Febre aftosa: aumenta percentual de animais vacinados na Bahia

O índice de cobertura vacinal contra a febre aftosa na Bahia chegou a 95,42% do rebanho previsto para a segunda etapa da campanha de vacinação encerrada no fim do ano passado. É o maior percentual dos últimos três anos.

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O índice de cobertura vacinal contra a febre aftosa na Bahia chegou a 95,42% do rebanho previsto para a segunda etapa da campanha de vacinação encerrada no fim do ano passado. É o maior percentual dos últimos três anos.
 
Os dados da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (ADAB) mostram que o número de animais imunizados chegou a 2.945.042 no total.
 
Nos dois anos anteriores a média alcançou pouco mais de 93% dos animais, índice que já atendia o que preconiza a Organização Mundial de Saúde Animal e o Ministério da Agricultura. Nesta segunda fase a vacinação era obrigatória apenas para animais com até 24 meses de idade. A Bahia possui cerca de 3 milhões de bovinos e bubalinos nesta condição.
 
O percentual de propriedades rurais da Bahia que cumpriram o prazo de vacinação também aumentou, subiu de 75% para 93% das fazendas. 
 
“As ações educativas desenvolvidas pela ADAB tem apresentado resultados significativos, o sucesso da campanha vacinal contra a Aftosa é uma delas, evidenciando que o melhor caminho é a adoção de ações sincronizadas com os produtores”, afirma Maurício Bacelar, diretor geral da ADAB.
 
O prazo para vacinação foi encerrado em novembro do ano passado, mas os pecuaristas tiveram até dezembro para notificar a vacinação por meio do sistema eletrônico de defesa agropecuária, e só agora os dados consolidados estão sendo divulgados.
 
A febre aftosa é uma doença viral altamente contagiosa. A Bahia possui certificação de Zona Livre de Febre Aftosa com Vacinação há 22 anos. A expectativa é a de que o estado possa conquistar no futuro o status de zona livre sem vacinação, como já ocorre em Santa Catarina. 
 
Ainda segundo a ADAB, a última campanha de vacinação contou com a adesão de pecuaristas de todas as regiões do estado, inclusive dos pequenos produtores. “Graças à essa parceria e à dedicação dos servidores da agência, conscientizando também os trabalhadores rurais, conseguimos ultrapassar nossa meta e chegar onde não havíamos chegado antes, em todas as regiões da Bahia”, acrescenta Bacelar.
 
Além do combate a febre aftosa, as equipes de defesa agropecuária têm intensificado as ações para evitar a entrada na Bahia de outras doenças, como a peste suína clássica. A PSC já foi registrada em outros estados e provocou o sacrifício de mais de 6,5 mil animais no ano passado no Nordeste.
 
As informações são do Correio.
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