Jorge Rubez: poderá faltar leite em 2009

De acordo com o presidente da Associação Leite Brasil, Jorge Rubez, caso nenhuma medida seja tomada pelo governo, o preço do leite pode sofrer um aumento substancial ou até faltar nas prateleiras, em 2009.

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De acordo com o presidente da Associação Leite Brasil, Jorge Rubez, caso nenhuma medida seja tomada pelo governo, o preço do leite pode sofrer um aumento substancial ou até faltar nas prateleiras, em 2009.

Na última quinta-feira (4), produtores de leite se reuniram, em São Paulo, a fim de discutir melhorias para o setor de laticínios, e decidiram redigir um documento pedindo ao governo a desburocratização do setor e a criação de um mecanismo emergencial para estimular as exportações.

"Estamos parados com a burocracia. Precisamos fazer algo rápido, pois essa queda das vendas desestimula o fazendeiro a produzir leite (...). A primeira coisa é ter um programa de EGF (Empréstimo do Governo Federal) para fazer o capital girar", explica Rubez, conforme informações da Agência Brasil.

O texto a ser elaborado será enviado para a Casa Civil e o Ministério do Desenvolvimento. Contudo, o presidente da Associação Leite Brasil, alerta que as sugestões seriam soluções emergenciais e destaca que o governo federal precisaria adotar medidas que aumentassem o consumo de leite, como campanhas publicitárias e compra em larga escala do produto para creches e escolas.

De acordo com pesquisa mensal da cesta básica divulgada pela Fundação Procon-SP na última sexta-feira (5), o preço do leite em pó, por exemplo, vem oscilando desde o início do ano, apresentando queda de 6,06%, em agosto. Segundo a entidade, a justificativa para tal redução, mesmo em período de entressafra, estaria na sobra do produto no mercado, devido ao do aumento da produção.

As informações são do site uol.com.br, adaptadas e resumidas pela Equipe MilkPoint.
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Alfredo Becher Paes
ALFREDO BECHER PAES

VÁRZEA GRANDE - MATO GROSSO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 10/10/2008

Bom dia.
Quero produzir leite no estado de SP, regiao de Araçatuba/Rio Preto, em conversa com um Diretor de Captaçao de uma grande indústria da regiao só ouvi coisas boas da parte dele, que o leite de qualidade está em falta e que ele precisa captar de outros estados para atender a demanda pois falta em torno de 50% de matéria-prima.

Gostaria de ouvir de alguns produtores/técnicos desta regiao qual é a atual situaçao da cadeia leiteira, pois estou muito motivado e os artigos lidos aqui me preocupam, qual é a situaçao realmente, estao reclamando de barriga cheia, nao fizeram o dever de casa e agora nao conseguem um preço justo pelo seu produto ou se há a injustiça neste segmento, porque se for esperar algo "BOM" do governo seja para este ou para qualquer setor, vamos todos virar esqueleto.

Alfredo Becher Paes
Cuiabá-MT
Dalva de Oliveira Lima
DALVA DE OLIVEIRA LIMA

ARAXÁ - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 10/10/2008

Lendo as cartas anteriores, concordo com todos os produtores sobre nos unirmos. Contem comigo.
Onde e quando vai ser esta reunião?
Me avisem, quero participar.
Dalva
amaury resende mancilha
AMAURY RESENDE MANCILHA

ARAÇATUBA - SÃO PAULO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 07/10/2008

Muito cômodo deixar o governo como vilão, o que o Sr. Rubez já fez pelo produtor de leite de vaca?
Raul cardoso da Silva Filho
RAUL CARDOSO DA SILVA FILHO

VISCONDE DO RIO BRANCO - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 22/09/2008

Entendo que o Associativismo pode dar mais força a nossa Classe, porém é preciso que haja aprimoramento no jeito de se fazer Cooperativismo no Brasil. Acompanhei a falência de uma Cooperativa de Café que tinha Auditoria Externa e tudo mais. É preciso aperfeiçoar a legislação, pois temos Diretores de Cooperativas e Sindicatos morrendo de velhice no poder. Passam a ser donos da Cooperativa ou do Sindicato.

