Gado Montana apresenta alta resistência a carrapatos, um dos maiores problemas da pecuária

Desde o início do desenvolvimento e seleção do Montana, em 1994, os criadores e geneticistas estão atentos a um problema relevante para a realidade da pecuária brasileira: o carrapato. Por ano, estima-se que as perdas causadas pelo parasita ultrapassem R$ 12 bilhões.

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Desde o início do desenvolvimento e seleção do Montana, em 1994, os criadores e geneticistas estão atentos a um problema relevante para a realidade da pecuária brasileira: o carrapato. Por ano, estima-se que as perdas causadas pelo parasita ultrapassem R$ 12 bilhões.
 
Além dos tratamentos tradicionais, uma das ferramentas auxiliares para controlar o carrapato é o cruzamento com raças mais resistentes. O cruzamento direcionado e bem conduzido apresenta uma série de vantagens, como aumento de ganho de peso, fertilidade, precocidade sexual e uma maior resistência ao carrapato. O Montana se apresenta como uma das melhores alternativas para acertar no cruzamento de maneira simples e rentável.
 
Figura 1
 
“Por ser composto, o Montana possui características importantes para auxiliar na resistência ao carrapato, como a heterose, a complementaridade entre raças mais resistentes, além da seleção genética para a característica. Esses fatores tornam a raça mais resistente quando comparada a raças europeias, britânicas, ou mesmo híbridas”, explica a gerente de operações do Programa Montana, Gabriela Giacomini.
 
Nestes 26 anos de seleção a característica de resistência a carrapatos faz parte da avaliação de 14 meses dos animais. “Assim, nessa idade cada animal (machos e fêmeas) recebe uma nota para esse quesito e machos sensíveis não podem ser selecionados como touros”, informa Gabriela.
 
“Analisando o banco de dados de mais de 78 mil observações, percebemos que quase 40% dos animais receberam as melhores notas para resistência a carrapatos e apenas 1% dos animais receberam as piores notas”, diz Gabriela.
 
A partir deste ano, os geneticistas da USP/Pirassununga, responsáveis pelas avaliações genéticas do Montana, passarão a utilizar os dados disponíveis para a criação da Diferença Esperada na Progênie (DEP) para resistência aos carrapatos. Com isso, será possível prever o potencial de transmissão da resistência para a progênie, ajudando o mercado e os criadores a adquirir animais cada vez mais resistentes.
 
“O lançamento dessa DEP é uma boa notícia para criadores gaúchos e uruguaios, que sofrem devido à alta infestação de carrapatos no gado. Muitos já usam o Montana como ferramenta auxiliar no controle do parasita, além dos benefícios de ganho de peso e precocidade sexual oferecidos pelo Montana”, afirma Gabriela Giacomini.
 
As informações são da Assessoria de Imprensa.
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