Icone: estudo aponta redução dos recursos agrícolas

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Um estudo feito pelo Instituto de Estudos do Comércio e Negociações Internacionais sobre política agrária conclui que o governo federal deveria investir mais recursos em defesa sanitária, pesquisa e seguro rural, realocando dinheiro hoje aplicado em alongamento de dívidas e reforma agrária. A pesquisa será enviada aos candidatos à presidência da República para que possam ser adotadas no próximo governo.

Segundo Marcos Sawaya Jank, presidente do Icone, entre 2000 e 2005, os gastos na área agrícola destinaram-se principalmente ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e a programas securitização ou alongamento de dívidas. Entre 12 áreas, pesquisa, defesa sanitária e extensão rural foram os itens que menos receberam verba no período. "Os gastos com defesa caíram 12,4% ao ano e os recursos para pesquisa foram reduzidos em 2% ao ano no período", disse Jank.

De modo geral, os recursos para área agrícola se reduziram nas últimas duas décadas. No governo Sarney (1985-1990), a União destinava 5,6% do orçamento para a área. No governo Lula, o percentual foi de 1,5%. Em valores deflacionados, houve queda de R$ 20,9 bilhões para R$ 10,7 bilhões.

"O governo se retirou da política agrícola e foi uma decisão acertada, porque não era possível manter um modelo de excessiva interferência. A questão é como esse dinheiro é gasto hoje", afirmou Jank.

As informações são de Cibelle Bouças, para o Valor Econômico.
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