A reeleição e emprego de parentes não deveriam ser permitidos e somente o Presidente ser escolhido através do voto. Os demais executivos deveriam ser buscados no mercado, observadas as necessidades de cada Cooperativa. Cooperativismo com tranparência sim. Cooperativismo travestido não.
Vicente Romulo Carvalho
VICENTE ROMULO CARVALHO

LAVRAS - MINAS GERAIS - TRADER

EM 18/09/2008

O nobre colega, Sr. Lucas Antônio do Amaral Spadano -de Gouvêa-MG, foi direto no assunto, relativamente a questão "inter corpus" do cooperativismo a moda brasileira e, nisso, se me permite, concordo com praticamente tudo que foi dito e, ainda acrescentaria bastante coisa, no mesmo sentido/nível. Todavia, gostaria de ver a posição e/ou uma troca de ideia com o mesmo, no tocante a relação (supermercado e laticínio).

Será que aquele não joga duro com este e, seja esta, uma das razões, deste jogar duro com os produtores? E, aqui vai a indagação: - será que uma "Central Nacional de Produtores de Leite", sem que esta tenha o leite com valores agregados, ou seja, os lácteos em geral, vai resolver algum problema? Esta questão de voce não ter a prateleira do supermercado, deve ser delicado. Se não estou enganado, com a devida vênia, salvo melhor juízo, a Paulista tinha várias coligadas, com um volume expressivo de leite e agregava valor ao leite. Mas, não tinha a prateleira do Supermercado.

O resultado já conhecemos. Veja bem, no campo dos lácteos, o supermercado precisa do laticínio e, este do produtor. Melhor dizendo, sem os produtores, não haveria lácteos na prateleira do supermercado. Então, nós, os produtores, os donos da matéria prima, precisamos nos conscientizar, não entupindo o mercado de leite, com estes preços vil e somente vendermos nosso produto mediante um contrato e, que o laticínio faça o mesmo com o supermercado, para colocarmos ordem na cadeia do leite.

Na atual sistematica, onde ninguém tem compromisso com ninguém, não se pode, a rigor, falarmos em cadeia do leite.
Marcos Amarante
MARCOS AMARANTE

BELO HORIZONTE - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 18/09/2008

É certo que há algo errado na cadeia do leite que gera um valor baixo de remuneração para quem produz o leite e na outra ponta, um valor alto para quem vai consumí-lo. Só a organização da ponta mais fraca e mais numerosa pode alterar esta completa confusão que nos leva a acreditar que existe sim uma margem muito grande a favor das indústrias e dos laticínios.
O consumo do leite e seus derivados há muitos anos está bem abaixo do recomendado pela Organização Mundial da Saúde, precisamos de uma campanha forte para estimular o consumo (por exemplo nas novelas o incentivo a visualização das pessooas consumindo leite e seus derivados, propagandas nos horários nobres, coisa para profissional procurando atingir metas).

Talvez tenhamos que aprender com as indústrias de cerveja que nos últimos 15 anos teve o aumento do consumo de forma assustadora, chegando a alterar a rotina das pessoas que hoje não escolhem dias da semana para irem aos bares, qualquer dia é dia. O alto consumo de bebidas não é problema de saúde pública nem muito menos o baixo consumo de leite e derivados. Temos que trabalhar muito, mas acho que evoluimos muito pouco. Se o país consumir próximo ao recomendado pela OMS teremos um imenso mercado consumidor.
Está tudo errado!
Lucas Antonio do Amaral Spadano
LUCAS ANTONIO DO AMARAL SPADANO

GOUVÊA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 17/09/2008

Em vários artigos, sobre os mais variados assuntos, os produtores em sua grande maioria, execram as cooperativas.

Na notícia sobre a CPI do Leite-Ro,uma análise foi feita por um leitor sobre as cooperativas.

Lá ele diz que as cooperativas de leite deveriam ser fiscalizadas como são as de crédito, que devem sofrer auditorias independentes periodicamente e que as mesmas devem ser publicadas. (algo semelhante ao que acontece com as Fundações de Direito Público e Privado).

Prega a modificação da legislação tornando mais rígida a reeleição dos membros da diretoria, (conheço diretor de cooperativa que está lá há vinte anos).

Seria interessante que a decisão do STF sobre nepotismo (emprego de parentes) fosse estendida às cooperativas, pois existem algumas que são verdadeiros cabides de emprego para familiares da diretoria. Diz ele que a lei deveria coibir e controlar melhor as ccoperativas de leite, para que se evite uma série de mazelas existentes no setor.

