Expansão da pecuária na Amazônia será discutida

Uma audiência pública na Comissão da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional discutirá os impactos que podem ser gerados com o financiamento do Banco Mundial (Bird) para expansão da pecuária na Amazônia. A data ainda não foi definida.

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Uma audiência pública na Comissão da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional discutirá os impactos que podem ser gerados com o financiamento do Banco Mundial (Bird) para expansão da pecuária na Amazônia. A data ainda não foi definida.

A audiência visa tratar de alternativas econômicas sustentáveis para a Amazônia brasileira e fontes de financiamento do Sistema Nacional de Meio Ambiente, informou a Agência Câmara.

Segundo o autor do requerimento solicitando a audiência, deputado Henrique Afonso (PT-AC), vários veículos da mídia nacional e regional estão divulgando que o grupo Bertin recebeu um financiamento de US$ 90 milhões (cerca de R$ 188,1 milhões) da Corporação Financeira Internacional (IFC), braço do Banco Mundial (Bird) que financia o setor privado, para expandir seus frigoríficos e curtumes na Amazônia.

Segundo ele, um jornal paulista noticiou ainda que o empreendimento havia sido classificado pela IFC na categoria A de risco ambiental (o mais alto), o que exige análise e fiscalização das instalações que o Bertin pretende abrir em Rondônia, Mato Grosso e Pará.

Ele ressaltou a necessidade de apresentar tecnologias sustentáveis aos produtores e, ao mesmo tempo, levar em consideração as implicações sócio-econômicas e ambientais da execução da atividade nesse ecossistema. E citou ainda pesquisas da Embrapa que indicam ser possível fortalecer a agropecuária na Amazônia aproveitando melhor as áreas desmatadas, sem a necessidade de avançar de forma tão acelerada nas florestas. As informações são da Agência Câmara.
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João Francisco S. Vaz
JOÃO FRANCISCO S. VAZ

PELOTAS - RIO GRANDE DO SUL - INDÚSTRIA DE INSUMOS PARA A PRODUÇÃO

EM 29/03/2007


Defendo a exploração racional da Amazônia. E como se faz isso? Sendo inteligente! Nem discuto que a retirada da floresta para plantio de soja ou pecuária leva à degradação do solo, que só é fértil com a presença das árvores. Isso todo mundo está careca de saber, e deveria ser considerado "crime".

O que precisa ser estimulado é o aproveitamento das espécies de plantas que já estão lá. Ou alguém duvida que 1 m cúbico de Mogno maciço ou Jequitibá vale muito mais que alguns sacos de soja ou arrobas de boi?

O que não pode é levar arraso à floresta para retirar algumas árvores. A madeira da floresta precisa ser coletada de árvores adultas, acompanhadas de um programa de replantio. Isso, os cientistas e caboclos da Amazônia sabem fazer muito bem. Além disso tem o látex, borracha, guaraná, plantas medicinais e ecoturismo, que geram muito mais riqueza sem agressão ambiental.

Algumas ONG´S de fachada já estão levando princípios ativos de plantas medicinais para EUA e Europa, com a omissão ou conivência das autoridades brasileiras. Isso também poderia ser feito pelos brasileiros, com uma rentabilidade do tamanho da floresta.

Grato,

João Francisco
Lissandro Stefanello Mioso
LISSANDRO STEFANELLO MIOSO

PORTO ALEGRE - RIO GRANDE DO SUL - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 21/03/2007

Prezados Senhores,

Acredito que a melhor forma para o desenvovimento da Amazônia, é, em conjunto com sua preservação, a de se discutir, analisar e planejar as diversas formas de exploração racional e responsável. Esta região possui um biodiversidade muito grande, que se continuar com exploração desordenada estará condenada à extinção.

Já existe quantidade suficiente de desmatamento para implantação da agropecuária que promoverá a proteção desta terra contra a desertificação e assoriamento, fatores preocupantes e existentes por lá em áreas desmatadas que não receberam o devido manejo após desmatamento.

Portanto, estejamos certos que estamos lidando com um ecossistema muito frágil e muito debilitado com as diversas agressões sofridas ao longo desses anos. Todo o cuidado é pouco, devemos preservar e proteger suas riquezas.
José Leonardo Montes
JOSÉ LEONARDO MONTES

QUIRINÓPOLIS - GOIÁS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 21/03/2007

Caro amigo, acho que o rebanho brasileiro terá uma redução expressiva, por causa da expansão da área que está sendo aberta para cana-de-açúcar. O Centro-Oeste brasileiro era considerado o pólo do rebanho nacional, e já é notória a redução do rebanho.

Em Goiás, principalmente no sudoeste goiano, estão sendo implantadas 5 usinas num raio de 300km. Será dificil segurar a ida de pecuarista para Amazônia, mesmo que seja de modo sustentável.
Qual a sua dúvida hoje?