Notícia de Mauro Zanatta para o jornal Valor Econômico informou que o Conselho Monetário Nacional (CMN) deve aprovar, nos próximos dias, uma linha de crédito que financiará os custos de ingresso e de manutenção dos produtores nos mercados futuros a juros subsidiados de 8,75% ao ano pelo Tesouro Nacional.
A medida servirá para superar gradualmente a política de socorro emergencial ao campo em épocas de crise, que custará R$ 20 bilhões aos cofres públicos nos próximos dez anos. E também ampliará a proteção da carteira de crédito rural do Banco do Brasil contra eventuais calotes via mitigação de riscos das operações do setor.
O plano federal para a atual safra 2006/2007 já prevê um adicional de até 15% sobre o limite de crédito individual para quem utiliza mecanismos de proteção de preços. Mas o governo quer ter a certeza de que o produtor usará esse "prêmio" para custear taxas, emolumentos e ajustes diários exigidos nos mercados futuros e não como capital de giro.
A estratégia do governo busca integrar os produtores aos mercados mais modernos de comercialização das safras e proteção de renda. E baratear o acesso à proteção.
Hoje, o hedge está restrito a alguns grandes produtores, cooperativas e agroindústrias, além de frigoríficos e confinadores de gado bovino.
Governo quer incentivar uso do hedge rural
O Conselho Monetário Nacional (CMN) deve aprovar, nos próximos dias, uma linha de crédito que financiará os custos de ingresso e de manutenção dos produtores nos mercados futuros a juros subsidiados de 8,75% ao ano pelo Tesouro Nacional.
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ANTONIO CESAR FERREIRA
CAJOBI - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 24/08/2006
Interessante para atualizar os agricultores do que está acontecendo na política agrícola.