Uma bela história, contada com riqueza de detalhes, sobre um dos mais conhecidos produtos do Agreste pernambucano. O livro “O Queijo de Coalho em Pernambuco: Histórias e Memórias” reúne informações sobre a Capitania Pernambucana (onde nasceu essa iguaria no século XVI), a proibição da criação de gado no litoral que provocou a migração e a descoberta do interior do Estado e do Brasil, a produção e evolução deste queijo até hoje, entrevistas com produtores tradicionais e receitas de chefs que usam o queijo como um elemento importante em suas criações.

O lançamento ocorrerá nesta sexta-feira (26) as 14h00, no espaço Sabor Rural na 24ª Agrinordeste, no Centro de Convenções de Pernambuco, reunindo produtores, pesquisadores, instituições educativas, governamentais e financeiras, além de renomados chefs de cozinha do País. O livro está disponível on-line no site oqueijodecoalhoempernambuco.com

Os autores da obra são o tecnólogo em laticínios Benoit Paquereau, gestor do Centro Tecnológico de Laticínios (CT Laticínios), em Garanhuns, unidade do Instituto de Tecnologia de Pernambuco (Itep); a historiadora Maria Giseuda de Barros Machado, que coordena o curso de História da Universidade de Pernambuco (UPE) em Garanhuns e a arquivista e licenciada em História Sônia Romualda Napoleão Carvalho.

O francês Benoit Paquereau é formado pela Escola Nacional das Indústrias Leiteiras e Indústrias Agroalimentares de Surgères, na França. Ele é coordenador do importante Comitê Estratégico da Pecuária Leiteira de Pernambuco (Cepleite), que agrega instituições, produtores de leite e de queijo do Agreste. “Trata-se de um trabalho inovador com cruzamento de conhecimentos históricos, tecnológicos e gastronômicos de acesso tanto para pesquisadores, técnicos e produtores, como para apreciadores de queijo e público em geral”, destaca Paquereau.

O livro contém seis capítulos:

1) A produção do leite e do queijo se torna cultura;
2) O trajeto do gado, o povoamento dos sertões e a produção do queijo no interior do Brasil;
3) O queijo de coalho se fortalece no Agreste;
4) A valorização do queijo de coalho no Agreste de Pernambuco;
5) Comprovação de reputação do queijo de coalho do Agreste de Pernambuco e;
6) Identidades e Sabor - Receitas com o coalho.

A obra, que irá compor o dossiê de Indicação Geográfica do Queijo de Coalho do Agreste, só foi possível por meio do apoio de diversas instâncias governamentais (Itep, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – Mapa, Finep, Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação, Facepe, UPE, Sebrae, Companhia Editora de Pernambuco – Cepe) e empresas privadas (empresa Rancho Alegre, Agroindústria Meridional [Agrom], Associação de Certificação do Queijo de Coalho do Agreste de Pernambuco [CQP] e a Revista Engenho).

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As informações são da Assessoria de Imprensa.