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EUA: Maus tratos à animais levam a demissão e possível condenação

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 21/01/2013

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Trabalhadores da maior operação leiteira de Idaho, nos Estados Unidos, que fornece produtos indiretamente a gigantes como Kraft e Wendy’s, foram acusados de crueldade animal após uma filmagem feita secretamente ter revelado abusos.

Os três ex-funcionários da Dry Creek Dairy, em Hansen, da Bettencourt Dairies, foram vistos batendo nas vacas com um bastão enquanto elas escorregavam e caiam no chão molhado de concreto; chutando, empurrando e batendo nas vacas que caíram entre as barras de metal das instalações de ordenha; e uma vaca sendo arrastada para fora do celeiro com uma corrente em seu pescoço enquanto está deitada no chão de concreto.

Luis Bettencourt, o dono da fazenda, disse que quando o Departamento de Agricultura de Idaho falou a ele sobre o vídeo e sobre as alegações em agosto ele “passou mal”. A operação leiteira de Bettencourt é a maior em Idaho, com 13 plantas e cerca de 60.000 vacas.

O promotor de Twin Falls County, Grant Loebs, disse que registrou acusações do delito de crueldade animal contra Jesus Garza, Jose Acensio e Javier Victor Rojas Loayza no final de agosto, após uma investigação que foi desencadeada pelo vídeo. Se condenados, os homens terão que pagar uma multa de US$ 5.000 cada e serão presos pelo tempo referente a um primeiro delito.

“Não toleramos abusos animais. Esse é um grande problema para nós”, disse Bettencourt. “Eu amo meus animais e estou no negócio leiteiro desde que era criança. O cuidado com os animais é uma questão número um em nossos estabelecimentos”.

Bettencourt disse que oficiais do Departamento de Agricultura de Idaho mostraram o vídeo a ele em agosto e ele despediu cinco trabalhadores que aparecem no vídeo no dia seguinte. Nas semanas seguintes, ele instalou câmeras de vídeo em todas as suas instalações e contratou um supervisor a mais. “Também mostramos o vídeo a todos os outros funcionários em nossas fazendas, todos os 500 funcionários, e eles tiveram que assinar um acordo que dizia que entendiam que a tolerância é zero para abusos animais em nossas fazendas. Estamos no negócio há 30 anos e isso nunca aconteceu antes. Estamos todos chocados aqui”.

O diretor executivo da organização Mercy for Animals, Nathan Runkle, disse que essas medidas parecem ser “um pouco tarde demais”. Ele espera que o vídeo convença as redes Kraft Foods, Burger King e Wendy’s – companhias que Runkle disse que usam leite da Bettencourt Dairy – a parar de usar leite dessa companhia e que envie uma “mensagem clara à indústria de que o abuso com os animais não será tolerado”.

“Acreditamos que esse abuso estava ocorrendo e prosseguiu, sem controle, até que a Mercy for Animal colocou uma câmera escondida”, disse Runkle. “Não há fiscalização significativa dentro de uma fazenda comercial. No país, essa é na verdade nossa quarta investigação na indústria leiteira e em cada uma dessas investigações levou a acusações de crueldade animal”.

A organização quer que a Kraft faça um requerimento aos fornecedores para que estabeleçam políticas sobre o cuidado e o tratamento do gado, incluindo a proibição de animais serem arrastados, proibir que as fazendas leiteiras encurtem os rabos dos animais ou removam seus chifres após certa idade, e exigem o fornecimento de áreas limpas, secas e pisos antiderrapantes nas salas de ordenha.

A porta-voz da Kraft, Angela Wiggins, disse que a companhia continua trabalhando com seus fornecedores de lácteos para garantir que eles cumpram ou até excedam os cuidados com os animais. “A Kraft se preocupa com o bem-estar dos animais há anos. Já temos padrões altos para nossos fornecedores. Ela disse que o vídeo é perturbador e que a Kraft não tolera comportamentos abusivos, dizendo que a empresa está contente com a ação imediata tomada pelos envolvidos.

Wiggins também enfatizou que a Kraft não cria vacas leiteiras e não tem relação direta com a Bettencourt Dairies. Ela disse que a companhia planeja melhorar a comunicação com os fornecedores e consumidores e que postará isso em seu site na internet.