Já vi diretor de cooperativa dizer que o produtor não se interessa por elas, não vai às reuiniões, aliás, estrategicamente marcadas para dias complicados, como desculpa pelo "status quo" eleitoral.

Cooperativa vende produto mais barato do que as grandes casas agropecuárias? onde? qual delas? não preciso ir muito longe nisto, outro leitor em outro artigo já o fez, taxando as cooperativas de meros atravessadores e intermediários do mercado. Quais são mesmo os benefícios que as cooperativas levam ao produtor? Quais são os serviços que as cooperativas prestam ao produtor cooperado? Pois nos termos da lei, elas existem para isto, são prestadoras de serviços aos seus cooperados. Quais agem dentro do espiríto da lei? poucas.

Dirigente de cooperativa de produtor rural ou de leite, deveria ter seus bens dados em garantia como existe nas de crédito. Cooperativa quando quebra dirigente some e produtor assume o prejuízo. Não quero levantar polêmica, nem enveredar pelo caminho do debate de baixo nível, o regulamento do site impede isto, mas me causa revolta, em um momento em que a única solução viável para o produtor de leite é a união como aconteceu em Rondônia no Triângulo Mineiro e no Alto Paranaíba alguém dizer que "produtor se juntarem" é ilusão.

Primeiro me desculpem, quem se junta é bando, bandido, coisa que não somos, somos gente trabalhadora, honesta que só quer sustentar sua família e não temos ninguém que nos represente. Temos ism que lutarrmos pela nossa união, por nós, para mostrarmos nossa força, nossas dificuldades, negociarmos fornecimento d eleite, etc. União, não ajuntamento.

Ninguém quer intervenção de governo, preços mínimos para o leite, etc. Isto não vai dar certo. Queremos e precisamos nos unir. Quem prega o desânimo em relação à nossa união é justamente quem tem medo dela e todos nós sabemos quem são. Se Deus quiser, a Central Nacional dos Produtores de Leite-CNPL - vem aí, a nossa união vai acontecer, adeus passado, vamos olhar para o futuro.
Cooperativa dos Produtores de Leite de Esmeraldas Ltda
COOPERATIVA DOS PRODUTORES DE LEITE DE ESMERALDAS LTDA

ESMERALDAS - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 15/09/2008

Discordo quando fala que o governo tem que agir. Por diversos anos o governo interviu com o tal de preço tabelado e quando largou deu nisso, o produtor estava acomodado. Veja o caso da suinocultura, avicultura, soja, fruticultura, milho e tantos outros produtos que nunca tiveram interferênia de governo, desenvolveram por conta dos produtores e suportam os trancos do mercado nacional e mundial.

Isso de produtor ajuntarem é ilusão, a quanto tempo temos sindicatos e cooperativas e não conseguiu nada. É porque os que se acham capazes só criticam. Os produtores têm que buscar o caminho próprio, governo procura o caminho da corrupção, vamos sair dessa.
André Costa, Agrônomo e produtor.
Sebastião poubel
SEBASTIÃO POUBEL

NATIVIDADE - RIO DE JANEIRO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 15/09/2008

Como é normal nas suas colocações, o Sr Rubez alem de produtor é um profundo conhecedor do mercado, e por isso sempre merece respeito nas suas previsões. Todo mundo deve concordar que o que se faz de propaganda do leite e seus derivados no brasil não é significativo para que se comente que exista.

Para que se tenha um idéia, quando uma criança desmama, já esta visualizando os vários refrigerantes que disparam propagandas para todos os lados e se perde um mercado para sempre. É raro encontrarmos um pré adolescente ou um adolescente que consuma leite. Portanto, devemos investir em propaganda que certamente colheremos frutos. Com relação ao governo acho que só deve entrar com uma linha de crédito, comprar produtos para as campanhas assistenciais e mais nada.

Saudações.
S. POUBEL
Paulo Dalla Vecchia
PAULO DALLA VECCHIA

DOIS VIZINHOS - PARANÁ - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 12/09/2008

Ninguem gosta de perder, ainda mais se tratando de dinheiro, certo é que com esta situaçao podemos esperar muito pouco do Governo Federal, pois é melhor aumentar as taxas do capital especulativo do que investir em produçao, fomentar as baixas de custo de todo segmento rural, isso nao da respaldo nenhum. Continuemos pegando dinheiro a juros exorbitantes la fora e investindo em nada aqui dentro, depois poe a mao no bolso de quem produz e paga a conta.

