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Fonterra planeja fazenda leiteira piloto no Brasil

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 12/05/2011

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O Grupo Fonterra, cooperativa produtora de leite da Nova Zelândia e maior exportadora de produtos lácteos do mundo, confirmou ontem (11) que os planos de desenvolver fazendas leiteiras piloto e modelo no Brasil estão em fase final. O Grupo já assinou um acordo condicional de compra e venda para a aquisição de uma fazenda na região de Cristalina/GO. O projeto deve ser concluído ainda este semestre e prevê a utilização de genética neozelandesa e o modelo de produção a pasto, como ocorre na Nova Zelândia.

A intenção é desenvolver uma fazenda piloto a fim de estabelecer, avaliar e refinar um sistema pastoral de produção adequado para esta região do Brasil, assim como em outras regiões similares. O Presidente mundial da Fonterra (CEO), Sr. Andrew Ferrier mencionou que esse investimento será o primeiro passo para o desenvolvimento e consequente abastecimento de leite de alta qualidade no Brasil. Ele destacou que "a Fonterra já investe, através da DPA (Dairy Partners Americas) na assistência e melhoria da eficiência de produção leiteira no Brasil e destacou que este projeto permitirá desenvolver e testar o melhor modelo produtivo de leite adequado às condições brasileiras".

"Os produtores de leite neozeolandeses estão entre os mais eficientes do mundo e fazem uso extensivo das últimas gerações tecnológicas em suas fazendas. Com este projeto, estaremos em condições de trazer ao Brasil um conhecimento produtivo que foi aperfeiçoado por mais de 100 anos. Tudo isso, será combinado com as abundantes riquezas naturais do Brasil e com a própria experiência brasileira na produção leiteira sob clima tropical. Isso será positivo para toda indústria láctea do Brasil".

Ferrier finalizou dizendo que a crescente e próspera população brasileira esta consumindo cada vez mais produtos lácteos e que a proposta da localidade da propriedade oferece um bom acesso a água. "A qualidade do solo, temperatura e condições climáticas permitirão uma produção de leite ao longo de todos os meses do ano".

A unidade será gerenciada seguindo os mesmos princípios que a Fonterra utiliza. Se a fazenda piloto for bem sucedida, a Fonterra pretende desenvolver mais unidades produtivas no Brasil.

As informações são da Fonterra, adaptadas pela Equipe MilkPoint.

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GILSON GONÇALVES COSTA

GOIÂNIA - GOIÁS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 20/07/2012

Senhores (as),
Interessante todos os comentários, no entanto é preciso evidenciar que produzir leite nós brasileiros sabemos e não precisamos de neozeladeses virem aqui nos ensinar. Todavia se vierem nos ensinar a ganhar dinheiro com essa atividade, serão muito bem vindos.
Qualquer trabalho, sobretudo a atividade leiteira o que importa é a lucratividade e no Brasil temos de fazer verdadeiros malabarismos para conseguir esse bendito lucro. A raça não importa, o sistema se é extensivo, se é confinamento, não interessa, se a ordenha é manual ou mecânica,  novamente o importante é o lucro. O resto é filosofia de quem não sabe o que é pegar na massa. Ai é interessante lembrar do ditado "quem sabe faz quem não sabe ensina".
Produzir muito não é garantia de lucro, pelo menos aqui no Brasil, onde não dispomos de nenhuma proteção dos governos e estamos sujeitos a juros e tributos que na Nova Zelandia pode não ter na intensidade que temos.

O pior, se aumentarmos a nossa produtividade e pode como consequencia aumentarmos também a nossa produção, que preços receberemos? Não vamos esquecer da lei universal  da oferta e procura.

