GO: estradas ruins prejudicam transporte de leite

Em Goiás, estradas ruins e algumas até interditadas têm prejudicado produtores de leite, que já contabilizam perda de produção. No município de Serranópolis (GO), desde dezembro as perdas acumuladas são de cerca de 45 mil litros de leite porque uma cratera na estrada estadual GO-050 interrompeu a passagem de caminhões há 10 dias.

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Em Goiás, estradas ruins e algumas até interditadas têm prejudicado produtores de leite, que já contabilizam perda de produção. No município de Serranópolis (GO), desde dezembro as perdas acumuladas são de cerca de 45 mil litros de leite porque uma cratera na estrada estadual GO-050 interrompeu a passagem de caminhões há 10 dias.

Antes disso, as perdas também ocorreram porque o tráfego estava lento e o leite - sem refrigeração - chegava nos laticínios de Jataí (GO), a 90 quilômetros, em 3 horas, o dobro do tempo adequado.

José Reinaldo Franco, produtor de Serranópolis, diz que perdeu 15 mil litros de leite desde novembro, o que significou cerca de R$ 8,2 mil em prejuízo.

Na semana passada, Franco teve que levar 89 vacas em lactação de sua propriedade em Serranópolis para a de Jataí, pois o transporte ainda está muito lento, sem previsão de melhoria. "Tocamos os animais por 15 quilômetros e, conseguimos embarcá-los em caminhões, que também tiveram que ser puxados em parte do trajeto por tratores, pois ficavam atolados", conta Franco.

Mozart Carvalho de Assis, presidente do Sindicato Rural de Jataí, explica que hoje em Goiás, o problema mais sério ocorre nas rodovias estaduais, tanto as de asfalto quanto as de terras. Além da GO-050, também está interditada a estrada velha de Caiapone. Segundo ele, além de Serranópolis, os municípios de Tarumã, Itajá e Chapadão do Céu estão ilhados. "De lá, só dá para ir para Mato Grosso, o que torna o trajeto inviável", ressalta. As informações são de Fabiana Batista para o jornal Gazeta Mercantil.
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Guilherme Augusto Vieira
GUILHERME AUGUSTO VIEIRA

SALVADOR - BAHIA - PESQUISA/ENSINO

EM 25/01/2008

Nas minhas aulas ministradas no Curso de Agronegócios enfatizo quase metade do semestre sobre os problemas estruturais do agronegócio brasileiro. A mesma aula ministro há exatamente 10 anos na mesma disciplina. Ao atualizá-las, observo que nada foi realizado e melhorado e só atualizo com mais mazelas. Agradeço a esta matéria para atualizar e enfatizar mais algum aspecto sobre mais este problema do agronegócio brasileiro.
Aurelino Seabra de Oliveira
AURELINO SEABRA DE OLIVEIRA

IPIAÚ - BAHIA - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 22/01/2008

Isso é uma vergonha. Não é só no estado de Goiás que isso acontece, nós aqui da Bahia sofremos do mesmo problema. Eles empurram goela abaixo as normativas tanto do Leite quanto da carne e não se preocupam em arrumar as estradas, que é obrigação do Governo, seja ele Estadual ou Federal. Quem acaba pagando a conta é o produtor.

Atencisamente,
Aurelino Seabra de Oliveira
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