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Juiz questiona Blairo sobre volta ao trabalho de fiscais presos

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 15/01/2018

3 MIN DE LEITURA

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O juiz federal Marcos Josegrei enviou nesta sexta-feira, 12, um ofício ao ministro da Agricultura, Blairo Maggi, para que ele informe em cinco dias se algum dos 19 fiscais presos na Operação Carne Fraca, deflagrada em março de 2017, que estão em liberdade provisória, retornou ao trabalho, de forma ilegal – eles estão impedidos de exercer suas funções públicas, por ordem judicial.

“Chegou ao conhecimento deste Magistrado que preside os processos relacionados à denominada ‘Operação Carne Fraca’ a notícia de que os servidores públicos federais vinculados ao MAPA (Ministério da Agricultura, Pesca e Abastecimento) investigados e/ou denunciados neste Juízo teriam retornado às atividades de fiscalização agropecuárias”, escreve Josegrei no ofício endereçado ao ministro.

O juiz da 14.ª Vara Federal, em Curitiba, alerta que existe ‘determinação judicial suspendendo o exercício das funções públicas’ dos alvos e que ‘a observância dessa medida cautelar é condição indispensável para a manutenção de suas liberdades provisórias, à vista da natureza dos crimes cujas práticas lhes foram atribuídas’.

Ao todo, 22 servidores do Ministério, a maioria fiscais, foram presos pela Carne Fraca acusados de envolvimento em um esquema de corrupção e fraudes em fiscalização envolvendo empresas do setor de carne – entre elas, unidades das duas maiores do setor, JBS e BRF.

Dos 22 funcionários da Agricultura presos por ordem de Josegrei, 18 estão em liberdade provisória, um deles, Daniel Gonçalves Filho, apontado como um dos líderes, está em prisão domiciliar, depois de fechar acordo de delação premiada, e três ainda estão detidos.

A notícia de retorno ao trabalho dos fiscais chegou ao juiz nesta semana, após ser publicada pelo jornal Valor Econômico. Segundo o texto, dez meses após a operação o Ministério “não concluiu as investigações administrativas dos casos dos 33 servidores público implicados”, que chegaram a ser “afastados por até 120 dias, mas ainda recebem salários de até R$ 21 mil e só perderam postos de chefia ou gratificações por função de confiança”. 

“Alguns já voltaram a trabalhar, à medida em que foram vencendo os prazos de afastamento. Desde agosto, nove servidores voltaram a trabalhar e o restante começou a retornar a partir de outubro”, diz a notícia. Procurado pelo Estadão, o Ministério da Agricultura informou que todos os servidores da lista continuam afastados por decisão judicial.

Josegrei havia comunicado anteriormente o Ministério da Agricultura sobre o impedimento dos funcionários presos de exercerem suas funções públicas. No ofício enviado nesta sexta-feira ao ministro, o juiz listou caso a caso e pediu uma resposta em cinco dias.

“Encareço a Vossa Excelência informar a este Juízo, no prazo de 5 dias, sobre o cumprimento das determinações judiciais comunicadas ao MAPA por intermédio dos ofícios adiante listados”, comunica o juiz.

“Ao mesmo tempo, reitero que os servidores desse órgão abaixo relacionados permanecem, por tempo indeterminado, suspensos judicialmente do exercício de suas funções públicas, sendo-lhes vedado o exercício de qualquer função pública vinculada a seus cargos junto ao MAPA.”

O juiz da Carne Fraca destacou ainda no ofício que “durante o período de suspensão das funções públicas, os servidores acima nominados estão proibidos de ingressar em estabelecimentos fiscalizados pelo Serviço de Inspeção Federal e em repartições públicas desse Ministério, salvo quando intimados em eventual apuração disciplinar”.

O Ministério da Agricultura foi procurado, via assessoria de imprensa, para informar se alguns dos servidores em liberdade provisória alvos da Carne Fraca retornaram ao trabalho e sobre a conclusão das apurações internas administrativas do órgão. A assessoria informou que da lista de 18 nomes de servidores em liberdade enviada pela reportagem, todos permanecem afastados por decisão judicial. O Mapa informou ainda que os processos administrativos estão em andamento sob sigilo.

As informações são do jornal O Estado de São Paulo.

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