Portanto se os neozelandeses julgarem sabidos o bastante para trabalhar com uma mão de obra indolente, desqualificada, muito protegida por leis arcaicas e cheias de bolsas governamentais que não os motivam a trabalhar, se estão dispostos a enfrentar um ácaro chamado CARRAPATO (não sei se na Nova Zelandia, tem esse bicho), seca demais, chuvas demais (estradas sem transito permanente) falta de energia elétrica, forrageiras tropicais bastante diferentes de forrageiras de clima temperado e de inverno.  Se optarem pelo confinamento (me parece não ser esse o foco deles) trabalhar com a loucura dos preços mais especificamente o farelo de soja que de R$500,00 passou a R$1200,00 a tonelada em 4 meses enquanto os preços do leite pago aos produtores, fala-se em queda.

Se tudo der muito certo talvez então vamos poder descansar, reinvindicar uma bolsa do nosso benevolente governo e ver os estrangeiros trabalharem.

Que venham os neozelandeses...

Obrigado

Gilson G Costa
RONALDO MARCIANO GONTIJO

BOM DESPACHO - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 19/07/2012

Prezado Cesar,

Você tocou na ferida, o custo da Leitissimo, segundo foi comentado aqui neste site é de R$ 0,60, sem a recria, o meu é de R$ 0,69 com a recria e sei de gente que tem um custo menor que o meu. A diferença é que eu trabalho com confinamento, neste caso vem a seguinte pergunta, qual a vantagem de se produzir a pasto no Brasil? Levando em conta que para se ter pasto o ano todo é preciso estar em na região nordeste ou norte, que tem preço pago ao produtor inferior ao que é praticado em minha região, faz sentido produzir a pasto?

Um abraço

Ronaldo
CESAR AUGUSTO

ORIZONA - GOIÁS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 19/07/2012

Caro Ronaldo.

Nao descordo de voce quando diz que a fonterra so quer ganhar dinheiro mas me diz uma coisa quem de nos aqui nao quer? também concordo que as condições do brasil sao bem diferentes mais para melhor como você disse clima, solo, planta e outros.

Minha opinião pessoal sobre esse assunto vocês vao se espantar com a quantidade de leite e o preso que a fonterra vai produzir no brasil,l eu garanto isso a vocês. sem mistério e vocês vao entender isso melhor após fazer uma visita na fazenda deles quando estiver em pleno funcionamento. ou  se fizerem uma visita as fazendas da Leitissimo  em jaborandi BA e sim possível produzir leite de alta qualidade com custo baixo no brasil. sem complicação e muita tecnologia, com uma simples sala de ordenha e um bom  manejamento de pastagem e a fonterra vai mostrar isso.

se eu poder-lhe ajudar de alguma maneira estou a disposição

Grande abraço.

Cesar
CESAR AUGUSTO

ORIZONA - GOIÁS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 19/07/2012

Caro Michel e a todos que queiram saber mais sobre produção de leite na Nova Zelândia.

podem me escrever no email; hc_cesar@hotmail.com

abraços  

Cesar.

RONALDO MARCIANO GONTIJO

BOM DESPACHO - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 17/07/2012

Prezado Cesar Augusto,

Que o modelo de produção neozelandês é eficiente ninguém discute, mas esta eficiencia é na própria Nova Zelandia. Aqui no Brasil as condições são outras, tanto de clima, solo, plantas e principalmente em relação ao mercado que temos que atender, enquanto quase totalidade da produção neozelandesa é para exportação, aqui nós temos que abastecer o mercado doméstico, o que não permite termos produção sazonal como a NZ tem.

Falando mais exatamente sobre o que a Fonterra pretende fazer aqui, a situação não tem nada a ver com tecnologia, é apenas questão de mercado. Aqui a Fonterra não é cooperativa e o único compromisso que eles tem aqui é ganhar dinheiro para levar ao seu país de origem. Independente do custo que a fazenda dela tiver, o que será divulgado é o que interessa a ela na hora de pressionar o leite dos fornecedores para baixo. Tenho pena de quem não tem outra opção de vender seu leite que não seja a Fonterra (DPA), estão na "unha do capeta".

um abraço

Ronaldo
MICHEL KAZANOWSKI

QUEDAS DO IGUAÇU - PARANÁ - OVINOS/CAPRINOS

EM 17/07/2012

Caro Cesar Augusto,

Tu pode deixar seu mail para trocarmos mais informações?

