Leite condensado pode gerar R$ 1 bi em receita em 2007

Segundo dados do Instituto ACNielsen, o consumo de leite condensado no Brasil alcança 18 mil toneladas por mês. Com esse ritmo, a expectativa da indústria é chegar a um faturamento de R$ 1 bilhão neste ano. Em 2006 a receita foi de R$ 957 milhões, 25% maior se comparada com o início da década.

O produto pode representar de 10% a 25% do faturamento das indústrias. Para a Itambé, o leite condensado ganhou força no planejamento comercial em 2001. Cerca de 8 mil toneladas por mês saem das fábricas de Sete Lagoas (MG), e de Goiânia (GO), para distribuição em 13 mil pontos-de-venda no país, segundo o gerente de planejamento comercial, Martim Francisco Bernardara. "No mercado brasileiro do leite condensado em lata, a Itambé aumentou sua participação de 10% para 30% nos últimos três anos, e vamos continuar trabalhando para crescer", avisou.

Em função do crescimento desse segmento, a Olvebra, fabricante gaúcha de alimentos a base de soja, lançou o condensado de soja Soymilke há três anos. A empresa mira os consumidores intolerantes à lactose e os adeptos da vida sem ingestão de colesterol. "Acreditamos numa tendência de forte crescimento do consumo e já pensamos em aumentar a família do condensado", afirmou a gerente de marketing, Margarete Scherer.

Segundo a gerente geral de marketing da Parmalat, Ana Cláudia Malamud Rossi, a empresa mantém as marcas Parmalat e Glória, produzidas nas fábricas de Carazinho (RS) e Itaperuna (RJ). "A maior parte do consumo é voltado para o uso na culinária, embora seja alto o consumo como cobertura e do leite condensado puro. Isso mostra que o público pode ser muito variado", comentou em reportagem de Marta Vieira, do Estado de Minas.