Exportações têm superávit de US$ 27 mi em julho

Segundo dados do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), o saldo da balança comercial de lácteos em julho apresentou superávit de US$ 27 milhões, considerando os produtos do capítulo 04 da Nomenclatura Comum do Mercosul (leite UHT, leite em pó, leite condensado, creme de leite, leite evaporado, iogurte, manteiga, soro de leite e queijos). e as exportações de leite modificado e doce de leite (do capítulo 19 da NCM). No mesmo período do ano passado, o saldo foi de US$ 2,9 milhões.

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Segundo dados do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), o saldo da balança comercial de lácteos em julho apresentou superávit de US$ 27 milhões, considerando os produtos do capítulo 04 da Nomenclatura Comum do Mercosul (leite UHT, leite em pó, leite condensado, creme de leite, leite evaporado, iogurte, manteiga, soro de leite e queijos) e as exportações de leite modificado e doce de leite (do capítulo 19 da NCM). No mesmo período do ano passado, o saldo foi de US$ 2,9 milhões.

O superávit comercial apresentado pelo setor de lácteos mostra queda de 27,4% em relação ao mês de junho, no qual a balança comercial de leite e derivados apresentou resultado positivo de US$ 37,2 milhões. Quando comparado a julho de 2007 - quando o saldo foi de US$ 2,9 milhões - o superávit deste mês mostra alta de 828%. Em volume, o aumento nas exportações em comparação a julho de 2007 foi de 155%, alcançando cerca de 14,6 mil toneladas.

Em relação a junho, as exportações de leite em pó foram 11,4% menores em volume, o que significa 7,85 mil toneladas. As vendas de leite condensado aumentaram 18%, alcançando 4,91 mil toneladas, com valor de US$ 1.903/t.

O preço médio de exportação do leite em pó integral ficou praticamente estável, com leve alta de 0,53 % em relação a junho passado, apresentando valores próximos a US$ 4.736/t. O leite condensado teve alta de 4,9%, com valor de US$ 1.903/t.

Foram exportadas 599 toneladas de queijos, alcançando o valor de US$ 4.995/t, alta de 0,82% no volume exportado, em relação a junho.

Tabela 1. Exportações e importações de lácteos em julho de 2008.

Figura 1

Clique na imagem para ampliá-la.
As importações aumentaram 59,1% em volume quando comparadas a julho de 2007, com compras de 8,5 mil toneladas de lácteos. Em valor, as importações alcançaram US$ 25,7 milhões, alta de 94% em relação ao mesmo período do ano passado. O principal produto importado foi o soro de leite, representando 46,3% do total, seguido pela compra de leite em pó integral, com 29,6% do volume total. O leite em pó integral, leite em pó desnatado e o soro de leite, apresentaram, em valor, participações relativas de 42,5%, 15,4% e 21,7% respectivamente nas importações.

A importação de queijos foi 55% maior em relação ao mês de junho, com volume total de 646 toneladas. As importações de leite em pó integral aumentaram 22% em comparação a junho e as compras de soro de leite foram 11% menores em relação ao mês anterior.

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abraao elias da silva
ABRAAO ELIAS DA SILVA

FRUTAL - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 09/08/2008

Essa é uma otima noticia. Isso mostra que temos um produto bom e de boa qualidade, sei que os produtores talvez nao estejam ganhando muito com esse cenario, mas de uma coisa podemos ter certeza: que isso é fruto de decisoes deles mesmo pois em sua maioria ficam isolados e nao sabem o poder que eles têm unidos.

Basta a classe trabalhar unida e buscar reivindicaçoes para sua classe e a questao do governo brasileiro nao dar a minima para o pequeno e medio produtor. Isso nos mostra a falta de uniao de todos nós, pois quem colocou ele(s) no poder fomos nós mesmos. Existe uma frase que eu sempre costumo citar que diz que toda e qualquer naçao tem o governante que merece.
L. Aguiar
L. AGUIAR

ARAXÁ - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 08/08/2008

Essa deveria ser uma boa noticia, mas infelizmente não é, quando aumentam as exportações deduz-se que está havendo mais lucro para as indústrias exportadoras. Mas o produtor recebe cada dia menos pelo leite que produz, passa por uma situação que, tenho certeza, é a pior dos últimos tempos.

Os preços pagos ao produtor não cobrem nem os custos fixos de produção, o preço de animais leiteiros desabam e as vacas de menor produção estão indo para o açougue, vendidas como carne de boi. O produtor brasileiro continua sendo explorado pelas multinacionais, e ainda perdeu o apoio de um grande aliado, as cooperativas, que negociavam preços com as indústrias e hoje são compradoras de leite para essas indústrias.

Continua no Brasil o problema que sempre existiu, a falta de uma política agrícola ou até mesmo falta de governo, ou demagogia por parte de governantes em época de eleições. Ao que parece o Brasil de hoje continua como antes, só não sei até quando os fazendeiros brasileiros ficaram reféns de sua passividade e da incompetência de seus lideres, se é que existem.

Lucas Aguiar
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