Greve na Argentina mantém 85 navios atracados e 44 à espera de liberação para embarque de farelo
As greves por aumento de salários continuam a paralisar as atividades de tradings agrícolas em polos portuários no Rio Paraná e na costa do Atlântico na Argentina. De acordo com o grupo de esmagamento e exportação Ciara-Cec, 85 navios estão atracados nos portos sem poder carregar farelo de soja e trigo que chegam das fazendas. Outros 44 navios aguardam liberação.
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greves por aumento de salários continuam a paralisar as atividades de tradings agrícolas em polos portuários no Rio Paraná e na costa do Atlântico na Argentina. De acordo com o grupo de esmagamento e exportação Ciara-Cec, 85 navios estão atracados nos portos
sem poder carregar farelo de soja e trigo que chegam das fazendas. Outros 44 navios aguardam liberação.
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Com os atrasos, 4,5 milhões de toneladas da produção agrícola argentina estão presas na costa do país, o que custa ao banco central US$ 50 milhões por dia e outros US$ 50 milhões para empresas que pagam taxas extras de logística, disse o porta-voz da Ciara-Cec Andrés Alcaraz, em entrevista à agência Bloomberg.
As negociações salariais entre a Ciara-Cec – cujos membros incluem o quarteto de tradings agrícolas conhecido como ABCD – e dois sindicatos de esmagadoras de soja chegaram a um impasse. Os dois grupos e inspetores de grãos decidiram manter a greve ontem.
As informações são do Valor Econômico.