Reportagem de Chris Mercer para o site Dairy Reporter informou que uma processadora líder de carnes da Nova Zelândia está planejando construir uma unidade de produção de lácteos capaz de fornecer produtos aos mercados em todo o mundo, oferecendo concorrência a Fonterra.
A Affco, que opera no setor de carnes da Nova Zelândia desde 1904, anunciou na segunda-feira que formou uma empresa subsidiária integral chamada Dairy Trust com o objetivo de entrar no mercado global de lácteos.
A notícia pode sinalizar a emergência de um novo competidor para algumas das maiores companhias de lácteos do mundo, especialmente a neozelandesa Fonterra, cooperativa de lácteos que tem um monopólio da indústria no país.
"Os produtos lácteos neozelandeses têm uma reputação de primeira classe globalmente pela qualidade e competitividade de preços, e a diretoria da Affco considera este um setor atrativo para investimento", disse o presidente da companhia, Sam Lewis.
A Affco já tem uma rede internacional estabelecida, processando e exportando cerca de 150 mil toneladas de carnes para 74 diferentes países no ano passado.
A criação da Dairy Trust foi possível pelas novas regras na Nova Zelândia que permitem que as companhias de lácteos operem independentemente do poderoso Dairy Board do país.
Por enquanto, a firma deverá começar pequena, usando três locais da Affco para desenvolver os estabelecimentos de processamento, com planos de adquirir outro local em breve.
A Affco disse que a forte confiança da Nova Zelândia nos retornos de leite em pó significa que a Dairy Trust visará este setor, mas a firma disse também que ainda falta um "trabalho considerável" para decidir o mix de produtos exato e a escala de suas operações. A empresa antecipou que a Dairy Trust estará registrada na Bolsa de Valores NZX em 2008, medida que, segundo a empresa, permitirá um investimento público maior no setor de lácteos.
Fonterra pode ter nova rival global na Nova Zelândia
Reportagem de Chris Mercer para o site <i>Dairy Reporter</i> informou que uma processadora líder de carnes da Nova Zelândia está planejando construir uma unidade de produção de lácteos capaz de fornecer produtos aos mercados em todo o mundo, oferecendo nova competição.
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LEANDRO PIRES BITENCOUT
CAMPO GRANDE - MATO GROSSO DO SUL - ZOOTECNISTA
EM 15/03/2007
Acho que ainda vai demorar um pouco pra Affco entrar em competitividade com a Fonterra. A Fonterra é hoje líder mundial na exportação de leite e derivados. A Fonterra ainda, por si só, já deu um grande passo ao começar com investimentos na América do Sul, cujos países como Argentina, Brasil, Chile e Uruguai, têm grande potencial de exploração com custo-benefício relativamente baixo.
A cara da América do Sul, e principalmente desses paises, está começando a mudar junto ao cenário mundial, tendo em vista que os próprios neozelandeses já estão de olhos e orelhas ligadas sobre nós. Eles, já pensando num futuro próximo e promissor para a A. do Sul, começaram a investir seus dólares no país do futebol e nos seus vizinhos, pensando possivelmente em elevar o nome desses países para o topo da cadeia mundial de produção de leite e faturarem rios de dinheiro com isso.
Ao contrário da seus vizinhos, o Brasil está a milhas de distância à frente da competição, principalmente quanto ao fator terra, clima e baixo custo para produção que nós temos. Então, apenas teremos que estar preparados e com as anteninhas bem ligadas para, quem sabe, sermos o grande nome da produção de leite mundial. Espero!!!
LEANDRO PIRES BITENCOURT
CANTERBURY GRASSLANDS - NZ
A cara da América do Sul, e principalmente desses paises, está começando a mudar junto ao cenário mundial, tendo em vista que os próprios neozelandeses já estão de olhos e orelhas ligadas sobre nós. Eles, já pensando num futuro próximo e promissor para a A. do Sul, começaram a investir seus dólares no país do futebol e nos seus vizinhos, pensando possivelmente em elevar o nome desses países para o topo da cadeia mundial de produção de leite e faturarem rios de dinheiro com isso.
Ao contrário da seus vizinhos, o Brasil está a milhas de distância à frente da competição, principalmente quanto ao fator terra, clima e baixo custo para produção que nós temos. Então, apenas teremos que estar preparados e com as anteninhas bem ligadas para, quem sabe, sermos o grande nome da produção de leite mundial. Espero!!!
LEANDRO PIRES BITENCOURT
CANTERBURY GRASSLANDS - NZ