A Fonterra Co-operative Group Ltd., da Nova Zelândia, comunicou que dois gerentes seniores foram afastados, com efeito imediato. Essa medida foi tomada após o alerta lançado pela Fonterra no início de agosto sobre a possibilidade de três lotes de concentrado de proteína do soro do leite estarem contaminados com uma bactéria nociva, que levou países como China e Rússia a proibirem alguns de seus produtos lácteos.

O governo da Nova Zelândia e a própria Fonterra estão conduzindo investigações para determinar o que aconteceu e para avaliar como a situação foi conduzida.

“Estamos agindo rapidamente e estabelecendo os principais fatos sobre o que aconteceu e, à medida que surgiram, estamos tomando ações apropriadas”, disse o diretor executivo da Fonterra na sexta-feira, Theo Spierings. Ele não informou o nome dos gerentes que foram colocados em licença. A medida segue à renúncia do diretor gerente da New Zealand Milk Products, Gary Romano.

A Fonterra produziu concentrado de proteína do soro do leite na Nova Zelândia para uso em fórmulas infantis e outros produtos em maio de 2012. O problema não foi identificado até março deste ano e testes intensivos foram realizados para isolar a bactéria específica. Em 31 de julho, testes indicaram a potencial presença de Clostridium botulinum, que pode causar botulismo. O anúncio, feito em 2 de agosto, levou a recolhimentos de produtos em vários países. Não foram reportados casos de doenças.

A reportagem é do The Wall Street Journal, traduzida e adaptada pela Equipe MilkPoint.