Terceiro lugar entre as raças com maior número de animais inscritos, o jersey chega a Esteio (RS) com 261 exemplares de 37 criatórios, todos gaúchos. São 251 fêmeas e dez machos. No ano passado, o número total foi de 242 bovinos.
Para o presidente da Associação de Criadores de Jersey do Rio Grande do Sul, José Quadros de León, o crescimento reflete o bom momento da raça. "Temos percebido uma grande procura pelo jersey, por causa da qualidade diferenciada do leite, com 30% a mais de sólidos", revela. Segundo ele, a Instrução Normativa 51 do Mapa, que estabelece critérios de excelência para a produção leiteira, em vigor desde a metade do ano, está incentivando os criadores a investirem mais em genética no rebanho.
Otimista, León não acredita que a situação delicada enfrentada pelos produtores, com a redução do preço do leite, vá afetar o desempenho geral da raça em Esteio. Pelo contrário, ele aposta suas fichas em uma reação do mercado nos próximos meses.
O concurso leiteiro será nos dias 29 e 30, cercado de muita expectativa graças à recente quebra de marca. Durante a Fenasul, em maio, foi batido o recorde estadual da raça: 90,2 quilos, produzidos pela vaca Sanga Preta 122 Faby MG Beacon, da Cabanha da Maya, de Bagé, em quatro ordenhas no período de 48 horas.
No dia 31, serão conhecidas as grandes campeãs, julgadas por Luis Paulo de Miranda, vice-presidente da Associação de Criadores de Jersey de Minas Gerais.
Fonte: Correio do Povo/RS, adaptado por Equipe MilkPoint
Jersey tem uma das maiores representações na Expointer
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