Exportações têm superávit de US$ 41,5 mi em outubro

Segundo dados do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), o saldo da balança comercial de lácteos em outubro apresentou superávit de US$ 41,5 milhões, considerando os produtos do capítulo 04 da Nomenclatura Comum do Mercosul (leite UHT, leite em pó, leite condensado, creme de leite, leite evaporado, iogurte, manteiga, soro de leite e queijos) e as exportações de leite modificado e doce de leite (do capítulo 19 da NCM). No mesmo período do ano passado, o saldo foi de US$ 17,5 milhões.

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Segundo dados do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), o saldo da balança comercial de lácteos em outubro apresentou superávit de US$ 41,5 milhões, considerando os produtos do capítulo 04 da Nomenclatura Comum do Mercosul (leite UHT, leite em pó, leite condensado, creme de leite, leite evaporado, iogurte, manteiga, soro de leite e queijos) e as exportações de leite modificado e doce de leite (do capítulo 19 da NCM). No mesmo período do ano passado, o saldo foi de US$ 17,5 milhões.

O superávit comercial apresentado pelo setor de lácteos mostra queda de 18,8% em relação ao mês de setembro, no qual a balança comercial de leite e derivados apresentou resultado positivo de US$ 51,1 milhões. Quando comparado a outubro de 2007 - quando o saldo foi de US$ 17,5 milhões - o superávit deste mês mostra alta de 138%. Em volume, o aumento nas exportações em comparação a outubro de 2007 foi de 21%, alcançando cerca de 14,9 mil toneladas.

Esses dados refletem envios anteriores, em que os preços estavam bem mais elevados e o mercado, comprador. Como há uma defasagem de pelo menos 60 dias, o impacto dos preços mais baixos no mercado internacional e da restrição da demanda será visto de agora em diante.

Em relação a setembro, as exportações de leite em pó foram 27,3% menores em volume, o que significa 8,6 mil toneladas. As vendas de leite condensado aumentaram 7%, alcançando 3 mil toneladas.

O preço médio de exportação do leite em pó integral permaneceu praticamente estável, com queda de 0,31% em relação a setembro passado, apresentando valores próximos a US$ 4.730/t. O leite condensado teve alta de 2,5%, com valor de US$ 1.866/t.

Foram exportadas 480 toneladas de queijos, alcançando o valor de US$ 4.197/t, queda de 20,5% no volume exportado, em relação a setembro.

Tabela 1. Exportações e importações de lácteos em outubro de 2008.

Figura 1
Clique na imagem para ampliá-la.

As importações caíram 16,3% em volume quando comparadas a outubro de 2007, com compras de 6,15 mil toneladas de lácteos. Em valor, as importações alcançaram US$ 17,3 milhões, queda de 20% em relação ao mesmo período do ano passado. O principal produto importado foi o soro de leite, representando 44% do total, seguido pela compra de leite em pó desnatado, 20,8%, e do leite integral, com 19,8% do volume total. O leite em pó integral, leite em pó desnatado e o soro de leite, apresentaram, em valor, participações relativas de 29,8%, 25,5% e 20,5% respectivamente nas importações.

A importação de queijos foi 18,3% menor em relação ao mês de setembro, com volume total de 346 toneladas. As importações de leite em pó integral aumentaram 5,3% em comparação a setembro e as compras de soro de leite foram 5,5% maiores em relação ao mês anterior.

Equipe MilkPoint
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Walter de Assis Toledo Júnior
WALTER DE ASSIS TOLEDO JÚNIOR

LAVRAS - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 13/11/2008

Gostaria de entender, também. Acho que a explicação passa por procurar saber quem são os principais importadores. O senhor sabe quem são essas pessoas? Se souber, por favor, nos informe para que possamos ter uma chance de entender essa situação inusitada. Obrigado.
William da Silva
WILLIAM DA SILVA

MARECHAL CÂNDIDO RONDON - PARANÁ

EM 13/11/2008

Tenho uma empresa que processa em média 600.000 litros de soro/dia, e uma empresa parceira que efetua a secagem deste soro, produzindo em média 35.000 kg de soro de leite em pó, estamos situados no oeste do estado do Paraná, processamos o soro vindo de diversos laticinios da região. Ajudamos na preservação do meio ambiente, industrializando um produto que até pouco tempo, não tinha um destino adequado, servindo de alimentação para animais ou jogado fora. Exatamente neste momento estamos com dificuldades na venda deste produto e o Brasil importando muito, não consigo entender este mercado.
Gostaria de receber opiniões a respeito.

<b>Resposta MilkPoint:</b>

Caro William,

O que ocorre é que os preços de soro no mercado internacional caíram muito nos últimos 12 meses. Tem havido uma sobre-oferta de proteína láctea no mercado, fruto da disponibilidade de leite em pó desnatado e do próprio soro. Acredito que essa seja a principal razão dessa situação. Não sei os preços que sua empresa pratica, bem como outros aspectos relacionados ao seu produto, mas de qualquer forma, essa situação de mercado pode ser a explicação para seu problema.

Atenciosamente,

Marcelo
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