Para Vicente Nogueira, diretor do Departamento Econômico da Confederação Brasileira de Cooperativas de Laticínios (CBCL), certamente este saldo foi resultado de contratos antigos que estão sendo cumpridos agora. "No entanto, o Brasil construiu um bom nome no mercado internacional e não pode romper contratos já estabelecidos".
"Se nada for feito, ou seja, se não tiver alguma mudança na política cambial ou de conjuntura nos preços internacionais, dificilmente a balança comercial segue com esta performance", conclui.
De janeiro a março de 2006 a balança comercial fechou com um superávit de 4,4 milhões. Neste mesmo período, no ano de 2005, o déficit foi de aproximadamente US$ 2,4 milhões (tabela 1)
Tabela 1. Importações e Exportações em US$, de janeiro a abril de 2005 e 2006

Joice Rodrigues, Equipe MilkPoint