Fonterra reduz em 5% gastos com energia

A cooperativa neozelandesa Fonterra disse que deu mais um passo em direção à sustentabilidade na produção de lácteos, reduzindo em mais 5% seus gastos com energia. Com as condições climáticas adversas reduzindo a oferta global de lácteos, os processadores estão sob pressão para reduzir os impactos ambientais de suas operações, mas mantendo-as competitivas.

Publicado por: MilkPoint

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A cooperativa neozelandesa Fonterra disse que deu mais um passo em direção à sustentabilidade na produção de lácteos, reduzindo em mais 5% seus gastos com energia. Com as condições climáticas adversas reduzindo a oferta global de lácteos, os processadores estão sob pressão para reduzir os impactos ambientais de suas operações, mas mantendo-as competitivas.

A Fonterra disse que focou em iniciativas que foram desde conservação de calor e uso de equipamentos mais eficientes até a práticas simples como apagar as luzes que não estão sendo usadas. A economia de 5% nos gastos com energia ocorreu nos últimos três meses e foi equivalente a uma redução de 700 toneladas nas emissões de carbono, de acordo com o gerente do projeto de eficiência energética da Fonterra, Doug Watson. Ele disse que as economias foram particularmente significantes para a companhia devido à alta demanda de energia durante o inverno.

No começo do ano, a Fonterra disse que cortou seu uso anual de energia em cerca de 1,8 peta joules (PJ), que representam 150 mil toneladas de emissões de dióxido de carbono.

A Fonterra lançou outras iniciativas para aumentar a sustentabilidade de seu ciclo de produção. Em junho, a empresa anunciou que desenvolveria novas tecnologias para não somente reduzir o impacto de suas operações na mudança climática, mas também o impacto de seus fornecedores de leite.

De acordo com estimativas do Governo, 49% das emissões da Nova Zelândia derivam da produção agrícola. Cortando essas emissões, o país poderia obter economias de mais de US$ 550 milhões, com o atual valor de crédito de carbono de US$ 30 a tonelada, segundo informou o Conselho de Sustentabilidade da empresa.

O Conselho cita a tecnologia conhecida como inibidores da nitrificação para chegar a este objetivo. Os inibidores reduzem bastante as emissões quando pulverizados nas pastagens, enquanto também melhora a prevenção do escoamento do nitrogênio que está relacionado à poluição de cursos d'água.

O Conselho diz que se todas as pastagens de fazendas leiteiras fossem tratadas desta forma, cerca de 3,7 megatons de emissões equivalentes de carbono poderiam ser economizadas a cada ano.

A companhia disse que o uso de inibidores de nitrificação levou a uma redução de 30% a 70% nas emissões de óxido nitroso. O mesmo teste encontrou um aumento de 15% na produtividade das pastagens. Houve limitações no teste, com permanência de dúvidas sobre seu potencial em diferentes tipos de solo.

A Fonterra disse que continuará investindo em uma série de soluções designadas a reduzir essas emissões. O presidente do Conselho de Sustentabilidade da Fonterra, Barry Harris, disse que a empresa também está investindo separadamente em áreas como pesquisas genéticas que pretendem aumentar a digestibilidade das pastagens e reduzir as emissões animais.

A reportagem é do site Dairy Reporter.
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