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Leite israelense de laboratório cada vez mais perto das prateleiras do varejo

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 21/12/2021

2 MIN DE LEITURA

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Uma empresa israelense de tecnologia de alimentos está produzindo proteínas idênticas às do leite de vaca e, ao fazer isso, deixam a vaca fora da equação do leite. Milhões de dólares em financiamento significam que a empresa está um passo mais perto do mercado com seu "leite sem animais".

A tecnologia, que visava “criar a mesma experiência dos produtos lácteos tradicionais, desejada pelos consumidores, mas sem culpa”, é baseada em 15 anos de pesquisa liderada por seu cofundador e CSO, Tamir Tuller, professor da Universidade de Tel Aviv.

A fermentação natural de precisão é usada para criar proteínas do leite que são indistinguíveis do leite de vaca em termos de sabor, textura, cor e nutrientes, mas livres de colesterol e lactose, de acordo com a empresa.

US$ 13 milhões em financiamento ajudarão a mover a produção deste leite para a comercialização. Os recursos serão investidos na expansão das instalações e no aumento da capacidade de pesquisa e desenvolvimento (P&D).

 

Uma alternativa com a mesma experiência

A Dairy Global estava interessada em saber mais e entrou em contato com Eyal Afergan, cofundador e CEO da Imagindairy. “É difícil para as pessoas fazerem grandes mudanças, especialmente no que diz respeito aos alimentos que gostam, mas quando existe uma alternativa com o mesmo sabor e experiência que está mais alinhada com seus valores, torna-se fácil”, diz ele.

A empresa está colaborando com várias empresas de laticínios para oferecer uma gama completa de produtos sem leite de origem animal. “Nossa tecnologia nos permite produzir uma grande variedade de produtos lácteos, incluindo leite com baixo teor de gordura, leite integral, manteiga, iogurte e queijo.”

 

‘10% da terra e 1% da água’

A tecnologia usada envolve o uso de microrganismos em vez de vacas. Usando apenas 10% da água em comparação com a produção de leite de vaca e apenas 1% da terra, incluindo a terra necessária para produzir alimentos, os microrganismos são até 20 vezes mais eficientes do que as vacas na conversão de ração em comida, segundo Afergan.

“Isso oferece resiliência ao sistema alimentar, permite sustentabilidade total, preserva o ecossistema natural e promove o bem-estar animal. Ele também elimina as emissões de gases de efeito estufa produzidos por vacas leiteiras. Também não contém metano”, acrescenta.

 

Preços e mercado-alvo

Em termos de faixa de preço, Efergan observou: “Como primeiro passo, nosso objetivo é atingir a paridade de preços com o leite de vaca e, no futuro, como os sistemas microbianos são muito mais eficientes na produção de proteínas do que as vacas, esperamos que o preço ser menor do que o leite de vacas.”

Então, este é um produto vegano? Efergan explicou: “Não utilizamos componentes animais em todo o processo de fabricação, mas as proteínas do nosso leite são idênticas às encontradas no leite de vaca”.

Questionado sobre o mercado-alvo, ele disse que a empresa focará no direcionamento aos flexitarianos. “Esses consumidores não gostam de comprometer o sabor e os benefícios nutricionais associados aos laticínios”, disse ele.

 

De Novo Dairy

Enquanto isso, a De Novo Dairy da África do Sul, que é a primeira startup de lácteos de fermentação de precisão do continente, anunciou o fechamento de uma rodada bem-sucedida de financiamento de pré-lançamento que permitirá avançar em P&D.

A empresa é uma entre o número crescente de startups em todo o mundo usando a fermentação de precisão para criar proteínas lácteas idênticas às encontradas na natureza, mas sem os animais.

As informações são do Dairy Global, traduzidas pela Equipe MilkPoint.

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ANA PAULA

EDEALINA - GOIÁS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 21/12/2021

Enchi a boca d'água só de pensar em tomar leite de micro-organismos

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