Abraço

Michel Kazanowski
CESAR AUGUSTO

ORIZONA - GOIÁS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 14/07/2012

Ola meus amigos do Brasil.



Gostaria de proporcionar a voces alguns dados da produção de leite da Nova Zelândia, e que cada um tire suas próprias conclusões. Estou aqui para ajuda-los a tirar algumas duvidas que possam ter sobre a produção de leite no sistema Neozelandês.

Me chamo Cesar tenho 26 anos e gerêncio uma fazenda de gado leiteiro na regio norte do estado de Canterbury da Nova Zelândia a região com uma das maiores produções de leite do pais. Actualmente estou gerenciando uma fazenda com 1450 vacas com predominância da raca Kiwi-cross e Friesian alimentadas a pasto durante toda a lactação com o auxílio de suplementos durante algumas partes do ano como exemplo no inverno que acrescentamos 3kg de grão de aveia por dia alimentados no galpão de leite durante a ordenha. a alimentação e a parte principal do processo do dia a dia da fazenda e quando falamos aqui sobre tecnologia que a fonterra pode levar para o brasil falamos sobre esse modelo de alimentação  nao importa qual o tamanho da sua sala de ordenha ou se seu sistema nao e dos mais novos posso te garantir isso nao se trata de tecnologia em sala de ordenha mais sim em alimentação  digo rotatibilidade, manejamento, quantidade,qualidade. isso sim e que vai fazer sua produção aumentar e seus custos diminuírem. a temporada do leite na Nova Zelândia  começa em Agosto estamos prestes a começar. e termina em junho.  a temporada passada a fazenda que trabalho produziu  aproximadamente 640mil kg de leite cerca $4 milhões de reais  em 10 meses de ordenha com 1450 vacas  alimentadas basicamente a pasto com um custo de estimado por kg de grama de $0,18. As vacas sao alimentadas diariamente com pasto novo e sao oferecidos 9kg de grama fresca cada 12horas a sala que ordenha e bem grande com 80 copos de ordenha podendo ordenhar 500 vacas em apenas 1 hora com apenas 1 funcionário. mas nao se deixe impressionar por esses números por que a fazenda que trabalho e considerada de media produção com custos altos o meu vizinho pesquise sobre ele Alan Davie-Martin´s e conhecido como maquina de fazer dinheiro na Nova Zelândia ele tem a produção de leite mais barata da NZ e talvez do mundo ai voce me pergunta ele deve ter muita tecnologia e eu sorrio, ele tem uma fazenda de 140ha com 550 kiwi cross, a sala de ordenha dele deve ter uns 20anos ou mais uma das mais velhas que ja vi entao qual o segredo? simples alimentação como disse no começo ele mantem tudo muito controlado e simples faz a medição da cobertura da pastagem semanalmente e aloca as vacas nos pastos com a maior cobertura  se a cobertura de grama for maior de 2900kg por ha  ele poda a grama antes das vacas entrarem no pasto se as vacas saírem do pasto deixando uma cobertura maior que 1500kg/ha  ele poda o resíduo deixando sempre a pastagem perfeita para a próxima pastagem simples nao? bom tem muito mais coisas que poderia dizer mas fico por aqui um grande abraco.  e estou a disposicao para ajudar meus amigos produtores do Br.
MICHEL KAZANOWSKI

QUEDAS DO IGUAÇU - PARANÁ - OVINOS/CAPRINOS

EM 28/06/2012

Caro Hugo,

Perdoe-me o tom da palavra, mas antes de chamar qualquer um de retardado tu devias ter umas aulas de português, para poder aprender a escrever melhor um texto de post.

Quanto a viajar, concordo contigo. Conhecer pessoalmente diferentes sistemas de produção em diferentes regiões do mundo é um exercício indispensável ao aprimoramento do nosso sistema.

