O preço do leite em pó subiu mais de 50% em pouco mais de um mês no varejo de Goiânia (GO). Segundo os consumidores, no início de agosto o produto era encontrado ao preço de R$ 5,89 e agora variam de R$ 7,29 a R$ 8,89. O motivo é o aumento da demanda, já que os compradores, preocupados com as denúncias, procuraram alternativas para o leite longa vida.
Em grandes estabelecimentos, o produto pode ser encontrado por R$ 7,29 a R$ 7,80. Nos pequenos comércios, custa até R$ 8,89 informou reportagem do Diário da Manhã/GO.
"Desde agosto, eu comprava o leite por menos de R$ 6. Agora, até de R$ 9,99 eu já encontrei", reclamou a administradora Teresa Cortez, 35.
GO: aumenta preço do leite em pó no varejo de Goiânia
O preço do leite em pó subiu mais de 50% em pouco mais de um mês no varejo de Goiânia (GO). Segundo os consumidores, no início de agosto o produto era encontrado ao preço de R$ 5,89 e agora variam de R$ 7,29 a R$ 8,89. O motivo é o aumento da demanda, já que os compradores, preocupados com as denúncias, procuraram alternativas para o leite longa vida.
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GILBERTO ROBLES DE CESERO
OUTRO - MINAS GERAIS - EMPRESÁRIO
EM 25/11/2007
Em função das facilidades de estocagem, compra e transporte, houve uma mudança abrupta no hábito de consumo de leite no Brasil, onde num curto período de tempo o leite Longa Vida passou a ter uma predominância de aproximadamente 80% na preferência do consumidor. Diante de todas essas facilidades, talvez o consumidor brasileiro ainda desconheça as vantagens do consumo do leite pasteurizado em relação ao produto submetido ao processo UHT, ou simplesmente não as considere relevantes.
O nome do produto "Longa Vida", que mais sugere longo tempo de vida de prateleira (shelf-life), passou a ser percebido pelo consumidor como algo mais saudável, o que não condiz com a realidade. É sabido que o leite pasteurizado, comercializado na maioria das vezes em saquinhos (barriga mole), mesmo com suas inconveniências de acondicionamento em ambiente refrigerado e baixo shelf-life, preserva uma grande parte das suas propriedades nutritivas, o que deveria ser considerado primordial pelo consumidor no momento de sua decisão de compra. Todavia, isso não acontece, razão pela qual o leite pasteurizado atualmente responde por um baixo market-share, cujo espaço foi quase que totalmente tomado pelo leite longa vida.
Há de se entender ainda que, como o leite pasteurizado possui um curto shelf-life, é um produto que mesmo tendo custo maior de estocagem, não carrega consigo os altos custos de embalagem e processamento que as outras tecnologias levam, sem considerar ainda os custos de transportes, quando vindos de processadoras distantes.
Essa situação que presenciamos, em que fraudes e o desrespeito ao consumidor tomam lugar da desejada segurança alimentar, o consumidor se vê totalmente inseguro quanto à sua escolha e acaba por optar, na maioria das vezes, por produtos de maior valor agregado, como é o caso do leite em pó, cujos preços informados nesse artigo chegam à mesa do consumidor ao custo aproximado de R$ 2,30 por litro de leite reconstituído, considerando o preço mais baixo informado para grandes estabelecimentos, ou seja, 70% mais caro do que o leite pasteurizado.
Se voltarmos ao consumo do leite pasteurizado, optaremos pelo consumo de um alimento considerado mais saudável e com características nutricionais mais preservadas, além de prestigiarmos e fortalecermos cooperativas e laticínios regionais.
Por outro lado, a árdua missão do consumidor em buscar alternativas para se livrar das fraudes nos alimentos, somente terá fim por meio de maiores investimentos do governo junto aos órgãos fiscalizadores e que esses exerçam um sistema de inspeção pró-ativa que venha a coibir a prática fraudulenta em todos os elos da cadeia de alimentos.
Nossos órgãos fiscalizadores devem ainda manter um trabalho sério junto aos demais alimentos que compõem a nossa mesa, que assim como o leite, também estão sujeitos a práticas criminosas por parte de processadores inescrupulosos que colocam em risco, tanto o consumidor, quanto o desempenho de um mercado.
O nome do produto "Longa Vida", que mais sugere longo tempo de vida de prateleira (shelf-life), passou a ser percebido pelo consumidor como algo mais saudável, o que não condiz com a realidade. É sabido que o leite pasteurizado, comercializado na maioria das vezes em saquinhos (barriga mole), mesmo com suas inconveniências de acondicionamento em ambiente refrigerado e baixo shelf-life, preserva uma grande parte das suas propriedades nutritivas, o que deveria ser considerado primordial pelo consumidor no momento de sua decisão de compra. Todavia, isso não acontece, razão pela qual o leite pasteurizado atualmente responde por um baixo market-share, cujo espaço foi quase que totalmente tomado pelo leite longa vida.
Há de se entender ainda que, como o leite pasteurizado possui um curto shelf-life, é um produto que mesmo tendo custo maior de estocagem, não carrega consigo os altos custos de embalagem e processamento que as outras tecnologias levam, sem considerar ainda os custos de transportes, quando vindos de processadoras distantes.
Essa situação que presenciamos, em que fraudes e o desrespeito ao consumidor tomam lugar da desejada segurança alimentar, o consumidor se vê totalmente inseguro quanto à sua escolha e acaba por optar, na maioria das vezes, por produtos de maior valor agregado, como é o caso do leite em pó, cujos preços informados nesse artigo chegam à mesa do consumidor ao custo aproximado de R$ 2,30 por litro de leite reconstituído, considerando o preço mais baixo informado para grandes estabelecimentos, ou seja, 70% mais caro do que o leite pasteurizado.
Se voltarmos ao consumo do leite pasteurizado, optaremos pelo consumo de um alimento considerado mais saudável e com características nutricionais mais preservadas, além de prestigiarmos e fortalecermos cooperativas e laticínios regionais.
Por outro lado, a árdua missão do consumidor em buscar alternativas para se livrar das fraudes nos alimentos, somente terá fim por meio de maiores investimentos do governo junto aos órgãos fiscalizadores e que esses exerçam um sistema de inspeção pró-ativa que venha a coibir a prática fraudulenta em todos os elos da cadeia de alimentos.
Nossos órgãos fiscalizadores devem ainda manter um trabalho sério junto aos demais alimentos que compõem a nossa mesa, que assim como o leite, também estão sujeitos a práticas criminosas por parte de processadores inescrupulosos que colocam em risco, tanto o consumidor, quanto o desempenho de um mercado.

AROLDO AUGUSTO MARTINS
EDEALINA - GOIÁS - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 19/11/2007
Os consumidores precisam saber que as empresas de laticínios estão baixando o preço para o produtor. Posso falar da indústria que forneço, que baixou em R$ 0,14; isso pricisa ser esclarecido para o consumidor, pois quem leva a culpa dos aumentos sempre é o produtor.