Os ministros Carlos Minc (Meio Ambiente) e Sérgio Rezende (Ciência e Tecnologia) lançaram nesta quinta-feira (25) o Plano Nacional de Mudanças Climáticas. O documento prevê uma série de ações para reduzir a emissão de CO2, diminuir o desmatamento e aumentar a área de floresta. O documento ficará em consulta pública por 30 dias a partir de segunda-feira (29).
Minc explicou que o plano é formado por uma série de medidas setoriais, e não há metas fixas para a redução da emissão de CO2, por exemplo. Para o desmatamento, a meta é, até 2015, zerar a perda de área florestal, plantando mais árvores do que desmatando.
Entre as medidas previstas no plano está a criação de incentivos para o setor privado para estimular, por exemplo, a substituição do carvão mineral pelo vegetal nas siderurgias e a utilização de cogeração de energia (uso do bagaço de cana-de-açúcar, por exemplo, para gerar energia elétrica).
O plano prevê ainda o aumento da participação dos biocombustíveis na matriz de transportes, com crescimento da produção anual de etanol em 11% ao ano. Segundo Minc, isso não prejudicará a produção de alimentos e nem será plantada cana-de-açúcar na Amazônia e no Pantanal. "Não há nenhuma possibilidade de o nosso etanol não ser verde, porque senão vão bloquear lá fora", disse.
Para reduzir as taxas de desmatamento, Minc anunciará na próxima semana a criação de uma Polícia Nacional Ambiental, com mais de 2.500 pessoas. Além disso, serão criados programas para reflorestamento e de legalização de terras, além do cadastro de florestas públicas e da criação de linhas de crédito para quem replantar a floresta legal.
As informações são de Lorenna Rodrigues para Folha Online, resumidas e adaptadas pela equipe AgriPoint.
Governo lança plano para mudança climática
Os ministros Carlos Minc (Meio Ambiente) e Sérgio Rezende (Ciência e Tecnologia) lançaram nesta quinta-feira (25) o Plano Nacional de Mudanças Climáticas. O documento prevê uma série de ações para reduzir a emissão de CO2, diminuir o desmatamento e aumentar a área de floresta. O documento ficará em consulta pública por 30 dias a partir de segunda-feira (29).
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WALTERLAN RODRIGUES
MATO GROSSO DO SUL - PRODUÇÃO DE GADO DE CORTE
EM 27/09/2008
Pela primeira vez vejo falar em abrir uma linha de crédito para replantar a floresta legal. A primeira vista parece ser boa a ideia, uma vez que reflorestar 20% de toda a área tem um custo muito grande e custo maior é de deixar de cultivar 20% de nossa área. Não vamos discutir os benefícios advindos para o meio ambiente e a nossa contribuição para a melhoria na qualidade de vida.
Entendo que o preço para a obtenção desta melhoria devesse ser arcado por todos, mas acima de tudo pelos que mais poluem. Quando reflorestamos estamos contribuindo com 20% de nosso patrimônio para o bem mundial e ainda temos que, caso não seja criada linha de créditos, desembolsar de nosso próprio bolso o custo necessário para atender as exigências do meio ambiente. Entendo que este assunto é polemico e que deveríamos encontrar fórmulas para dividir estes custos, principalmente com os maiores agentes poluidores. A Petrobas deveria ser a primeira a comparecer.
Entendo que o preço para a obtenção desta melhoria devesse ser arcado por todos, mas acima de tudo pelos que mais poluem. Quando reflorestamos estamos contribuindo com 20% de nosso patrimônio para o bem mundial e ainda temos que, caso não seja criada linha de créditos, desembolsar de nosso próprio bolso o custo necessário para atender as exigências do meio ambiente. Entendo que este assunto é polemico e que deveríamos encontrar fórmulas para dividir estes custos, principalmente com os maiores agentes poluidores. A Petrobas deveria ser a primeira a comparecer.

ANDRÉ GONÇALVES ANDRADE
ROLIM DE MOURA - RONDÔNIA - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 27/09/2008
Enquanto isso... em todos os lugares... e por todos os "governos"... a pauta do crescimento econômico: aumento no número de veículos, recordes na produção de petróleo, novos investimentos em novos campos petrolíferos encontrados, e por aí vai. Se quiserem fazer realmente algo deveriam começar a mostrar disposição pra reduzir os emissores. E não querer aumentar os emissores e tentar neutralizá-los através dessas "medidas" quase sempre descabidas.
Mas isso implica em redução do crescimento. Jamais será feito. Ou melhor quem sabe um dia, num futuro bem distante.
Mas isso implica em redução do crescimento. Jamais será feito. Ou melhor quem sabe um dia, num futuro bem distante.