Loebs disse que a Bettencourt Dairies cooperou totalmente com a aplicação da lei. “Não há indicação de que os donos da fazenda foram cúmplices desse comportamento de alguma forma. Na verdade, eles foram extremamente cooperativos com a investigação. Eles deram apoio para que as acusações fossem registradas e, até onde posso dizer, é um incidente isolado”.

O Burger King admitiu que embora a investigação do Mercy for Animals indique que a Bettencourt possa participar de sua cadeia de fornecimento, eles estão conduzindo sua própria investigação. “Levamos esse assunto muito a sério”, disse um porta-voz da empresa “O Burger King Worldwide não tolera ou perdoa crueldade com animais. Como parte de nosso compromisso com o bem-estar animal, requeremos que todos os fornecedores e seus vendedores participem de nosso código de ética. A Burger King Worldwide lançou uma investigação imediata sobre essa alegação séria e tomará ações se houver evidências de violações das nossas políticas de bem-estar animal ou ao código de ética dos vendedores”.

Um porta-voz da Wendy’s disse que embora a Dry Creek Dairy, da Bettencourt Dairies, em Idaho, não seja um fornecedor direto da rede, eles vendem leite para a companhia que processa queijo, que então vende para um dos fornecedores diretos da Wendy’s. “Demos instrução aos fornecedores da Wendy’s para desassociar com a Bettencourt imediatamente”, disse o porta-voz da Wendy’s. “A Wendy’s mantém padrões rígidos de bem-estar animal com nossos fornecedores”.

A porta-voz do Departamento de Agricultura de Idaho, Pam Juker, disse que a agência lançou uma investigação imediatamente após o Mercy for Animals mostrarem o vídeo e outros documentos. A agência nunca tinha recebido qualquer queixa sobre bem-estar animal envolvendo a Bettencourt Dairies, disse ela.

O vídeo contém cenas forte de crueldade com os animais, caso queira assistí-lo, clique aqui.

Luis Bettencourt esteve presente no Interleite 2011 assistindo as palestras de seus conterrâneos.

A matéria é do Dailymail, traduzida e adaptada pela Equipe MilkPoint.

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ANASTACIA HALAJDA RESSEL

PONTA GROSSA - PARANÁ - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 22/02/2013

Não tenho coragem de ver o vídeo. Graças a Deus o Bem Estar Animal está aí, já avançamos muito. Não é só funcionário que maltrata animal, estagiário que põem mão em vaca não sabe aplicar vacina, que dirá fazer inseminação ou outro procedimento qualquer, tem muito medico veterinário estúpido com os animais.

Com certeza o Bitencourt ama seus animais, e como controlar todos os colaboradores, devem ser punidos por isso. Câmaras de monitoramento em grandes empreendimentos se justificam, uma maravilha em favor dos animais.
CRISTIANE CAROLINE ABADE

LONDRINA - PARANÁ - PESQUISA/ENSINO

EM 29/01/2013

Prezado Ronaldo

também acho que ele não tinha como saber de tudo que acontece  com tantos animais...

mas também sabemos que é bastante frequente os maus tratos aos animais em grandes fazendas como essas, não na mesma intensidade que mostra o vídeo na maioria dos casos

porém por não cairem na midia não são vistas, muito menos punidas...

e a maioria dos casos acontece porque o funcionário ou não gosta do que faz ou simplesmente porque vêem os animais como máquinas...

o que eu penso é que sim deveria haver alguma forma de punição para a fazenda como um todo... fosse na forma de multa ou enfim qualquer outra forma...

não acho que o proprietário tenha que ser julgado como os funcionários que cometeram os crimes, talvez me expressei mal, mas tem de haver uma consequência sim...

esse é só um caso e tomou proporção porque é um mega produtor se houvesse legislação prevendo multas ou coisas do tipo seria uma forma de controlar os problemas de maus tratos mais eficientemente,

abraço


NELSON ROBERTO BARON

BURI - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 28/01/2013

quando eu contrato um funcionario, já aviso que aqui não se bate em animal, pois ela nos da o alimento e paga o salario de cada um.Eu assisti o video é uma crueldade, as pessoas que agiram pior que qualquer animal, tem que ser punido, quanto ao proprietario creio que não sabia o que se passava.