Quanto aos 100 anos de atrazo do produtor brasileiro, tu deverias viajar pelo Brasil afora, pois vejo em tal afirmação que tu não conhece muito como se produz por aqui. Caso contrário saberias que temos condições de sermos, e o somos, muito mais competitivos que os NZ.
RONALDO MARCIANO GONTIJO

BOM DESPACHO - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 27/06/2012

Prezado Hugo Mendonza,



O sistema de cooperativa deles realmente é justo. Lá na Nova Zelândia... Aqui a Fonterra é apenas uma compradora de leite, só estão interessados em lucro, para levar para seus donos.

Você está falando de tirar leite de 500 vacas em duas horas com um equipamento de quantos conjuntos? Você sabia que os dois melhores fabricantes de equipamentos de ordenha do mundo não são neozelandeses? Sabia também que se eles quiserem montar qualquer projeto de produção aqui no Brasil vão precisar da orientação dos bons profissionais brasileiros.

Pense bem antes de chamar os outros de retardados, mesmo que eles consigam produzir a baixo custo, uns R$ 0,40 por exemplo e depois resolvam pagar uns R$ 0,41 ou R$ 0,42 aos seus produtores, o que isto resolve para os produtores? Neste caso retardado não seriam os puxa saco de plantão? Acorda companheiro! Produzir a baixo custo e vender com margem proxima de zero é o mesmo que produzir caro e vender com margem pequena, quem ganha é só a industria que não reduz nada no preço ao consumidor.
LAÉRCIO BARBOSA MARQUES

GOIÂNIA - GOIÁS - REVENDA DE PRODUTOS AGROPECUÁRIOS

EM 27/06/2012

Hugo, boa noite!


Tirar leite de 500 vacas em duas horas isso é bem tranquilo!


Somos Revendedores da DeLaval e isso não é um problema!


Tomada a decisão instalamos o equipamento treinamos a mão de obra e assistência técnica.


Acredito que nosso problema está no campo das idéias!


Lomanto mencionou logo acima vários questionamentos neste sentido!


Qual caminho queremos seguir?





Qual sistema de produção é o melhor para cada região do país?


Nem os pesquisadores se entendem!!!


Não definimos nem o planejamento, talvez nem tenhamos base pra pra planejar!


O projeto piloto não é piloto, o leitíssimo já esta aí é a segunda etapa!!


Quantas leitíssimo são suficientes pra pra atender o mercado de leite fluido?


Creio que pessoas como você com visão internacional e do que pensa os Neozelandezes poderão contribuir e muito para sairmos da nossa caverna!!


Um abraço!
HUGO MENDONZA

MOCOCA - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 27/06/2012

galera Já  trabalhei  na  fonterra  e  posso  dizer  que  os  caras  estão a  mais  de  100  anos  na  nossa  frente!!!o  sistema  de  cooperativa  deles  é  muito  justo e  quem  falo  ai  que  eles  vão  roubar  alguma  coisa ak  no  brasil!!!kkkkk   quero  ver  tirar  o  leite  de  500  vacas  em  2  horas  ????cade  a  tecnologia  brasileira  cai  na  real  ak  só  tem  retardado!!vai  viajar  gente  que  numca  viajou  falando  besteira!!!
MARCELO ERTHAL PIRES

BELÉM - PARÁ - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 30/05/2011

Se me derem vossas licenças .


Gostaria de dizer lhes que os NZs não estam nada ligados em projetos pilotos, mas sim no nosso mercado consumidor ... gente somos um dos maiores mercados mundiais !  No Uruguai, sim !  Eles foram produzir leite, mas aqui eles querem é outra coisa ! O Leitíssimo já esta em SP ... pelo que sei !


