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FAO: mercado lácteo em 2020

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 22/04/2021

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A produção mundial de lácteos continuou crescendo, com a Ásia tendo o maior aumento de volume em 2019, conforme a visão geral da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura sobre os desenvolvimentos do mercado global de lácteos em 2020, o Dairy Market Review.

O comércio internacional de leite em pó integral, soro de leite e queijo aumentou, enquanto o leite em pó desnatado e manteiga tiveram queda nas exportações.

A produção de leite mundial atingiu quase 906 milhões de toneladas em 2020, registrando alta de 2% em relação a 2019, impulsionada pelo aumento da produção em todas as regiões geográficas, exceto na África, onde a produção permaneceu estável. Os  maiores aumentos no volume de leite ocorreram na Ásia, seguida pela Europa, Américas, Oceania e América Central e Caribe.

Na Ásia, a produção de leite aumentou para 379 milhões de toneladas em 2020, alta de 2,6% no comparativo anual, em virtude dos aumentos na produção na Índia, China, Paquistão e Turquia.  Por outro lado, o Cazaquistão, Uzbequistão e Japão também registraram expansões moderadas de produção.

Na Índia, a produção de leite atingiu 195 milhões de toneladas em 2020, um aumento de 2% em relação a 2019, sustentado pelo aumento contínuo no número de bovinos leiteiros e na melhoria da disponibilidade de ração e forragem durante as chuvas de monção favoráveis (junho a setembro).

Por sua vez, a China, registrou um crescimento da produção de fazendas leiteiras em grande escala. As melhorias na eficiência operacional e de produção sustentaram o crescimento de mais de 7% da produção leiteira. No Paquistão, a produção de leite aumentou 3,2%, principalmente devido ao aumento no número de bovinos.

Na Europa, a produção de leite subiu para 236 milhões de toneladas, um aumento de 1,6% em relação a 2019, principalmente devido aos aumentos de produção na União Europeia, Federação Russa e Bielo-Rússia. Na América do Norte, a produção de leite atingiu quase 111 milhões de toneladas em 2020, 2,1% acima de 2019.

Nos Estados Unidos (EUA),  a produção de leite aumentou 2,2%, para 101 milhões de toneladas, impulsionada pelo aumento do rebanho leiteiro e da produção de leite. A assistência do setor pecuário  ajudou a sustentar a demanda e a produção internas, apesar dos impactos adversos relacionados à pandemia, especialmente a escassez de mão de obra e os obstáculos no transporte. Outro fator que explica essa expansão foi a forte demanda de importação da Ásia.

Na América do Sul, a produção de leite atingiu quase 82 milhões em 2020, alta de 2%, impulsionada por maiores produções na Argentina, Brasil, Chile e Uruguai, parcialmente compensada por um declínio na Venezuela.

Na Argentina, houve uma expansão mais rápida do que o esperado, devido à melhoria das pastagens e à demanda interna e externa. A produção de leite do Brasil aumentou, auxiliada pela recuperação no último trimestre, após uma das secas mais prolongadas do país entre maio e outubro do ano passado.

Após quatro anos de declínio, a produção de leite na Austrália se recuperou em mais de nove milhões de toneladas, sustentada por boas chuvas,  melhores pastagens e aumento da disponibilidade de forragem e ração.

A assistência do governo às famílias agrícolas afetadas pela seca e a extensão dos auxílios financeiros, também contribuíram para a expansão da produção. Na Nova Zelândia, após uma contração marginal (0,7%) em 2019, a produção leiteira registou um leve crescimento de 0,4%, atingindo 22 milhões de toneladas.

Na África, a produção ficou estável, em 49 milhões de toneladas. A Argélia registrou um aumento significativo, enquanto o Quênia, a Etiópia e a África do Sul, entre outros, registraram quedas.

Do lado das importações, o comércio internacional de lácteos aumentou 1,2% para quase 79 milhões de toneladas (equivalente ao leite) em 2020, principalmente devido ao aumento das importações de alguns países, como China, Argélia, Arábia Saudita e Brasil.

A China, o maior importador de lácteos do mundo, comprou 17 milhões de toneladas de produtos, um aumento de 7,4% em relação a 2019, parcialmente induzido pelo início do fim dos bloqueios da Covid-19, mas, por outro lado, impulsionados pelo aumento do consumo per capita dos consumidores.

Um forte aumento nas importações de soro de leite em pó, motivado pelo crescimento da demanda na produção de suíno, também contribuiu para o aumento das importações de lácteos da China. Para obter mais informações, clique aqui

As informações são do Dairy Industries International, traduzidas e adaptadas pela Equipe MilkPoint.

*Fonte da foto do artigo: Freepik

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