Governo estuda aumentar produção de fertilizantes
Ontem (9), em reunião com seus ministros, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, discutiu a necessidade de tomar medidas para reduzir a dependência de fertilizantes importados, cujos preços estão em franca ascensão.
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A questão, porém, esbarrou em problemas ambientais, em mudanças legais e na resistência da Petrobras em destinar mais gás para produzir adubos. O gás é a base para produção de nitrogenados, um dos componentes mais importantes na fabricação dos adubos. Os outros são potássio e fósforo.
Já a Vale informou que atua na produção de potássio e fosfato e que tem interesse em aumentar a produção.
No ano passado, o Brasil importou 75% do nitrogênio usado na indústria de fertilizantes, que somou 2,8 milhões de toneladas, segundo dados da CNA (Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária). A dependência externa do potássio é maior: 91% dos 4,2 milhões de toneladas vieram de fora. Enquanto isso, 51% dos 3,7 milhões de toneladas de fósforo foram importados.
O presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, tem insistido em que o gás brasileiro está em US$ 7 o milhão de BTU [unidade térmica britânica de gás]. Uma fábrica de fertilizantes se viabiliza internacionalmente na faixa de US$ 2.
No caso do potássio, a solução passa por cima de uma reserva indígena onde está a mina com potencial de exploração, em Nova Olinda, no Amazonas.
Para o fósforo, o governo estuda alterar a legislação atual e impedir que as empresas posterguem a exploração de minas por falta de interesse e também não deixem nenhuma outra companhia fazer o serviço. Mas isso pode demorar porque precisa passar pelo Congresso.
As informações são de Sheila D'Amorim, da Folha de S.Paulo.
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SANTA MARIA - RIO GRANDE DO SUL - PRODUÇÃO DE GADO DE CORTE
EM 16/06/2008
O governo através da Petrofértil e Ultrafértil regulava o preço dos fertilizantes, mas por pressão das empresas de fertilizantes, acabou praticamente doando suas empresas, para a iniciativa privada.
O grupo Bunge comprou a Serrana Fertilizantes a Manah a Iap e a Takenaka e dizem que hoje, detém 60% do mercado de fertilizantes do Brasil.
O grupo Noruegues Hydro comprou a Adubos Trevo, outra grande empresa do setor e o grupo Cargil através da Mosaic completa hoje o monopólio dos três grandes grupos que detém segundo a midia 80% do mercado de fertilizantes do Brasil, tudo isso com a aprovação do governo, através do CADE.
Portanto, mais uma vez, nós produtores, estamos pagando pela incompetência de nossos politicos e governantes, que deixaram a situação chegar neste ponto e agora vão para a imprensa, demonstrar o quanto estão despreparados para levar o nosso Brasil ao lugar que deveria estar há muito tempo, que é o de celeiro do mundo.
Bons negócios a todos.

PARACATU - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE GADO DE CORTE
EM 15/06/2008
As grandes misturadoras que compraram a Fosfertil e formaram o cartel, hoje atuam no mercado como se fossem concorrentes, mas na realidade é um monopólio; manteé os nomes originais mas quase todas, se não todas, pertencem a Bunge que praticamente esta sozinha e dita os preços.
O mesmo está acontecendo com o mercado de sementes: a maioria das produtoras de sementes de milho e soja que atuam no mercado pertencem a uma só empresa, embora mantenham seus nomes originais como se fossem concorrentes.
E na época em que isto começou a acontecer, duas grandes marcas de cerveja estavam se associando e todos, inclusive o CADE, ficaram preocupados com o monopólio da cerveja. O mesmo aconteceu com os chocolates. No caso de fertilizantes e sementes eu fiquei falando sozinho.
Cerveja e chocolate são supérfluos, você compra quando quer. Sementes e fertilizantes são a base do alimento; estes são assenciais, você é obrigado a comprar.
Isto é Brasil... onde a cerveja e o chocolate são mais importantes.

POÇOS DE CALDAS - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ
EM 14/06/2008

LAVRAS - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ
EM 10/06/2008

PASSOS - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
EM 10/06/2008
Evandro.Passos - MG.

SANTO ANTÔNIO DA PLATINA - PARANÁ - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
EM 10/06/2008
Considero a questão fertilizantes estratégica. Não adianta ter solo, clima, bons produtores, se não tivermos fertilizantes a preços adequados. No atual nivel tecnológico dependemos de fertilizantes. Acho que ai está um bom tema para o ministro do planejamento a longo prazo estudar. Só que o prazo não pode ser tão longo assim.