GO: Complem busca parcerias para se fortalecer

A Cooperativa Mista dos Produtores de Leite de Morrinhos (Complem) começa a se movimentar para não perder espaço no mercado de leite na região metropolitana de Goiânia. Com o objetivo de estabelecer parcerias comerciais na captação e processamento de leite, no final de janeiro a direção da Complem recebeu em sua sede a visita de dirigentes da Calu, da Cooprata e da Coacal.

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A Cooperativa Mista dos Produtores de Leite de Morrinhos (Complem) começa a se movimentar para não perder espaço no mercado de leite na região metropolitana de Goiânia. Com o objetivo de estabelecer parcerias comerciais na captação e processamento de leite, no final de janeiro a direção da Complem recebeu em sua sede a visita de dirigentes da Cooperativa Agropecuária Ltda de Uberlândia (Calu), da Cooperativa dos Produtores Rurais do Prata (Cooprata/MG) e da Cooperativa Agrocuária de Catalão (Coacal/GO).

Segundo o presidente da Complem, Euclécio Mendonça, a cooperativa já tem um acordo firmado com a Calu pelo qual a Complem fabrica para a cooperativa mineira 700 mil litros de leite longa vida por mês, com a marca Calu. "Temos visto nossos produtores serem agressivamente sondados por grandes concorrentes. Precisamos no precaver e ampliar nosso leque de atuação", disse Mendonça.

Ele diz que operação da Complem com a Calu tem sido possível devido à capacidade ociosa da planta da cooperativa de Morrinhos. Euclécio Mendonça não quis adiantar detalhes das negociações em curso com as outras potenciais parceiras. Ele limitou-se a dizer que há estudos para novos acordos de fabricação de lácteos pela Complem para a Cooprata e Coacal, bem como a possibilidade de essas cooperativas virem a fabricar para a cooperativa de Morrinhos, por exemplo, iogurte.

As informações são da assessoria de imprensa da OCB/GO.
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Roberto Cunha Freire
ROBERTO CUNHA FREIRE

LEOPOLDINA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE GADO DE CORTE

EM 14/02/2008

A busca por parcerias por essas cooperativas demonstra claramente que o sistema precisa e deve ser modificado, ou seja, as normas que regem o cooperativismo no Brasil. Como elas, permitem a perperpetuação nas presidências, diretorias e membros dos conselhos de grupo de pessoas que ficam só mudando de posições de tempos em tempos, e por lá vão se perpetuando como se dono fossem.

O reflexo disso tudo está aí, se não montarem parcerias e não se organizarem perderão terreno, como até já perderam e muito para as empresas e laticícinios particulares que atuam no setor. Isso tudo é reflexo de uma política de preços adotadas pela grande maioria das cooperativas com relação ao produtor rural de leite/cooperado, jogando os preços para baixo e também não distribuindo bonificações.

Existem também exceções, é claro, porém a maioria adota essa política em relação ao seu produtor rural de leite/cooperado, e isso provocou a fuga dos mesmos que procuraram outros compradores que são as industrias e os laticínios que pagam em média muito melhor pelo litro de leite fornecido pelo produtor rural de leite.

Sou a favor de mudanças na legislação que regem o cooperativismo no Brasil, afinal é um bem coletivo e como tal deve ser tratado com mais transparência, impessoalidade, devendo proibir a prática de nepotismo, proibir a prática de relacionamento comercial promíscuo de presidentes, diretores e de membros do conselho com a cooperativa, proibir reeleições de seus presidentes, diretores e de membros dos conselhos por mais de 2 (dois ) mandatos consecutivos. A perpetuação dessas pessoas nesses cargos fazem as mesmas agirem como cargos vitalícios e se dono fossem.

Precisamos dessas mudanças, tenho certeza que o setor será oxigenado, surgirão novas lideranças no meio rural, provocando evolução e avanço, contemplando e beneficiando, principalmente aquele que é a razão da existência das cooperativas de leite, o produtor rural de leite.
Qual a sua dúvida hoje?