O Uruguai exportou 158.000 toneladas de leite em pó integral em 2023 por US$ 570 milhões, segundo dados do Instituto Nacional do Leite (Inale). O volume exportado cresceu 18% em relação a 2022 e a geração de divisas 7%, mas os preços caíram 10%.
O Brasil foi mais uma vez o principal destino do leite em pó integral, do leite em pó desnatado e do queijo. No primeiro caso, foi seguido pela Argélia, China, Nigéria e Egito, de acordo com dados oficiais do Inale. O preço médio por tonelada foi de US$ 3.602.
Ao mesmo tempo, no leite em pó desnatado, os volumes colocados e a geração de divisas caíram 54% em relação à mesma data da comparação anterior, com um preço por tonelada de US$ 3.649. Brasil, Bolívia, Rússia, Nigéria e China foram os principais compradores.
No caso do queijo, o volume exportado foi menor (22.000 toneladas) e foram gerados US$ 117 milhões. Os cinco principais mercados, em ordem de importância, foram: Brasil, México, Rússia, Argentina e Chile.
A manteiga foi o item mais atingido, pois a indústria de lácteos uruguaia exportou 11 mil toneladas (39% menos) por US$ 55 milhões (41% menos) e um preço por tonelada que caiu 3% e fechou em US$ 5.107, segundo o Inale. Os compradores foram: Rússia, Arábia Saudita, Brasil, Bahrein e Marrocos.
Foram exportados 1.546.000 litros de leite entre dezembro de 2022 e dezembro de 2023. No mesmo período, os embarques geraram US$ 869 milhões. O preço do leite ao produtor caiu 5% medido em pesos e aumentou 1% medido em dólares: 16,2 pesos e US$ 0,42, entre dezembro de 2022 e novembro de 2023.
O ano foi encerrado com um volume de leite enviado às indústrias 1% acima do registrado no ano anterior. O setor absorveu 2.111.000 litros em 2023. O setor de lácteos uruguaio pretende crescer em 2024 e está trabalhando para suspender as restrições em face do clima favorável.
As informações são do El País, traduzidas pela Equipe MilkPoint.