Fórum debate o mercado de leite brasileiro

O fórum de debates "Mercado do leite: seu bom momento e os desafios para consolidá-lo", da Megaleite 2007, contou com palestras do presidente da Câmara Setorial do Leite e da Comissão da Pecuária do Leite da CNA, Rodrigo Alvim, do diretor executivo da Agripoint Consultoria, Marcelo Pereira de Carvalho, e do deputado federal goiano Leonardo Vilela.

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O fórum de debates "Mercado do leite: seu bom momento e os desafios para consolidá-lo", da Megaleite 2007, contou com palestras do presidente da Câmara Setorial do Leite e da Comissão da Pecuária do Leite da CNA, Rodrigo Alvim, do diretor executivo da AgriPoint Consultoria, Marcelo Pereira de Carvalho, e do deputado federal goiano Leonardo Vilela.

A abordagem dada pelo deputado apontou a necessidade da classe produtiva estar atenta em relação aos projetos que estão em tramitação no Congresso Nacional e possam vir a prejudicar o produtor. Um dos exemplos citados foi a determinação da Anvisa que obrigava a colocar nas embalagens de leite uma advertência indevida.

Já o presidente da Câmara Setorial do Leite e da Comissão da Pecuária do Leite da CNA Brasil, Rodrigo Alvim deu uma visão realista do mercado nacional e internacional. "O mundo lácteo se transformou nos últimos oito meses, não sendo mais nada daquilo que existia no ano passado", sentenciou.

Segundo ele, é importante olhar o mercado, pois se o setor se profissionalizasse da "porteira para fora", como fazem os produtores de café, açúcar e soja, provavelmente o Brasil estaria produzindo mais leite e ganhando mais dinheiro nesse momento.

Alvim disse ainda que nada sinaliza para que em médio prazo, ou talvez nunca mais, o leite em pó no mercado internacional caia para US$ 2 mil a tonelada, ou voltemos à realidade do final de 2005 e meados do ano passado. "A única possibilidade de queda é no caso da União Européia aumente seu subsídio à exportação", complementou.

Para o diretor executivo da AgriPoint Consultoria, Marcelo Pereira de Carvalho, a alta presença das pessoas no fórum, em um momento de elevação de preços, mostra a maturidade do setor. "Em tempos passados, num momento como o de agora as pessoas não se preocupavam muito com questões-chave o setor, de longo prazo".

A questão do marketing nas associações de raça foi outro assunto abordado pelo consultor. Ele considerou que a contribuição dessas entidades é na divulgação das mensagens, dos benefícios e da importância do negócio. "Esse é um canal de comunicação direto com o produtor, uma parte importante de quem vai bancar o projeto", salientou.

As informações são da assessoria de imprensa da Associação Brasileira dos Criadores de Girolando.
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João Augusto Machado Caldeira
JOÃO AUGUSTO MACHADO CALDEIRA

BELO HORIZONTE - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 08/07/2007

O mercado do leite mudou. Precisamos pensar em como devemos aproveitar este novo momento. Temos que nos organizar para nos aproveitar e criar uma nova situação.

A organização do mercado é a peça chave.

João Caldeira
José Avilmar Lino da Silva
JOSÉ AVILMAR LINO DA SILVA

BELO HORIZONTE - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 08/07/2007

Nós, produtores rurais, precisamos estar sempre atentos ao meio político, pois depedemos imensamente das decisões tomadas em gabinetes fechados, na maioria das vezes sem ouvir os produtores, e pior ainda, quase sempre tomadas por pessoas que não conhecem o setor.

Por isso precisamos estar atentos e procurar sempre eleger pessoas que realmente merecem nosso respeito, éticas, que nos representam de verdade e não apenas defendam seus mandadtos tomando decisões populistas sem se importar com o produtor rural.

Parabenizo o Deputado Leonardo Moura Vilela que está sempre atento, procurando defender os interesses da classe rural.
Aroldo Augusto Martins
AROLDO AUGUSTO MARTINS

EDEALINA - GOIÁS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 08/07/2007

Concordo em parte com a reportagem, quando fala em organizar da porteira para dentro. Sabemos que isso é necessário em qualquer atividade empresarial, o que precisamos ter por parte dos laticinios e dos órgãos governamentais é saber definir quem é produtor de leite, e quem tira leite por circustância.

Fala-se muito em normativa 51, pagar por qualidade , mas o que se vê, na realidade, é uma diferença financeira muito pouca entre leite de qualidade ou não. Por exemplo, leite ordenhado manualmente, e com ordenhadeira mecânica sem contato manual - ninguém paga a mais por isso.

Ou seja, continuão brincando com o produtor, mesmo agora que o preço é favoravel devido à falta mundial do produto.
Qual a sua dúvida hoje?