O ex-presidente da Parmalat no Brasil, Gianni Grisendi, além dos diretores Carlos de Souza Monteiro, Atílio Ortolani, Derli Forti, Roberto Bianchini e Marilza Iamanichi estão sendo processados pela Justiça Federal por crimes de evasão, lavagem de dinheiro e indução de investidores ao erro por meio de fraudes contábeis.
A denúncia acatada pela Justiça partiu do Ministério Público Federal (MPF), que usou como base para sua acusação dados do Banco Central e informações colhidas pelos peritos judiciais.
Na acusação, a procuradora Karen Louise Jeanette Kahn afirmou, que a Parmalat comprou diversas empresas no Brasil por valores superiores aos que elas valiam e que, com isso, a multinacional italiana remetia o "troco" a outras subsidiárias no exterior. Sob o comando de Grisendi, a Parmalat fez cerca de 30 aquisições, que custaram US$ 550 milhões.
Sem falar nos empréstimos irregulares no Exterior, exportações e importações não concluídas e operações cambiais sem os devidos registros, o que teria dado prejuízo à empresa.
Para o advogado de Grisendi e Moreira, Luiz Fernando Pacheco, todas as acusações feitas contra os diretores são "surreais". "Essas denúncias foram feitas tão somente para dar uma resposta ao caso Parmalat", afirmou.
A boa notícia é que, para o plano de recuperação da Parmalat, aprovado pelos credores em dezembro, o processo contra os ex-diretores da empresa não deve trazer problemas.
Ex-diretores da Parmalat estão sendo processados
Publicado por: MilkPoint
Publicado em: - 1 minuto de leitura
Publicado por:
MilkPoint
O MilkPoint é maior portal sobre mercado lácteo do Brasil. Especialista em informações do agronegócio, cadeia leiteira, indústria de laticínios e outros.