Itambé aumento em 130% a receita com exportações

A Cooperativa Central dos Produtores Rurais de Minas Gerais (CCPR), detentora da marca Itambé, aumentou em 130% a receita obtida com exportação no primeiro semestre. "Puxado pelas vendas externas, o faturamento deve crescer cerca de 30%, chegando a R$ 1,7 bilhão este ano", afirmou o gerente de Planejamento Comercial da empresa, Martim Francisco Bernardara. Em 2006, o faturamento da empresa foi de R$ 1,3 bilhão.

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A Cooperativa Central dos Produtores Rurais de Minas Gerais (CCPR), detentora da marca Itambé, aumentou em 130% a receita obtida com exportação no primeiro semestre. "Puxado pelas vendas externas, o faturamento deve crescer cerca de 30%, chegando a R$ 1,7 bilhão este ano", afirmou o gerente de Planejamento Comercial da empresa, Martim Francisco Bernardara. Em 2006, o faturamento da empresa foi de R$ 1,3 bilhão.

Com o reajuste dos preços de leite e derivados, a Itambé repassou para o consumidor preço até 20% superior aos praticados no ano passado. Segundo a empresa, esse repasse ocorreu em função do aumento nos custos de produção, que registram alta de até 80%.

Atualmente, a dona da marca Itambé é formada por quase 30 cooperativas associadas e reúne cerca de 6 mil fornecedores de leite no Distrito Federal e nos Estados de Goiás e Minas Gerais. A empresa produz cerca de 120 itens derivados de leite, como cremes, doces, manteiga, requeijão e iogurtes e industrializa cerca de 2,7 milhões de litros de leite por dia em seis unidades, em Minas Gerais (Sete Lagoas, Pará de Minas, Uberlândia e Guanhães) e duas em Goiânia.

O aumento do consumo e a redução na safra mundial alavancaram a renda das exportações de leite em pó brasileiro. O volume exportado caiu 22,7%, mas a receita apresentou um incremento de 12,8%, para US$ 110 milhões, nos oito primeiros meses do ano.

Segundo dados levantados pela Associação Brasileira dos Produtores de Leite (Leite Brasil), até agosto foram embarcadas 39,40 mil de toneladas de leite em pó. O preço já registrou alta de 150%, passando de US$ 2 mil a tonelada no início do ano para até US$ 5 mil em meados de agosto. Hoje, a cotação do produto está em torno de US$ 4,5 mil a tonelada.

As informações são de Luciana Villar, do Diário do Comércio e Indústria/SP.
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