George Soros pode desistir da SanCor

George Soros avaliou a rejeição da opinião pública quanto à estrangeirização da empresa SanCor, expresso tanto por pesquisas de opinião como por funcionários e dirigentes chaves da província de Santa Fé.

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George Soros avaliou a rejeição da opinião pública quanto à estrangeirização da empresa SanCor, expresso tanto por pesquisas de opinião como por funcionários e dirigentes chaves da província de Santa Fé.

Nos últimos dias, se pronunciou a respeito, por exemplo, o Subsecretário de Cooperativas da província, Oscar Trincherini, que admitiu que "preferiria que fossem capitais nacionais que acompanhassem o processo de saída das dificuldades que atravessa a cooperativa".

Ele se referiu à oferta apresentada pelo consórcio de capitais nacionais formado por Enrique Eskenazi (Grupo Petersen), Hugo Sigman (Biogénesis Bagó) e Eduardo Eurnekian, que primeiro foi negada e logo depois reconhecida, porém, descartada pelo conselho de administração da SanCor.

A proposta deste grupo contempla a injeção imediata de dinheiro para evitar o confronto da cooperativa com seus próprios fornecedores e um menu de opções para negociar a dívida, de US$ 60 milhões - u$s 10 milhões a mais que Adecoagro - como capital de trabalho. A oferta do Grupo Petersen inclui também a criação de uma empresa nova, em que a cooperativa teria participação de 25% das ações, porém, com uma opção de compra de até 49%.

Rubén Ferrero, presidente da Sociedade Rural de Rafaela e secretário de Confederações Rurais Argentinas (CRA), criticou a operação ao dizer que uma empresa estrangeira controlaria "os 80% do leite da região". Ferrero considerou também a possibilidade de que um grupo de capitais nacionais assumisse a condição da SanCor "seria muito melhor para o interior do país e a região".

Esses fatores fizeram com que Soros repensasse em sua decisão, que em um primeiro momento havia assegurado que a operação já estava encerrada.

A Adecoagro, empresa de Soros, havia proposto aos dirigentes da cooperativa o pagamento de US$ 70 milhões aos bancos credores, e um aporte para capital de trabalho de outros US$ 50 milhões. Em contrapartida, as cooperativas - cerca de 1.600 pequenos e médios produtores - teriam uma participação acionária em torno de 38% do pacote.

As informações são do Infoabe Diario.
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