O país tem medo de crescer, e precisa plantar esta semente pois se chegarmos ao patamar de 8% o caos se estabelecera, notem, bom, nem precisa falar disso, mas só pra lembrar, portos, aeroportos, ferrovias, estradas, maquinas, capacitaçao humana, (escola, é sim faltam escolas). Este pais é uma roda quadrada quando sobe é um esforço sem tamanho, todo mundo ajuda, somos de natureza solidaria, nunca estamos desnimados pra nada, quando desce é que esta o problema, vamos todos com a boca no chao, nao temos sustentaçao, falta-nos a mao forte do Estado, que seja serio, confiavel e que nos faça sentir de novo aquela vontade de botar a mao na massa e levantar novamente esta roda quadrada.

Um bom dia a todos.
Um braço forte, uma mente aberta, uma vitoria a mais...
Vicente Romulo Carvalho
VICENTE ROMULO CARVALHO

LAVRAS - MINAS GERAIS - TRADER

EM 11/09/2008

O Gleisson Marques Livramento, em sua colocação foi muito feliz quando disse: - "...Não adianta produzir muito e, não ganhar nada, é melhor produzir menos e, ganhar..." Este é um bom caminho, porque, inclusive, se é que há excesso, vai regular o mercado. Precisamos nos conscientizar e, tirar proveito desta crise, adotando estas sugestões boas. E, na oportunidade própria, a qual vai surgir, não nos encatarmos com as ofertas e impormos à venda mediante um contrato. Pois não existe negócio algum, que se possa tocar, sem que voce possa dizer, o preço que voce vende o seu produto.

Ora, seu produto tem um custo e este é voce quem sabe dele, deixa os institutos fazer seus preços, isto não adianta nada, eles não tem o produto para vender. Quem tem que fazer o preço de venda é o vendedor. Diga-me, pelo menos um produto, que é vendido, na modalidade como o nosso leite é vendido. Isto não é operação de venda, voce entregar o produto, lá na porta do comprador, porque voce paga o frete e, depois ele paga o que quiser. Isto é brincar de vender leite. Vamos sair por cima desta crise, tirando, somente o necessário para cobrirmos nossos custos que serão mínimos, se evitarmos, dentro do possível, a entrada de artigos adquiridos no comércio, dentro de nossas propriedades, tais como, plantando com esterco e, colher 40/50 sacos, que será melhor que colher 90/100 com adubo. Ordenhar 40 vacas, para serem tratadas com a pequena produtividade que teremos na silagem, que será melhoir que ordenhamos 80, com a silagem de alta produtividade.Vamos enxugar o mercado e, chamarmos os compradores para conversar.

Vamos esquecer este negocio de falar em intervenção do Governo, de subsidios, de redução de impostos, não é por ai, somos adultos e temos que resolver nossos problemas. Problemas estes, que certamente nossos filhos não terão, pelo menos no caso dos meus, que não querem ir na propriedade, nem a passeio, graças a visão deles e de meu próprio estímulo, porque o leite, como é o caso de minha propriedade, não espirar qualquer futuro.
Michael Warkentin
MICHAEL WARKENTIN

PALMEIRA - PARANÁ - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 10/09/2008

Adorei essa de Bolsa-Leite, o produtor rural se mata de trabalhar, abrindo mão de finais de semana e feriados para sustentar este país, sendo também um dos principais geradores de emprego e do aumento do PIB e é tratado como bicho, vivendo apenas de sobras e da boa vontade do governo. Creio que para manter o produtor do centro-oeste, sudeste e sul no campo em atividade, o governo terá de se mobilizar a favor do produtor rural ou vai sobrar p ele sustentar-nos com o bolsa-família nos grandes centros, pois é para lá que vamos ter de buscar outras fontes de renda.
Ronaldo Pereira Guimarães
RONALDO PEREIRA GUIMARÃES

BELO HORIZONTE - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 10/09/2008

A união dos produtores, como disse o Luciano, é fundamental. Esperar que o governo tome alguma medida sem pressão é contar com a sorte. E, as cooperativas às vezes trabalham como se os produtores fossem simples fornecedores de leite, imitando os latícinios.
Ruddy Rodrigues Machado de Araújo
RUDDY RODRIGUES MACHADO DE ARAÚJO

