Fonterra medirá emissões de carbono

A cooperativa de lácteos neozelandesa Fonterra, uma das maiores companhias de lácteos do mundo, tornou-se a última processadora a anunciar que medirá suas emissões de carbono em toda sua cadeia de fornecimento. O presidente da equipe de sustentabilidade da Fonterra, Barry Harris, disse que usando metodologias internacionalmente aceitas, a companhia será capaz de se comparar com seus competidores no mercado global.

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A cooperativa de lácteos neozelandesa Fonterra, uma das maiores companhias de lácteos do mundo, tornou-se a última processadora a anunciar que medirá suas emissões de carbono em toda sua cadeia de fornecimento, de acordo com reportagem do Dairy Reporter.

A Fonterra disse hoje que designou a Universidade de New South Wales, a Scion e o AgResearch para medir as chamadas "pegadas de carbono" da cooperativa para seus principais produtos.

As pressões tanto dos consumidores como de regulamentações estão forçando os processadores a reduzir suas emissões de gases estufa em uma tentativa de se mostrar como ambientalmente responsáveis na produção de seus produtos. Alguns reguladores estão até debatendo a criação de um rótulo de CO2 para ajudar os consumidores a comparar as emissões relacionadas a cada marca.

A pesquisa da Fonterra, que começará imediatamente, permitirá que a companhia identifique segmentos de sua cadeia de fornecimento onde pode ter como meta programas de redução de CO2.

O presidente da equipe de sustentabilidade da Fonterra, Barry Harris, disse que usando metodologias internacionalmente aceitas, a companhia será capaz de se comparar com seus competidores no mercado global. Ele disse que a política de mudança climática anunciada recentemente pelo governo da Nova Zelândia requererá que as companhias revelem suas emissões de carbono.

O trabalho de pesquisa cobrirá as três diferentes partes da cadeia de fornecimento da Fonterra. Os pesquisadores avaliarão o CO2 produzido na fazenda, cobrindo entradas e saídas relacionadas à produção de leite até que o produto deixe a fazenda. Eles também avaliarão o CO2 produzido do processamento do leite, incluindo transporte da fazenda, embalagem e armazenamento na fábrica, e através do carregamento do produto no transporte para distribuição.

O terceiro segmento cobrirá a distribuição dos produtos lácteos aos consumidores, incluindo medidas de transporte do produto do local de processamento para depósitos e seu envio para os principais destinos internacionalmente.
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