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Fecoagro Leite Minas quer frear importações

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 30/03/2017

3 MIN DE LEITURA

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O setor leiteiro de Minas Gerais há anos vem enfrentando oscilações de preços provocadas pelas importações de leite em pó, principalmente, proveniente do Uruguai. Buscar apoio junto aos governos para suspender as negociações será uma das frentes de trabalho da Federação das Cooperativas Agropecuárias de Leite em Minas Gerais (Fecoagro Leite Minas), instituição criada no final de 2016, e que hoje reúne em torno de 22 cooperativas leiteiras do Estado.

De acordo com o presidente da Fecoagro Leite Minas, Vasco Praça Filho, a união das cooperativas em uma federação é importante para que o setor se organize e ganhe força frente as negociações junto ao governo. A expectativa é que o número de cooperativas integrantes passe das atuais 22 para 50 nos próximos meses, o que fortalecerá ainda mais o setor mineiro. As cooperativas associadas são de portes variados, do pequeno ao grande. Entre elas estão a Cooperativa Central Mineira de Laticínios (Cemil), Itambé e a Cooperativa Agropecuária de Uberlândia (Calu), por exemplo.

“O sofrimento une as pessoas. Ao fundar a federação pretendemos nos unir para buscar benefícios e resolver problemas comuns entre as cooperativas. Acreditamos que ao reunir as cooperativas vamos ganhar forças para que o setor leiteiro avance”, explicou.

Um dos principais gargalos enfrentados pela cadeia produtiva do leite é a importação de leite em pó do Uruguai, que chega ao mercado brasileiro com preços menores que os praticados pela produção local. A perda da competitividade do leite nacional é provocada pela alta carga tributária, custos elevados, problemas estes que não são enfrentados pelos concorrentes.  Praça Filho destaca que a produção e a negociação do leite uruguaio estão sendo avaliadas para verificar se o Uruguai está praticando a triangulação, ou seja, comprando a produção de outro país e exportando para o Brasil.

“O produtor de leite já sofre com as variações sazonais muito grandes de preços e de custos, que são difíceis de administrar, mas são normais da atividade. O que não é natural é o País ser autossuficiente na produção de leite de excelente qualidade e importar o produto gerando grande desequilíbrio no setor. Enfrentamos uma concorrência desleal, já que as cooperativas nacionais pagam milhões de reais de tributos municipais, estaduais e federais e o leite importado, principalmente do Uruguai, chega ao mercado sem tributação. É um problema antigo que estamos lutando para resolver e acreditamos que unidos teremos mais força”, disse Praça Filho.

Ainda segundo Praça Filho, a Fecoagro Leite Minas também buscará junto ao governo soluções para a guerra fiscal entre os estados e a carga tributária incidente sobre a cadeia produtiva, que é considerada elevada e acaba comprometendo a competitividade dos produtos. Outro objetivo é fomentar a capacitação do setor e o planejamento estratégico, ações que podem melhorar a gestão das cooperativas. “Vamos fazer visitas técnicas em outros estados, onde há um desenvolvimento forte no cooperativismo, como no Sul do Brasil, para conhecermos o sistema, os resultados positivos e aprender”.

Para o presidente da Organização das Cooperativas do Estado de Minas Gerais (Ocemg), Ronaldo Scucato, a criação de federações que reúnam cooperativas é fundamental para o fortalecimento do agronegócio de Minas Gerais, ideia que sempre foi defendida por Scucato.

“Há décadas venho pregando a necessidade do setor agropecuário, nas suas diversas atuações, se verticalizar, porque as cooperativas vêm trabalhando individualmente as demandas e reivindicações que são comuns a quase todas e, por isso, é preciso unir. Até que enfim se conscientizaram com a crise atual e viram que é preciso se unir. A federação tem como principal objetivo o fortalecimento das cooperativas frente ao mercado que, a cada dia, está mais competitivo”.

Leia também: 

Cooperativas de leite mineiras se unem para enfrentar a concorrência

As informações são do Diário do Comércio.

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