Um abraço e sucesso, senhores ...


marcelo
RONALDO MARCIANO GONTIJO

BOM DESPACHO - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 30/05/2011

Caro Lomanto, concordo com você em partes, se a Fonterra não fosse compradora de leite eu até acreditaria no projeto deles, eles tem muito, mas muito mesmo a ganhar em maquiar os custos. Imagine o quanto eles lucram todos os dias se reduzirem apenas R$0,02 por litro de leite pago aos seus produtores? E devemos levar em conta que eles não reduzem nada para o consumidor. O interesse da Fonterra não é produzir leite, pode acreditar, eles são comerciantes, pense nisto.
LOMANTO ARANTES MORAES

ANÁPOLIS - GOIÁS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 27/05/2011

Bom dia Srs...,

    Na década de 70, na região de Rio Verde-Go (hoje Montividiu), desembarcaram varias famílias de norte americanos de religião Menon ita, com suas camisas xadrez e barba longa e ruiva, apesar do jeito recolhido e avesso ao contato com os nativos. Isso não assustava tanto quanto o local que escolheram para se instalar, uma região extremamente desvalorizada, chamada de chapadão, onde ex-proprietario utilizava estes campos somente em alguns períodos do ano, na chamada brota (brotação do pasto), como alimento do rebanho de gado zebu. Eram 5.000 alqueires (em torno de 25.000 há). Vieram cultivar soja- isso mesmo! Soja. Lançaram mão de tecnologias disponíveis na antiga Acar (hoje emater) e definiram um modelo de produção que vem evoluindo sistematicamente desde então. Só para lembrar- O FDA havia divulgado um relatório alguns anos antes da chegada deste povo, que as áreas de chapadão eram improdutivas.

    Bem! Hoje é uma das regiões mais produtivas, valorizadas e conhecidas do mundo agrícola. Os norte americanos continuam lá, os gaúchos, paranaenses, paulistas, japoneses chegaram depois e alguns Goianos também produzem grãos naquela imensidão de terras.  

    O ex-proprietário da primeira colônia de norte americanos optou por possuir terras boas (cultura, como se diz na região), na permuta, ele trocou 5000 alqueires inúteis por 40 de cultura e continuou sendo um criador de zebu de elite por mais algum tempo. Outros também venderam suas terras.

     Historinhas aparte, a chegada dos Neozelandeses merece algumas perguntas:

     Se for para maquiar custos, como disse o Gontijo¿ Então o fim desta é ela mesma.

      Sobre sazonalidade da produção- Disseram que será o ano todo.

     Que genética é essa que vão utilizar¿ Girolando¿ Jersey¿ Kiwi-cross¿ Holandes¿ Qual a gramínea¿

     Se for piloto¿ Qual o limite de multiplicação destes¿ Quando o balde encherá¿ Quem ganha e quem perde com isso¿

×     Nosso consumidor quer Qualidade e preço- Certo!

×     Nosso produtor tem qualidade e preço¿ Nossa indústria tem qualidade e preço¿

×     Não a genética, a gramínea, o manejo e o sistema de produção. Mas eles vão multiplicar em cada fazenda. Pois a preocupação é atender ao cliente, certo

×     Nossos técnicos, instituições de pesquisa e formadores de opinião já elegeu a genética, as gramíneas e o sistema de produção que atendem ao cliente¿ (preço e qualidade). Parece que não, vejam a discussão acalorada nos 1000 comentários no milkpoint entre confinamento e pasto. Entre girolando, Jersey, holandês etc.

     Produção de leite deveria ser tratada como aves e suínos; grãos e cana de açúcar, com procedimentos, processos, genética, manejo e etc. padronizados minimamente- todos estes são estrelas do agronegócio brasileiro. Enquanto tratarmos a atividade com certos melindres , como se fosse religião ou time de futebol do coração, onde não focamos nosso cliente (consumidor), mas em primeiro lugar nossas paixões e verdades absolutas, a chegada dos Neozelandeses pode ser uma ameaça.
LOMANTO ARANTES MORAES

ANÁPOLIS - GOIÁS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 26/05/2011

Srs...,

A chegada da Fonterra produtora de leite é um fato novo e também com algumas interrogações.