as pessoas tem que gostar daquilo que faz,ou então não faça, o bem estar do funcionario ou se ele esta ganhando pouco, não é desculpa.
FLAVIO MORAES DE PAULA

JARU - RONDÔNIA - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 28/01/2013

Gente, obrigado por considerarem nossas respostas. Valeu Sr Ronaldo . Obrigado.
RONALDO MARCIANO GONTIJO

BOM DESPACHO - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 25/01/2013

Prezada Cristiane,



Na frente de um juiz  todos se dizem inocentes e jogam a culpa por seus atos nos outros, é óbvio que estes trabalhadores vão dizer que são vitimas de um patrão malvado que os paga mal e os explora, resta saber se o juiz vai acreditar ou aceitar as justificativas para o injustificável. É a mesma desculpa que muitos estupradores alegam na frente do juiz; " a culpa foi da mulher, ela estava usando uma roupa curta, eu perdi a cabeça", como se isto diminuísse o crime cometido. Por favor, não vamos ficar defendendo bandidos aqui e muito menos pedindo que a vitima seja condenada pelo crime do réu. Ponha-se no lugar deste fazendeiro, se ele chegou a 67000 vacas ele não é burro, jamais seria conivente com um ato destes, visto que espancar vacas nunca foi, não é e nem será insumo para aumentar a produção. Independente dos motivos que estes funcionarios tiveram ou que aleguem, foram eles que cometeram um ato criminoso contra as vacas e contra o proprietário das mesmas, portanto são eles que devem pagar e de forma exemplar para que outros pensem duas vezes antes de fazer o mesmo.
FRANK BRUNELI

JUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PESQUISA/ENSINO

EM 24/01/2013

É preciso ponderar que cada parte tem sua co-responsabilidade.

No caso comentado, pode ter faltado olho do dono, talvez omissão, e quem sabe conivência.

Os maus tratos a que foram submetidos esses animais provavelmente refletiram em seu desempenho produtivo/reprodutivo além de seu status imunológico.

Como estava o controle leiteiro desses animais?

Como era o nível de descarte desses rebanhos?

Havia programa de capacitação e atualização da mão de obra nessas fazendas?

Se de um lado o criador alega falta de mão de obra qualificada, do outro ouvimos funcionários argumentando a melhor remuneração em outras atividades.

Então, onde está a raiz dos problemas?

Contudo, mesmo que fique provada a inocência dos proprietários, o justo pagará pelo injusto.

E o consumidor pagará mais caro pela mercadoria, por falta dessa matéria-prima que será embargada/boicotada pelas indústrias.

Diante do ocorrido, surge uma ótima oportunidade para todos os criadores (inclusive os nossos) reverem suas posições trabalhistas com seus funcionários.

Não é permissível tolerar as crueldades praticadas aos animais.

Mas também é preciso rever o "bem-estar" dos funcionários.

Finalizando, se me permitem parafrasear os ditos populares:

É "melhor prevenir do que remediar" para não "chorar pelo leite derramado"!

Saudações a todos.
FLAVIO MORAES DE PAULA

JARU - RONDÔNIA - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 24/01/2013

Certamente, retificando minha concordância com o Ronaldo, nao na totalidade quando ele diz sobre as retaliações contra fazendas.  De forma colegiada, chegaremos mais longe com todos os envolvidos, e ao final, leite saudável PRA todo mundo que é bom, puro ou misturado.   Mas que tem que melhorar sempre tem mesmo.  Abraço a todos, agora encerro meus comentários .

