Inglaterra: fazendas produzem mais gases estufa

Um novo relatório "<i>food miles</i>" - expressão da moda referente à poluição causada pelos exportadores de alimentos em função do consumo de petróleo no transporte -, da Universidade Lincoln, mostrou que as fazendas leiteiras britânicas produzem 31% mais gases estufa por hectare do que as da Nova Zelândia, de acordo com o site <i>Stuff.co.nz</i>.

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Um novo relatório "food miles" - expressão da moda referente à poluição causada pelos exportadores de alimentos em função do consumo de petróleo no transporte -, da Universidade Lincoln, mostrou que as fazendas leiteiras britânicas produzem 31% mais gases estufa por hectare do que as da Nova Zelândia, de acordo com o site Stuff.co.nz. Foram medidas as emissões de gases estufa - dióxido de carbono, metano e óxido nitroso.

O relatório foi feito pela professora Caroline Saunders, diretora da unidade de agribusiness e pesquisas econômicas da Universidade Lincoln, e Andew Barber, do The Agribusiness Group.

O primeiro relatório "Food Miles" feito por Sauders, Barber e o pesquisador assistente, Greg Taylor, publicado em julho do ano passado, recebeu consideráveis críticas em resposta dos interesses comerciais e ambientais do Reino Unido. O relatório avaliou o uso e as emissões de dióxido de carbono associados com a produção de quatro produtos - sólidos do leite, cordeiro, maçãs e cebola -, mostrando maior eficiência de energia na Nova Zelândia para a produção de produtos lácteos, cordeiro e maçã.

O relatório atual foi especificamente para o setor de lácteos e acrescentou as emissões de gases estufa. As emissões de metano originaram da fermentação ruminal dos bovinos e do manejo do esterco. As emissões de óxido nitroso são uma combinação das emissões diretas e indiretas de fertilizantes sintéticos e dejetos animais.

O relatório do ano passado, que foi restrito às análises de uso de energia e emissões de dióxido de carbono, mostrou que a Nova Zelândia era ainda mais eficiente para a produção de lácteos do que a nova análise mostrou, acrescentando metano e óxido nitroso.

"Nosso relatório demonstra claramente a falácia do uso de um conceito simplista como 'food miles' como base para restrição comercial e políticas de comercialização. É óbvio que os sistemas de produção e não o transporte são os principais contribuintes para as diferenças nas emissões de gases estufa e uso de energia".
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