Fabricantes de alimentos terão de abolir gordura trans em 2023

A diretoria da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu fixar regras para reduzir o uso de gorduras trans em alimentos industrializados e preparados em estabelecimentos comerciais no país. A redução será feita de forma gradual, até a proibição total do seu uso a partir de 2023. A proposta foi aprovada por unanimidade pela diretoria da Anvisa, durante reunião realizada ontem, em Brasília.

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A diretoria da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu fixar regras para reduzir o uso de gorduras trans em alimentos industrializados e preparados em estabelecimentos comerciais no país. A redução será feita de forma gradual, até a proibição total do seu uso a partir de 2023. A proposta foi aprovada por unanimidade pela diretoria da Anvisa, durante reunião realizada ontem, em Brasília.

De acordo com a Anvisa, a implantação de norma será feita em três etapas. Na primeira, a agência impôs o limite de 2% de presença de gorduras trans em óleos refinados a partir de 1º de julho de 2021.

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A partir dessa data, entra em vigor a restrição de gordura trans industrial para os demais alimentos vendidos no atacado e no varejo, também com limite de 2%. Essa restrição valerá até 1º de janeiro de 2023, mas não será considerada para alimentos usados como matérias-primas para as fabricantes.

Na última fase do plano, a gordura parcialmente hidrogenada, que é fonte principal de gordura trans industrial, será banida dos alimentos a partir de 1º de janeiro de 2023.

As gorduras trans também podem ser encontradas de forma natural nos alimentos derivados de animais ruminantes, como carnes, banhas e queijos, mas neste caso, as concentrações são consideradas baixas e adequadas para o consumo. A maior preocupação da Anvisa é com os produtos industrializados.

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A gordura trans é considerada nociva à saúde por favorecer para o surgimento de problemas cardiovasculares. Pode ser encontradas em margarinas, biscoitos, lanches prontos, bolos, sorvetes, chocolates, pratos congelados entre outros alimentos industrializados. E também está presente em frituras vendidas em serviços de alimentação e vendedores ambulantes. 

Existem evidências científicas de que quando o consumo desse ingrediente supera 1% do valor energético total da alimentação de uma pessoa, aumenta o risco de surgimento de doenças cardiovasculares. Segundo a Anvisa, estimativas de 2010 apontam para um consumo geral de 1,8% de gordura trans pela população brasileira.

Ainda de acordo com a agência reguladora, estima-se que o consumo excessivo de gordura trans foi responsável por 18.576 mortes por doenças do coração no Brasil em 2010.

As informações são do Valor Econômico.

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