Fantástico entrevista químico suspeito de adulteração
A edição de ontem (04) do programa Fantástico, da Rede Globo, apresentou uma entrevista com o engenheiro químico acusado de ser o criador da fórmula de adulteração do leite. Na reportagem, ele diz trabalhar para cerca de dez empresas de laticínios do país e nega a responsabilidade da fraude ocorrida na Coopervale.
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A reportagem informou que, segundo o delegado da Polícia Federal, Ricardo Ruiz da Silva, no decorrer dos interrogatórios, mais de 15 interrogados indicavam como sendo um químico do estado de São Paulo que teria fornecido a fórmula.
Borges afirmou que a adulteração tem que ser explicada pelo presidente da Coopervale, Luiz Gualberto Ribeiro Ferreira. Por sua vez, Ferreira disse que "é feita a correção e a padronização do leite através de produtos indicados pelo consultor Pedro Renato, que, entre os produtos indicados pelo consultor, está a soda cáustica."
Em determinado momento da entrevista, Borges disse que pelo que ele sabia, a adulteração ocorria de madrugada. E depois, disse que a polícia disse que tudo era feito nesse horário.
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MARINGÁ - PARANÁ - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 07/11/2007
Cabe aos laticinios fiscalizar os produtores, se ele realmente preza suas matérias primas, e cabe à saúde pública fiscalizar os laticínios. Quando houver seriedade de ambas as partes não haverá mais alimentos adulterados e de baixa qualidade no país.
Fabricantes que não respeitam o consumidor têm que ser punidos no rigor da lei, mas produtores que também não se preocupam com seu sistema de produção também têm de ser punidos, só assim a cadeia produtiva terá respeito como um todo.

MARAVILHA - ALAGOAS - OVINOS/CAPRINOS
EM 05/11/2007

SÃO MIGUEL DO OESTE - SANTA CATARINA - PESQUISA/ENSINO
EM 05/11/2007

SÃO PAULO - SÃO PAULO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
EM 05/11/2007
Na base o que temos é a baixa percepção de valor do leite e seus derivados, muito motivado pela ausência de campanhas de estímulo ao consumo e por seguidas notícias como estas recentes, divulgadas na mídia.
Se por um lado vemos os supermercados pressionando por cada vez menores preços e por verbas que reduzem substancialmente as margens, por outro o estímulo ao consumo fica limitado as ações individuais de algumas empresas ou ao trabalho restrito, por exemplo, que a ABIQ (Associação Brasileira da Indústria de Queijos) tem realizado, estimulando o consumo.
Está mais do que na hora de os participantes deste mercado entender que a concorrência não está mais entre as empresas lácteas, mas sim com outros alimentos competidores, como sucos, bebidas diversas, água, refrigerantes e outras categorias que nada o quase nada tem a ver com leite.
Devemos promover iniciativas que estimulem o consumo, que desperte o interesse dos jovens, que resgate a percepção de valor deste importante alimento e que exterminem de vez a pirataria, má gestão e fraudes deste mercado.
Acredito que só assim haverá espaço para todos e a concorrência desleal desaparecerá da mídia.
Resta saber que tomará a frente disto!