O que acontecerá se o  piloto der certo?

Se for para maquiar os custos e fazer propaganda de leite barato, como disse o Ronaldo gontijo, Teremos um fim em si mesmo.

Mas se realmente for viavel!

Qual o limite de multiplicação a partir do piloto?

Nessa imensidão de terras que temos no Brasil (como disse O thiago), a preços de banana. Pode ser vertiginoso o crescimento- O balde pode encher.

Os comentários nos dão essa mesma visão de dúvidas.

Que genetica será adotada?

O kiwi-cross citado pelo Fernando ou girolando pelo Ronaldo ou diversas outras que em cada canto do Brasil é defendida ou esculachada de parte a parte.

No campo (nas fazendas leiteiras) é a mesma coisa, genetica é igual a religião ou time do coração, cada um defende ou ataca a outra parte. Mas futebol é paixão e religião é fé, mas a atividade leiteira seria o que? Negocio, sustento, diversão, dogmas, outra vida etc. No futebol há uma desputa, ao final um vence e outro perde e se repete tudo novamente a cada ciclo. As religiões detém suas verdades, que nem sempre são as mesmas das outras, mas o que geralmente importa é o porvir.

Mas por que tantos dogmas, preconceitos e tendencias em massificar sistemas de produção de leite no Brasil? Veja o exemplo dos 1000 comentários sobre confinamento e pasto do milkpoit. E assim em todas as areas ligadas a produção de leite (genética, alimento, recria, gestão de custos, sanitário e etc).

Por que o setor primario das cadeias de milho e soja; açucar; frangos suinos, tem seus processos, sistemas, genetica e etc padronizados. Diga se de passagem-São lucrativos e garndes exportadores para todo mundo.

Não deveriamos discutir projetos com foco no poder, mas sim discutir com foco no cliente. E penso eu que o pacote Neozelandes está focado no cliente (custo e qualidade).

Pode ser que este mosaico(atividade leiteira) seja fruto da atividade, da extensão do pais, da diversidade do clima e da cultura. Mas como culpar o produtor, se em varios pontos os técnicos não se entendem, as  instituições de pesaquisas também não, as lideranças e formadores de opinião geralmente não estão focados no cliente.

O piloto da nova Zelândia dirá isso a nós.

LAÉRCIO BARBOSA MARQUES

GOIÂNIA - GOIÁS - REVENDA DE PRODUTOS AGROPECUÁRIOS

EM 22/05/2011

Adir, boa noite!





Somos praticamente visinhos!  Sou de Campina Verde - MG e já estou em Goiás a quase vinte anos!!





Concordo plenamente com seu posicionamento!





Quero lembrar que a maioria dos técnicos estão preocupados com a produção por vaca fartando ruminantes com alimentos nobres farelos, milho, etc...





Outro fato é que os técnicos que estão preocupados com custo de produção não serão suficientes, pois, atendem no máximo 10, 20 fazendas?





Sr. Creig Bell da Fazenda Leitíssimo foi enfático que o sistema de produção no Brasil não suporta queda de preços.( Vejamos o que acontecerá em breve com as iportações e o leite da região Sul).





E como você disse aquele neurônio não tem ajudado nem técnicos, nem líderes de produtores de leite e nem governo a acordarem.





Não temos no Brasil um modelo de produção que possa ser massificado.





Por exemplo as estações de monta da Nova Zelândia que adaptaram bem na leite verde.


Poucos falam que a eficiência da mão de obra brasileitra é medíocre.





Mas por aqui o costume e fechar a janela depois que se é roubado.





Esperamos que lideranças, pesquisadores, governo, procurem dar uma luz aos produtores, caso contrário irão definhar aos poucos.





Outro setor que deveria estar atento é a Indústria Láctea.





Vão construir fazendas com grandes produções e colocar o leite no mercado consumidor.





