Extensionista sugere campanha regional de marketing

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André Luiz Cokely Ribeiro, extensionista em Frutal - MG, acredita que o consumidor não está muito preocupado com marca, porque é justamente o ponto não trabalhado pelas indústrias.

"Quem com mais de trinta anos de idade não lembra da "música" ou do "reclame" do "Danoninho", ou das senhoras nas ruas vendendo aos gritos o "Yakult". Isso fixou em muito as imagens, o que levou os produtos a se personificarem, como iogurte = Danone e achocolatado = Toddynho", analisa.

Segundo Cokely, para genericamente popularizar o leite Longa Vida sem parcialidade é necessário que ocorra mais campanhas criativas, envolvendo atores, atletas, políticos, personalidades, indústrias, de forma regional, a fim de reduzir custos e riscos de transportes.

"Temos em Frutal e região, leite longa vida mais barato e mais bem aceito que os regionais, vindo de Bela Vista de Goiás, há quase 400 km. Isso é um absurdo. Pensemos na regionalização e porque não no marketing voltado para crescimento vertical de consumo e não horizontal, já que estamos em 85% dos lares", conclui.
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Sandro Magno de M. Potenciano
SANDRO MAGNO DE M. POTENCIANO

BELA VISTA DE GOIÁS - GOIÁS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 18/01/2006

André Luiz,



Também sou extensionista em Bela Vista de Goiás. Parabéns pelo texto escrito. Só não concordei com a parte em que você diz sobre o leite de Bela Vista. Porque o leite produzido em Goiás é colocado em várias cidades do Brasil e porque não seria colocado em Frutal.



Quando falamos em propaganda podemos imaginar por que não começar de nós produtores de leite, técnicos, cooperativas, indústrias e demais pessoas ligadas direta ou indiretamente com a produção de leite. Se formos contar quantos produtores, técnicos e outros envolvidos com leite, que ao menos pregam um adesivo no seu carro divulgando o consumo de leite, veremos que é um número MUITO pequeno.
Roberto Trigo Pires de Mesquita
ROBERTO TRIGO PIRES DE MESQUITA

ITUPEVA - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE GADO DE CORTE

EM 18/01/2006

Antes de a classe produtora envolver-se no marketing dos produtos lácteos ela precisa estabelecer boas práticas na comercialização da sua produção. A granelização da entrega do leite cru, por exemplo, contraria de forma absoluta a oportunidade para a implementação dessas boas práticas, aumentando profundamente o poder de compra das usinas de leite em detrimento da capacidade de venda dos produtores primários.



Uma sugestão para a aplicação de boas práticas comerciais na comercialização do leite cru, seria reunir em torno de uma usina de processamento um grupo de produtores que tenham condições de garantir o volume de produção diária, com padrão "A" de qualidade total e com certificação de origem, para comercialização de uma linha completa de produtos lácteos (leite e derivados) com marca própria por uma grande rede de auto-serviços (supermercados).



Este exemplo de boa prática comercial depende apenas da organização regional de um grupo de produtores de leite em "parceria de produção" com uma Usina de Processamento e em "parceria de mercado" com uma Rede Varejista de grande porte.



Em resumo, antes do produtor pretensiosamente interferir no marketing do leite ele precisa começar a vender o leite.
Qual a sua dúvida hoje?