Intervet Schering-Plough terá outra fábrica no país

A Intervet Schering-Plough prepara o anúncio da construção de uma nova fábrica no Brasil. A proposta foi apresentada à matriz do grupo, nos Estados Unidos, em setembro, e a decisão deverá ser anunciada entre o fim deste mês e o início do próximo, de acordo com o presidente da empresa no Brasil, Fernando Heiderich.

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A Intervet Schering-Plough prepara o anúncio da construção de uma nova fábrica no Brasil. A proposta foi apresentada à matriz do grupo, nos Estados Unidos, em setembro, e a decisão deverá ser anunciada entre o fim deste mês e o início do próximo, de acordo com o presidente da empresa no Brasil, Fernando Heiderich.

O projeto prevê a construção de uma fábrica dedicada exclusivamente a vacinas, afirma o executivo. O local e o valor do possível investimento não foram revelados. No Brasil, a empresa tem hoje três plantas, uma localizada em Fortaleza e duas no Estado de São Paulo, nos municípios de Cotia e Cruzeiro. A proposta, se aprovada, fará parte do projeto da empresa para o período entre 2009 e 2011.

A idéia é que a nova fábrica tenha dimensões similares às de Fortaleza, na qual são produzidas vacinas contra febre aftosa e produtos estéreis injetáveis. A unidade tem capacidade para produzir até 120 milhões de doses anuais.

A crise econômica não deve ameaçar o projeto, avalia Heiderich. "A decisão ocorrerá por um conjunto de fatores, e o Brasil cresceu a ponto de aumentar não apenas sua capacidade, mas também de ter uma nova planta", disse. Desde 2002, quando a Schering-Plough absorveu a Coopers do Brasil, a companhia saltou da quinta para a segunda posição em vendas líquidas do grupo no mundo, atrás apenas dos EUA.

Além do projeto da nova unidade, o braço brasileiro já recebeu o aval para ampliar, em 2009, em 52% o investimento em pesquisa e desenvolvimento - os valores não foram revelados. No mundo todo, o investimento médio do grupo nesse segmento é de 12% da receita líquida. Em 2007, a Intervet Schering-Plough faturou pouco mais de R$ 400 milhões no Brasil.

Em entrevista ao Valor, no início de setembro, Heiderich informou que já estava programado desembolso para aumentar em 16% a capacidade das três fábricas do grupo no país. A expectativa, naquele momento, era de elevar a receita de vendas para R$ 430 milhões neste ano e R$ 460 milhões em 2009.

Enquanto define os detalhes de sua programação de atividades para os próximos três anos, a companhia aguarda também o encerramento do processo de análise da união entre a Intervet e a Schering-Plough, a cargo do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

A Intervet Schering-Plough foi criada em 2007 a partir da aquisição da Organon Andrew Jack (divisão farmacêutica do grupo químico holandês Akzo Nobel) pela farmacêutica americana Schering-Plough. Uma das conseqüências da união foi a decisão da retomada da marca Coopers, tradicional no mercado de ruminantes, mas que havia praticamente desaparecido do mercado.

A matéria é de Patrick Cruz, publicada no jornal Valor Econômico, adaptada pela Equipe AgriPoint.
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