Itambé: foco hoje no mercado interno

Publicado por: MilkPoint

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Com a inauguração ontem (23/3) da fábrica de leite condensado e creme de leite de Goiânia, com capacidade para processamento de 500 mil litros diários, a Itambé conclui a fase de investimentos que somaram $ 270 milhões, incluindo a fábrica de 1 milhão de litros diários em Uberlândia (MG). Segundo um dos responsáveis pelo projeto, Elmar Gorski, da Dan-Trade, a fábrica de Goiânia é a mais moderna do mundo na produção de leite condensado, e conta com vantagens tecnológicas, como a fabricação da lata na própria unidade, o que reduz em mais de 50% o custo desse componente.

Figura 1

Foto: Nova fábrica Itambé

O aumento da capacidade de processamento em um cenário marcado pela baixa atratividade das exportações direcionará os esforços de venda para o mercado interno. Por isso, a empresa agora pretende reforçar a equipe de vendas. "Abriremos distribuidoras em Porto Alegre, Fortaleza e Belém", informou Jacques Gontijo, vice-presidente da empresa.

Figura 2

Foto: José Pereira Campos Filho (presidente da Itambé) e Marconi Perillo (governador de Goiás)

Quando o projeto foi concebido, o câmbio estava próximo a R$ 3,00 e os planos da Itambé eram de comercializar até 30% da produção desta unidade no mercado externo. "Hoje, estamos pensando em 10 a 15% e, se consideramos a Itambé como um todo, em 2006 deveremos ter apenas 5% de nossa receita proveniente de vendas externas", disse Jacques. Segundo ele, em função da nova realidade, o pay-back inicial de 3 anos vai ter de se recalculado.

A empresa vem se preparando para o cenário externo em que as exportações se tornam pouco atrativas. Praticamente 60% de uma produção equivalente ao que é captado pela nova unidade de Uberlândia já tem destino certo: recentemente, a empresa venceu 3 dos 4 lotes do programa Leve Leite, o maior do gênero na América Latina, garantindo escoamento no mercado interno para boa parte do aumento da captação que veio com as novas unidades.

Mesmo com o cenário externo complicado, a expectativa do presidente da empresa, José Pereira Campos Filho, é aumentar em 25% a receita em 2006. No ano passado o faturamento bruto foi de R$ 1,4 bilhão.
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