FLAVIO MORAES DE PAULA

JARU - RONDÔNIA - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 23/01/2013

Não se pode simplesmente fechar questão e expor que as causas seriam somente mercantilista.  Temos que expor tambem o que do meio acadêmico, e o que das consultorias em pecuária vem esclareçendo, é preciso se especializar, ter homogeneidade nas negociações com os grandes captadores da carne e do leite brasileiros.   Outra coisa, combater tudo o que o Ronaldo tá denunciando, que não é novidade, mas combater de forma colegiada. Acabar pela especialização e pela capacidade de negociação nas esferas políticas , educacionais, etc, com as discrepancias, por exemplo, do preço pago pelo leite in natura entre o sudeste e o norte brasileiro, também, daquilo pago ao grande produtor de carne e ao pequeno,  afinal, o pé duro, o mestiço TB dá carne boa p churrasco.
PAULA CRISTINA MARCONDES LÁRIOS

MATO GROSSO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 23/01/2013

Boa tarde


Eu prefiro nem ver o vídeo


Mas gostaria de dizer que ter um propriedade rural já é difícil, imagina várias


Não tem como o dono saber o que se passa, e os gerentes podem muito bem omitir a verdade


Tá faltando mao de obra qualificada em todos os setores, desde a agropecuária até a uma loja do shopping


Não podemos e não devemos culpar os donos, que além de nao verem sofreram já as consequências jurídicas.


´Quem cuida de gado de leite sabe que são animais que exigem o máximo de cuidado, com certeza o dono não ia querer mal tratos nos proprios animais


A fazendo deve ser multada, mas não precisa descrenciá-la de imediato, dêem uma nova chance!
RONALDO MARCIANO GONTIJO

BOM DESPACHO - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 22/01/2013

É muito facíl ferrar com o dono de uma fazenda deste porte, basta comprar alguns funcionários sem escrupulos para espancarem as vacas e filmarem tudo. Depois você usa o video para estorquir dinheiro, forçar as empresas a pararem de comprar leite dele, tudo só para ele ter que vender suas vacas a preços insignificantes para os frigorificos. Gente que tem a ganhar com isto não falta; frigorificos, concorrentes que esperam uma melhora no preço do leite com o fim de um gigante, gente destas organizações de proteção aos animais que tentam estorquir... A ganancia fala alto no mundo todo e as leis são feitas para beneficiar os espertos.
CRISTIANE CAROLINE ABADE

LONDRINA - PARANÁ - PESQUISA/ENSINO

EM 22/01/2013

Meu Deus esse vídeo é revoltante!!!! como pode alguém ser capaz de tratar animais dessa forma!!!!



Os funcionários tem que ser punidos com certeza mas esse dono não pode ficar impune afinal ele é o responsável por tudo que acontece dentro das fazendas dele!!!!! ABSURDO!!!



Eu concordo com o Flávio isso pode ser reflexo de má administração... funcionários infelizes no emprego tendem a não dar valor no trabalho e não vestem a camisa!



Pobres animais o preço mais alto são eles que pagam....



TRISTE
IRINALDO DE LIMA

REGENTE FEIJÓ - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 22/01/2013

Quem assistir o vídeo fica indignado.  Nada justifica tanta violência contra as vacas. E quantos aqui no Brasil não tratam as vacas da mesma forma.
FLAVIO MORAES DE PAULA

JARU - RONDÔNIA - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 22/01/2013

Claro , sem chegar aos extremos do grande problema social dos últimos dias , ja que favorecemos caes , gatos, etc, em detrimento a atencao merecida por outros homens e mulheres marginalizados na sociedade,  o produtor pequeno ou grande precisa estar certo, é preciso mudar de postura, gritos, chutes, pauladas, choques, ferroadas, são atitudes antiproducentes.   Coloque o balde no lugar certo, perceba o comportamento e a posição do animal para  precaver o chute no balde,  reposicione as instalações, descarte o animal bravo dentre os mansos, e acima de tudo, traga o funcionário para entender o porque disto tudo, quanto a produção esperada e quanto a postura com o animal indefeso.   E mais , vaqueiro mal tratado por patrão seja com praticas trabalhistas opressoras ou com postura escravista de patrões tendem a nao vestir a camisa.  
JOAO REINALDO FERNANDES FALCAO

GOIÂNIA - GOIÁS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 21/01/2013

porque nao condenam os funcionarios e deixem a empresa produzir leite!


so porque o homem tem 67.000 vacas ja o querem  comer .


Depois falam que se tem de produzir leite pro mundo todo!

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