Quarta-feira, dia 3 de dezembro, foi o Dia Nacional da Produção Orgânica na Argentina. A subsidiária da Nestlé no país, neste contexto, aproveitou a oportunidade para anunciar que está trabalhando em conjunto com os laticínios argentinos na produção de leite orgânico e que espera ter as primeiras fazendas leiteiras certificadas até 2021. O projeto, iniciado há dois anos, representa o desafio de transformar fazendas leiteiras tradicionais em orgânicas.
“Esta é uma aposta de longo prazo, que envolveu trabalhar com uma equipe multidisciplinar que esteve intimamente ligada aos produtores de leite argentinos. O leite orgânico tem um potencial enorme não só para o mercado local, mas também para exportação”, garantiu Guillermo Fazio, diretor de Supply Chain da Nestlé Argentina, Uruguai e Paraguai.
O trabalho consistiu em reordenar o processo de produção, de forma que as pastagens, concentrados e silagens consumidos pelas vacas fiquem livres de produtos químicos, para posteriormente certificar as fazendas leiteiras selecionadas como "orgânicas". Parece fácil dizer, mas não: é um trabalho extremamente complexo.
A meta para o primeiro semestre de 2021 é começar a receber leite orgânico certificado dos estabelecimentos para ser processado nas seis fábricas que a Nestlé possui nas províncias de Córdoba, Santa Fé, Mendoza e Buenos Aires. A previsão é que no segundo semestre do ano seja obtido o certificado de leite orgânico e, assim, pronto para entrar no mercado.
“Estamos empenhados em continuar a desenvolver produtos de valor agregado. Acreditamos que a Nestlé tem força para conseguir conectar a demanda de consumidores de diferentes partes do mundo com a oferta de países como o nosso, onde as condições dos recursos naturais e o conhecimento dos produtores nos permitem responder a essas demandas”, acrescentou. Fazio.
Alimentos orgânicos certificados, nos quais uma certificadora garante que foram produzidos sem o uso de agroquímicos, são uma tendência incipiente na América do Sul. Mas na Europa e nos Estados Unidos existem gôndolas e até redes de supermercados que se dedicam exclusivamente à sua comercialização.
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As informações são do Edairynews.com., traduzidas pela Equipe MilkPoint.