Fertilizantes importados podem ser taxados em 5%

Além de incentivar a produção nacional de fertilizantes, com a exploração de novas jazidas, o governo brasileiro estuda a aplicação de uma alíquota de 5% sobre as importações desses produtos e prevê uma pesquisa, que ficará a cargo inicialmente da Embrapa, de matrizes alternativas de fertilizantes, que vão de moagem de rochas a areia de habitats de tubarões.

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Além de incentivar a produção nacional de fertilizantes, com a exploração de novas jazidas, o governo brasileiro estuda a aplicação de uma alíquota de 5% sobre as importações desses produtos e prevê uma pesquisa, que ficará a cargo inicialmente da Embrapa, de matrizes alternativas de fertilizantes, que vão de moagem de rochas a areia de habitats de tubarões.

O governo também negocia com as principais produtoras de fertilizantes no Brasil; a Bunge e a Vale concordaram em elevar os níveis de produção, a Cargill e a Yara não se pronunciaram. Desconfiado que as empresas não produzam tanto fertilizante como poderiam no país, o DNPM (Departamento Nacional de Produção Mineral) estuda cassar licenças de exploração em vigor.

As informações são da AgroFolha.
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Carlos Antonio Cardoso
CARLOS ANTONIO CARDOSO

PASSOS - MINAS GERAIS - REVENDA DE PRODUTOS AGROPECUÁRIOS

EM 28/07/2008

Mais uma vez nos deparamos com um governo que infelizmente não direciona seus objetivos, ou melhor, não tem conhecimento de causa do que acontece em nosso pais. Até alguns anos atrás a principal produtora de fósforo no país era de propriedade do governo e hoje está na mão de multinacionais; não que isto não seja bom, mas o governo deveria ter o controle e não o contrário.

Poucos investivmentos foram direcionadas para a produção ou melhoria do parque industrial relacionado a fertilizantes; podemos sim ser auto-suficientes mas o nosso governo não enxerga isto e só enxerga na hora de computar o superavit brasileiro.

É uma vergonha não termos representantes ligados ao setor, que vistam a camisa e procurem realmente lutar pelos interesses da classe, que apesar de tão desunida, representa muito no superavit brasileiro.
Rpfranca
RPFRANCA

RIO DE JANEIRO - RIO DE JANEIRO

EM 06/07/2008

Taxar a importação é um tiro no pé do produtor brasileiro (para não dizer na cabeça). Somando à valorização do real, suas dívidas e alta dos insumos agrícolas, o governo vem com essa. É uma pena.

A medida de incentivo à produção brasileira de fertilizantes (que é pifia, diga-se de passagem) deveria vir na forma de isenção de impostos para as produtoras locais; dessa forma, o produto nacional (que é caro por causa da baixa concentração dos minerais) torna-se competitivo com os importados.
adimar leonel souto
ADIMAR LEONEL SOUTO

SÃO FRANCISCO DE SALES - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE GADO DE CORTE

EM 02/07/2008

Muito importante que encontre uma solução rápido, porque com os preços atuais dos fertilizantes, com certeza a safra 2008/2009 poderá ficar seriamente comprometida, e se os preços dos alimentos já estão altos, imagine para o futuro!
Joseph Crescenzi
JOSEPH CRESCENZI

ITAIPÉ - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 02/07/2008

Com os preços atuais já tão elevados, não deve carecer de incentivo fiscal, e jamais imposto protecionista para incentivar a produção doméstica.

Agora, promover o aumento da produção doméstica dos atuais fabricantes até 100% da capacidade é de extrema urgência. Os tão falados preços altos dos produtos agrícolas são meros reflexos do custo alto dos insumos.
SILO DE MILHO PUFF
SILO DE MILHO PUFF

AVARÉ - SÃO PAULO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 02/07/2008

Tudo o que estamos passando sobre aumento nos custos de produção e materias primas para se produzir, é reflexo da política mediocre e conservadora, de nossos governantes que estão apenas preocupados em seus cargos políticos, que não entendem que mercado financeiro apenas movimenta papel.

A inflação até pouco tempo atrás foi estabilizada as custas do achatamento e massacre do setor produtivo, com altas taxas de impostos, política cambial, elevação dos meios energéticos, petroleo, energia, comunicação.

Quem em sã consciencia vai produzir, gerar empregos, exportar, se os lucros conseguidos nas operações da bolsa são maiores e sem incomodos como leis trabalhistas, indenizações, e outros benefícios que só oneram nossa produção.

Pois bem aí esta a consequencia, papel financeiro não controla inflação, não gera emprego, não produz alimento, mas enriquece aqueles que especulam, é o preço que estamos pagando pelo capitalismo selvagem, onde poucas e grandes corporações monopolizam o mercado.

Porque o nosso banco de desenvolvimento social BNDS investe milhoes e milhoes em enpresas de comunicação, empresas de energia, pavimentação, se estes setores cada vez mais só acumulam lucros, isto é programa social?
Bruno Lavratti
BRUNO LAVRATTI

IJUÍ - RIO GRANDE DO SUL - ESTUDANTE

EM 01/07/2008

Bom informativo. Mas se o produtor for penalisado mais uma vez, com acréscimo de custo nos insumos (fertilizantes) para financiar proposta de incentivo para produção de unidades de exploração de materias primas de fertilizantes, estamos indo muito mal.
Lourival Ramos
LOURIVAL RAMOS

BRUSQUE - SANTA CATARINA - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 01/07/2008

O artigo foi bom, embora devesse melhor descrever as principais alternativas que, na prática, permitirão diminuir o custo de produção do agricultor.
Acredito que a pesquisa de matrizes alternativas de fertilizantes demorará muito tempo.
Qual a sua dúvida hoje?