SANTA LUZIA DO PARUÁ - MARANHÃO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 10/09/2008

O que falta é subsídio do governo quanto a produção de alimentos, assim como fazem os países de primeiro mundo. O governo quer que produza, mas ainda não incentiva de maneira viável ao produtor!
Gleisson Marques Livramento
GLEISSON MARQUES LIVRAMENTO

SÃO JOÃO BATISTA DO GLÓRIA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 10/09/2008

Enquanto nos Estados Unidos os produtores recebem autos subsidios, aqui no Brasil o Govervo simplesmente abandona a classe, é simplesmente um absurdo, se nossos governantes ajudassem pelos menos um pouquinho na questão dos impostos a classe seria outra. Mas não adianta esperar nada, concordo com o amigo Luciano Paiva, estamos sozinhos. Somos o elo mais fraco da cadeia, mas se unidos com certeza seríamos o mais forte, colocaríamos preço no nosso leite. Produtores baixem a produção, com isso as cooperativas vão correr atrás, infelizmente é unica linguagem que elas conhecem, só lembram da gente quando falta leite. Precisamos ter em mente que não adianta produzir muito e ganhar nada, é melhor produzir menos e ganhar.
Helio F Silva
HELIO F SILVA

GRAVATÁ - PERNAMBUCO - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 10/09/2008

O governo deveria dar mais apoio ao pequeno produtor rural, a desestimulação será dificil, pois na maioria dos casos são meios de sua própria sustentabilidade.
Vicente Romulo Carvalho
VICENTE ROMULO CARVALHO

LAVRAS - MINAS GERAIS - TRADER

EM 10/09/2008

Concordo com o Luciano Paiva Nogueira, no que diz respeito a diminuir a produção. E, se ele tomou esta decisão, já somos dois. Temos que fazer o nossa parte e, deixar a coisa acontecer. Todavia, apenas isto não resolve. Dentre outras medidas, uma é primordial, qual seja: - temos que vender leite mediante "contrato", onde qualidade, quantidade e preço, são cláusulas imprescindíveis. Dentro disto, haverá um compromisso bilateral expresso.

A situação atual está totalmente conturbada e, se voce ficar acompanhando a mídia, voce precisa até mesmo de uma bússula, para se localizar, de tão perdido que voce fica. Para não ir muito longe, leia a matéria vinculada na revista Globo Rural deste mês(setembro/08), quando vi a matéria, até pensei que a edição não era deste mês. Este negócio de ficar fazendo previsão, ano que vem pode acontecer isto, ou pode acontecer aquilo, não serve para quem trabalha com leite tocar seu negócio.

Nós temos que trabalhar com um mercado de curto, médio e longo prazo. Tirar leite é totalmente diferente de produzir frango em uma granja, que dentro de 45 dias voce liquida tudo ou, começa tudo de novo.
EMERSON VINICIUS DE CARVALHO
EMERSON VINICIUS DE CARVALHO

VOTUPORANGA - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 10/09/2008

Na verdade nos ja cansamos com tudo isso. Todo ano é a mesma coisa, esse ano pensamos que seria diferente, fui em congressos sobre leite e os pesquisadores indicavam que esse ano seria otimo para o leite, ai ficamos todos contentes. Mas fazer o que, fomos enganados outras vez. Ja esta na hora de um basta nisso ou começar a vender agua...é muito mais rentavel.
Márcio Antônio Miranda da Rocha
MÁRCIO ANTÔNIO MIRANDA DA ROCHA

RIO VERDE - GOIÁS

EM 10/09/2008

Concordo com o Luciano, enquanto não nos unirmos atraves de nossos sindicatos seremos fracos perante a industria. Quando os produtores e sindicatos tomarem
consciência do verdadeiro ativo que é a união organizada da classe produtora ai sim, teremos uma politica de preço e produção que nos permita planejar nossa atividade. Enquanto isso não acontece, pagamos o preço.
Jerry Guimarães Nascimento
JERRY GUIMARÃES NASCIMENTO

UBERABA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 10/09/2008

Onde esta a crise de alimentos? Se chegar a faltar leite em 2009, só falta falar que a culpa é do produtor rural.
Qual a sua dúvida hoje?