Além do produtor Brasileiro as indústrias perderão espaço nas gôndolas.





Vamos todos refletir que é necessário os produtores trabalharem com custos menores independente do sistema utilizado





A Nova Zelândia já é realidade entre nós, o que precisamos é criar condições de sobreviver com o custo de produção deles.





Att.





Laércio Marques
MICHEL KAZANOWSKI

QUEDAS DO IGUAÇU - PARANÁ - OVINOS/CAPRINOS

EM 18/05/2011

Dizer que falta tecnologia no Brasil para se elevar a produção é como dizer que o Brasil não tem terras para serem cultivadas.

A fonterra vem aqui pra testar a tecnologia brasileira, não para implantar a deles, que nada tem a ver com o clima brasileiro.

O que eles trazem pra ca nada mais é do que competencia para administrar uma propriedade. Para controlar custos, manejar animais corretamente, e ganhar muito dinheiro com o que temos de melhor: clima tropical, agua e terras a preço de banana na mercearia.

Basta analizarmos a Fazenda Leitissimo, no oeste da Bahia. Tecnologia? Tifton 85 ferti-irrigado, vacas brasileiras mestiças inseminadas com touros Jersey e Jersolando, pastejo em faixa, funcionarios ganhando R$ 700,00 por mes... Isso é tecnologia??? Isso se ve em qualquer lugar do Brasil.

Então o que eles realmente querem? Olha pra embalagem do leite que eles estão envasando nesta fazenda. Leite de qualidade, com valor agregado, competindo com as empresas brasileiras no mercado nacional, em acensao, e muito em breve uma ponte mais proxima do que a Asia, pra colocar seus produtos nos mercados importadores internacionais.



O que falta então para o produtor brasileiro crescer e ganhar dinheiro nesta atividade?

Falta sair da comodidade. Não é que produtor brsileiro seja preguissoso, longe disso. Digo no sentido de começar a anotar custos e receitas, acompanhar os dados zootecnicos da sua propriedade, e melhora-los continuamente para que seus animais produzam mais, e rendam mais. Usar as tecnologias hoje disponibilizadas pelas instituiçoes de pesquisa e extensão. Visitar propriedades que ganham dinheiro com a atividade e descobrir como isso acontece. E principalmente parar de reclamar da vida e olhar pra dentro das suas porteiras.



Ou não façam nada, num futuro muito em breve serão mais um a engrossar o numero de produtores que deixaram a atividade por não poderem competir com custos mais elevados e atividades mais rentaveis.
GILBERTO BIN JÚNIOR

JANDAIA DO SUL - PARANÁ - MÉDICO VETERINÁRIO

EM 17/05/2011

O grupo Fonterra não escolheu por acaso essa área, região de enorme potencial hídrico em épocas secas e clima agradável durante a maior parte do ano. A região possui outras grandes leiterias e tem tudo para se tornar uma forte bacia leiteira no Centro Oeste brasileiro.
RODRIGO MATTA

BELO HORIZONTE - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 16/05/2011

só vejo um meio deles quererem provar que o leite pode ter custo baixo de produção mascarando custos, pois são eles os maiores compradores do nosso leite tecnologia pra produção de leite nos trópicos ja temos ou pelo ou menos sabemos que existem algumas as quais por vários motivos o produtor brasileiro não tem como comprar.Brasil não é nova zelândia onde a produção de leite é sazional e com pastagens de alfafa altamente degradavél,aqui o sistema é diferente quero ver holandês caminhando no calor do centro oeste atras de capins tropicais com alto ter de fibra.Cuidado esse é só o começo da invasão estrangeira,mas não os cupem e sim a nós que não temos competência de ser eficiênte.
ADIRLEALSEVERINO@HOTMAIL.COM

ITUIUTABA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 15/05/2011

   Espero que com este projeto, sujam  pesquisas que melhorem a produtividade de nossas gramíneas no período de seca, pois mesmo com irrigação as gramineas tropicais tem baixa produtividade neste período.

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