cepea relataram que empresas produtoras de UHT, geralmente de maior porte em relação às produtoras de queijos, forçaram alta dos preços alegando impactos na captação no Sul, principalmente. Esta pesquisa de derivados do Cepea é realizada diariamente com laticínios e atacadistas e tem o apoio financeiro da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e da Confederação Brasileira de Cooperativas de Laticínios (CBCL).

Veja gráficos e tabelas abaixo.

Gráfico 1: ICAP-L/Cepea - Índice de Captação de Leite – JUNHO/14. (Base 100=Junho/2004)

Fonte: Cepea-Esalq/USP.

Tabela 1. Preços pagos pelos laticínios (brutos) e recebidos pelos produtores (líquidos) em JULHO referentes ao leite entregue em JUNHO.
Fonte: Cepea-Esalq/USP.

Tabela 2. Preços em estados que não estão incluídos na “média nacional” – RJ, MS, ES e CE.

Fonte: Cepea-Esalq/USP.

Gráfico 2: Série de preços médios pagos ao produtor - deflacionada pelo IPCA
Fonte: Cepea-Esalq/USP.

As informações são do CEPEA.

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OLGA AMÉRICA FARIA BARBOSA

ITAPERUNA - RIO DE JANEIRO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 06/08/2014

Jarbas Peixoto,  fico muito contente pois tem pessoas como vc. que pensa também como muitos de nós, que hoje fazemos parte de uma Associação de produtores e convido vc. a conhecer no face nossa pagina. Associação de Moradores e Produtores do Valão do Cágado e da Boa Esperança. Nossa associação com 225 associados ativos e com 160 produtores que entregam leite e confiam na nossa Administração. Mas ainda estamos longe de conseguir uma UNIÃO propriamente dita. Mas lutamos incansavelmente pelo interesse do produtor em nossa região. Tenho acompanhado notícias de UBERABA e estou encantada com o empenho dessa Região.
JARBAS PEIXOTO

UBERABA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 05/08/2014

Concordo com os termos expostos pela Olga Barbosa, de Itaperuna-RJ.    Esse tipo de operação  --  adquirir o leite durante o mês e somente informar ao produtor o preço a lhe ser pago  no final do período --,  além de ilegal,   é  IMORAL.      Pior ainda é a entrada do leite no Brasil, disfarçado de produção de países membros do Mercosul,  com isenção de impostos,   com VISTA GROSSA PELO GOVERNO.      Isso tudo provoca concorrência desleal com o produtor brasileiro,   a classe mais sofrida e  DESUNIDA  que já conheci.    Temos que ter liderança séria e que defenda, de verdade,  os interesses do produtor.    Existem muitos ônus contra o produtor  (impostos, mão de obra,  qualidade,  concorrência desleal de países que são subsidiados pelo governo,    adversidades do clima etc)   e   pouca ou nenhuma defesa de seus interesses.
OLGA AMÉRICA FARIA BARBOSA

ITAPERUNA - RIO DE JANEIRO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 04/08/2014

CEPEA informa o índice do leite do mês que passou. E a vaca já foi pró brejo. Como podemos fazer valer a Lei 12.669 de 19.06.12 para que  a (CEPEA/ESALQ/USP) publique a tendência do preço do leite para o mês seguinte? Onde o produtor teria um norte para negociação com os laticínios. Os laticínios continuam não acatando a Lei e o produtor de leite continua tendo que vender seu produto sem saber que preço vai receber.

É muita falta de respeito para com o  mais sacrificado produtores brasileiros.

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