No meio de uma situação crítica que afeta o setor leiteiro da Argentina, o governo nacional destacou o forte crescimento das exportações de produtos lácteos no ano passado. Segundo dados da Direção Nacional de Leite da Secretaria de Agroindústria, durante o ano de 2018 foram exportadas 334,4 mil toneladas, 38,2% a mais do que as 243,5 mil toneladas exportadas no ano anterior. Isso significou uma receita de US$ 1,008 bilhão, o que significa um aumento próximo a 30% com relação aos US$ 776 milhões exportados em 2017.
"As exportações são o caminho para um setor leiteiro ordenado que tem previsibilidade. Esse crescimento está confirmando que, além do preço ou conjuntura climática, o leite tem uma política pública de transparência, ordenação e liderança de mercado", afirmou o secretário da Agroindústria, Luis Miguel Etchevehere.
Destinos e produtos
Dados oficiais indicam que as vendas foram canalizadas para 69 países em todo o mundo. Enquanto entre os principais produtos comercializados, no topo da lista estão leite em pó integral (40%), soro de leite (18%), queijos (17%), leite em pó desnatado (7%) e leite com fórmulas infantis (6%). Segundo o governo, esse crescimento das exportações foi alcançado graças ao aumento da produção das fazendas leiteiras, que no ano passado enviaram às indústrias 10,527 bilhões de litros de leite, o que representou um aumento de 4,3% em relação aos 10,097 bilhões produzido em 2017. Assim, as exportações aumentaram sua participação no negócio de 16 para 22%.
As informações são do Agrovoz, traduzidas pela Equipe MilkPoint.