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"Com escolas e restaurantes fechados, o consumo de produtos lácteos caiu", disse Yoshio Shitamura, funcionário do departamento de laticínios do MAFF, em vídeo na segunda-feira (13 de abril). "Atualmente, precisamos descartar o leite extra, mas em breve teremos que reduzir o número de vacas".
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O vídeo peculiar (veja aqui) é o exemplo mais recente da dificuldade enfrentada pela indústria de laticínios, com a diminuição da demanda desencadeada pela pandemia de Covid-19.
O Japão pediu aos cidadãos que fiquem em casa, depois de declarar estado de emergência em todo o país no início deste mês.
Com isso, a demanda de leite caiu em até 30% sem o lanche escolar diário e o consumo de creme de leite caiu 50% quando uma série de restaurantes fechou as portas, de acordo com Asahi Shimbun.
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Em contraste com a estratégia do YouTube no Japão, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou na semana passada um resgate de US$ 2,9 bilhões para os produtores de leite, que estão descartando até 8% de seu leite.
O Japão também está lutando com depósitos cheios de produtos premium, enquanto as famílias preferem comprar itens essenciais. O JA Group, a maior associação agrícola, chegou a realizar uma loteria no início deste mês para distribuir cupons para carnes caras, em uma tentativa de diminuir os estoques, segundo Toyo Keizai Online.
Produtos lácteos frescos não podem ser armazenados por muito tempo e a produção não pode parar, pois as vacas precisam ser ordenhadas para se manterem saudáveis.
O Ministério da Agricultura iniciou a campanha chamda "Plus One", pedindo que as famílias levassem um produto lácteo a mais toda vez que fossem às compras, como uma garrafa de leite ou um pote de iogurte. Ou, como Shitamura disse: "Beba mais um copo de leite todos os dias".
As informações são do Bloomberg, traduzidas pela Equipe MilkPoint.
