Governo renegociará até 90% da dívida agrícola
O ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, afirmou nesta segunda-feira que a medida provisória que trata da renegociação da dívida agrícola deverá ser assinada ainda nesta semana e englobará cerca de 90% do total estimado em 87 bilhões de reais.
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"Vai renegociar praticamente tudo, 90 por cento dos 87 bilhões de reais. Isso já foi transformado em medida provisória, estamos levando quase 30 dias para deixá-la em condições de assinatura porque tem tudo o que aconteceu em 30 anos nessa dívida", afirmou Stephanes após o início do 16o Seminário do Agronegócio para Exportação, promovido pela Fiesp em São Paulo.
A renegociação do endividamento rural pode aliviar dificuldades financeiras de milhares de produtores, principalmente na área de grãos, que saíram recentemente de uma das piores crises em décadas, e permitir novos investimentos para elevar a produção.
"Para se ter uma idéia, o texto da medida provisória tem 28 páginas e tudo indica que nesta semana será assinada". Anteriormente, as discussões entre o governo e o setor privado indicavam que a renegociação atingiria cerca de 76% do total da dívida.
Essa dívida, que remonta a 30 anos de pendências com o setor financeiro e que vem sendo prorrogada ano após ano, é considerada pelo ministro como um dos fatores que poderão ajudar o produtor a assegurar uma rentabilidade na próxima safra de verão, que começa a ser plantada no segundo semestre.
"Se o agricultor consegue ter renda e se capitalizar, ele aumenta a produtividade, então a renegociação de toda a dívida é importante, mas não é o único item (para estímulo da produção)", disse Stephanes, admitindo que o Brasil apenas conseguirá equacionar o problema do aumento de custos no médio e longo prazo.
As informações são de Roberto Samora, da agência Reuters.
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SÃO LUÍS - MARANHÃO - PESQUISA/ENSINO
EM 20/05/2008
Os produtores contam com pouquíssima ajuda do governo federal que apenas ajusta impostos e taxas, não valorizando a nossa real capacidade de produzir alimentos.
Reitero o que dizem vários. Faltam medidas mais sérias, mais justas, com o devido comprometimento do governo e que realmente valorize o setor produtivo do nosso país.

SÃO PAULO - SÃO PAULO - INSTITUIÇÕES GOVERNAMENTAIS
EM 16/05/2008
Falta medidas mais sérias , maior comprometimento do governo, maior respeito ao produtor e ao pecuarista brasileiro.
As chaves são: seguro de safra subsidiado, acesso à tecnologia e política de preço justo, não o mínimo experimentado, que é vergonhoso.

BARRETOS - SÃO PAULO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
EM 14/05/2008
1- preço minimo decente
2- seguro que realmente cubra as despesas e a remuneração do produtor, pois como somos profissionais do campo, quando jogamos no solo o diesel, adubo, herbicida, defensivos e semente, não podemos ficar apreensivos se vai chover porque este ano é da "la nina ou do el ninõ" e o diabo qualquer. Não somos jogadores de cassino que tem que torcer para dar certo uma jogada arriscada. Vivemos do campo e é isso que gostamos e sabemos fazer, pois a nossa função é produzir alimentos.
Na Europa o produtor planta e se eventualmente da uma zebra na produção ( por qualquer problema climático), o governo mediante a produção média da região ve o que ele colheu e complementa o restante, e assim ele paga as suas dividas, troca o seu trator, o seu carro, tira as suas férias etc; isto sem contar que ele tem qualquer coisa como 400 euros por ha , mesmo que tudo tenha corrido bem.
Sendo assim quem produz carro, vende. Quem produz trator, vende. E a cadeia continua em harmonia. Aqui não, se o clima pega o produtor não consegue honrar seus compromissos, quem produz trator, colhedeira etc, diminui a produção, solta os empregados, o governo dá uma canseira danada na gente, e depois de muita humilhação vem com ar de paternalista e é essa insegurança total. É muito facil; seguro, preço minimo e seriedade na fiscalização.

CUIABÁ - MATO GROSSO
EM 13/05/2008

TOCANTINS - PESQUISA/ENSINO
EM 13/05/2008