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Exportadores da América do Sul estão com problemas para levar produtos lácteos para a Rússia

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 25/04/2022

2 MIN DE LEITURA

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As sanções econômicas sem precedentes que foram impostas contra a Rússia por sua invasão da Ucrânia começaram a interromper os embarques de laticínios da América do Sul para a Rússia.

E não está claro, neste momento, se a Bielorrússia, principal fornecedor de laticínios da Rússia, será capaz de preencher a lacuna deixada pelos exportadores sul-americanos que ainda desejam negociar com o país.

A Rússia é um destino importante para as exportações de lácteos da América do Sul, e a relação comercial se fortaleceu a partir de 2014, quando a Rússia anexou a Crimeia e os Estados Unidos, Europa e outros aplicaram sanções à Rússia, de acordo com Monica Ganley, analista do Daily Dairy Report e diretora da Quarterra, uma empresa de consultoria agrícola em Buenos Aires.

As sanções de 2014 levaram a Rússia a proibir a importação de alguns produtos, incluindo laticínios dos EUA e da União Europeia (UE), mas não se aplicaram à América do Sul. No ano passado, a Rússia respondeu por 11% e 7% das exportações de laticínios da Argentina e do Uruguai em termos de valor, respectivamente, disse Ganley, e a Rússia é um destino importante para as exportações de queijo, manteiga e gordura láctea anidra da América do Sul.

“As sanções econômicas mais rigorosas impostas contra a Rússia nas últimas semanas, no entanto, interromperam o fluxo de produtos da América do Sul”, disse Ganley. “As limitações nas ferramentas financeiras, incluindo o acesso ao sistema bancário SWIFT, deixaram os compradores russos incapazes de pagar por mercadorias importadas. A deterioração do rublo também tornou o produto importado relativamente mais caro para a Rússia.”

No início de abril, alguns exportadores de lácteos na Argentina e no Uruguai teriam produtos a caminho da Rússia. No entanto, por causa dos problemas resultantes das sanções ocidentais, esses exportadores disseram que atrasariam remessas futuras até que os problemas atuais possam ser resolvidos, disse Ganley. Assim, a cadeia de suprimentos prejudicada de hoje, juntamente com as sanções ocidentais à Rússia, continuarão a interromper o fluxo do comércio de laticínios.

“Com a perda do mercado russo, os exportadores de lácteos sul-americanos vão buscar destinos alternativos”, disse ela. “Embora alguns desses exportadores já tenham tido sucesso ao realocar produtos na China, os vendedores estarão interessados em desenvolver canais adicionais para distribuir queijo e produtos lácteos que, de outra forma, seriam destinados à Rússia.”

Se a Rússia será capaz de obter os produtos lácteos de que precisa também está em questão. Desde que a Rússia proibiu as importações de laticínios de países ocidentais em 2015, a aliada Bielorrússia, um país que enviou tropas para ajudar a Rússia em seu ataque à Ucrânia, vem suprindo grande parte das necessidades de laticínios da Rússia. Mas após a seca do ano passado, desenvolveu-se um escassez de soja e outras farinhas de proteína na Bielorrússia, e as entregas da vizinha Ucrânia foram interrompidas.

A situação geopolítica de hoje e a interrupção contínua no fluxo de produtos lácteos podem pressionar os preços, mas isso apenas desaceleraria a trajetória de alta dos preços, apoiada por preocupações de que a demanda global continuará superando a oferta, disse Ganley.

As informações são do Dairy Herd Management, traduzidas e adaptadas pela equipe MilkPoint. 

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